www.oinstalador.com 322NOVEMBRO 2023 Preço €11 | Periodicidade - Mensal (10 edições/ano) A REVISTA DO SETOR DAS INSTALAÇÕES EM PORTUGAL TOTAL CONTROLO, TOTAL CONFORTO Apresentamos o Chiller eComfort Advanced, a nossa mais recente inovação equipada com fluído frigorigéneo R32 e tecnologia de total modulação. Este Chiller de tecnologia de ponta estabelece um novo marco no sector de Climatização comercial e industrial, com o seu design compacto e atractivo a integrar-se facilmente em qualquer edifício. Experimente a perfeita sinergia de eficiência energética e adaptabilidade à medida que inauguramos uma nova era de tecnologia de arrefecimento/aquecimento. Chillers/Bombas de Calor Condensação a Ar eComfort Advanced 30- 210 kW CONDENSAÇÃO A AR 30- 210 kW NOVO! R32 Soluções de ar condicionado, aquecimento e tratamento de ar Visite o nosso site para descobrir mais sobre os produtos Lennox www.lennoxemea.com Siga a nossa página no LinkedIn. linkedin.com/company/lennoxhvac Modulação Total Eficiência Excepcional Adaptabilidade & Precisão
Bomba de calor monobloco LG, modelo WH20S, distinguida com o selo Escolha Acertada pela DECO PROTeste BOMBA DE CALOR AQS Monobloco
Saiba mais sobre esta solução A+ A bomba de calor ideal para o seu sistema de aquecimento central a radiadores › Produção de água quente até 80 ºC sem apoio de resistência elétrica › Solução eficiente para aquecimento central e água quente sanitária, ao produzir mais energia do que a eletricidade que consome › Sistema ideal para substituição de caldeiras existentes › Associação perfeita a radiadores existentes de alta temperatura, sem necessidade de obras para a alteração/substituição dos mesmos › Contribui para a descarbonização ao eliminar a queima de combustíveis fósseis (gás/gasóleo) e os gases de combustão associados Daikin Altherma R HT Bomba de calor de alta temperatura 80 ºC Até
6 SUMÁRIO Edição, Redação e Propriedade INDUGLOBAL, UNIPESSOAL, LDA. Avenida Defensores de Chaves, 15, 3.º F 1000-109 Lisboa (Portugal) Telefone +351 215 935 154 E-mail: geral@interempresas.net NIF PT503623768 Gerente Aleix Torné Detentora do capital da empresa Nova Àgora Grup, S.L. (100%) Diretora Alexandra Costa Equipa Editorial Alexandra Costa, Gabriela Costa, Paqui Sáez redacao_oinstalador@interempresas.net www.oinstalador.com Preço de cada exemplar 11 € (IVA incl.) Assinatura anual 110 € (IVA incl.) Registo da Editora 219962 Registo na ERC 119963 Déposito Legal 10480/96 Distribuição total +8.300 envios. Distribuição digital a +7.200 profissionais. Tiragem +1.100 cópias em papel Edição Número 322 – Novembro de 2023 Estatuto Editorial disponível em https://www.oinstalador.com/ EstatutoEditorial.asp Impressão e acabamento Gráficas Andalusí, S.L. Camino Nuevo de Peligros, s/n - Pol. Zárate 18210 Peligros - Granada (Espanha) www.graficasandalusi.com Media Partners: Membro Ativo: Os trabalhos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. É proibida a reprodução total ou parcial dos conteúdos editoriais desta revista sem a prévia autorização do editor. A redação de O Instalador adotou as regras do Novo Acordo Ortográfico. Smart home and building solutions. Global. Secure. Connected. A EFICIÊNCIA TEM CLASSE EDITORIAL 8 ATUALIDADE 8 LENNOX: a sua solução de climatização multifuncional à distância de um clique 14 GREE apresenta unidades exteriores multisplit Free Match 15 OBO Bettermann apresenta a Calha Técnica de Design GAD 16 Soluções para ventilação em câmaras frigoríficas 18 A forma mais fácil de gerir a energia consumida pelos edifícios 22 Be Air apresenta nova imagem 24 O design de sistemas HVAC necessita de uma avaliação metódica das opções 26 Panasonic apresenta as bombas de calor Aquarea L Generation Hydro Split All in One com líquido de refrigeração natural R290 30 A nova fronteira em aquecimento de água: Ariston Nuos Plus S2 32 Casa cheia nas 23.as Jornadas de Climatização 34 Reabilitação urbana e eficiência energética: transformar cidades e melhorar vidas 38 Sistemas SACE – a hora dos edifícios existentes 40 Entrevista ao ESDEC Portugal 42 “A Passive House é o caminho mais simples para atingir o bom desempenho” 48 Legionella, a qualidade do ar interior e a manutenção 50 Cobalto, um imenso azul 52 O futuro da eficiência energética passa pelos painéis fotovoltaicos 56 O outro lado das renováveis: o fim de vida e a circularidade dos painéis fotovoltaicos 60 Dimensão da descarbonização e o contributo das bombas de calor 64 TRANE de mãos dadas com a descarbonização 68 C M Y CM MY CY CMY K Bosch: bombas de calor são um trunfo na descarbonização 72 Renovação e descarbonização de imóveis: a bomba de calor como veículo de conforto e poupança energética 74 ENERH2O: uma experiência a repetir 76 A importância da comunicação para a gestão eficiente de armazenamento de energia 78 Descarbonização da indústria: essencial para a transição energética 80 Sotecnisol aposta no conceito Smart Cities 84 Segurex 2023 recebeu mais de 10 mil visitantes 85 O mecanismo de ajustamento carbónico transfronteiriço 86 Não subestimar o risco do perigo oculto [13] Solar Renovável - Parques Fotovoltaicos 88
SOLAR FOTOVOLTAICO
8 Bosch: investimento de 100 milhões de euros para aumentar produção de bombas de calor Investimento nas instalações de Aveiro, realizado até 2026, vai permitir construir novos laboratórios, novas instalações e novas linhas de produção. A Bosch Home Comfort não só acredita nas bombas de calor como equipamento importante na descarbonização, mas, também, no potencial das instalações de Aveiro. A prova é que acaba de anunciar um investimento de 100 milhões de euros (até 2026) para aumentar a produção destes equipamentos. A decisão vem no seguimento de uma convicção (comprovada): a de que as bombas de calor são um componente fundamental de edifícios neutros em carbono. O investimento anunciado permitirá, por um lado, a construção de novas instalações, mas, também, e com isso, novas linhas de produção e novos laboratórios. Segundo a empresa, e a médio prazo, está também previsto o aumento, em várias centenas, do número de trabalhadores da unidade. A aposta em Aveiro – a par de Eibelshausen, na Alemanha, e Tranas, na Suécia –totaliza, até 2030, mais de mil milhões de euros investimento. O objetivo? Expandir a rede. Sobre esta decisão Christian Fischer, vice-presidente do conselho de administração da Bosch, e responsável pelos setores de energia e tecnologia de edifícios e bens de consumo, refere que “estamos a investir agora no desenvolvimento e fabrico das nossas bombas de calor para garantir que podemos aumentar a produção ao ritmo necessário. A Bosch tem como objetivo ocupar uma posição de liderança no mercado internacional de bombas de calor. É por isso que estamos gradualmente a expandir as nossas atividades nessa área”. EDITORIAL A penúltima edição de 2023 é fértil em temas quentes. Por um lado, a descarbonização e o papel que os equipamentos AVAC, como as bombas de calor, terão nessa dura tarefa. Convém lembrar o papel que uma das estratégias bandeira da Comissão Europeia é precisamente o combate à pobreza energética dos edifícios e ao aumento da sua eficiência. Para os players do setor as bombas de calor terão um papel importante a desempenhar, dado que são um equipamento com elevada eficiência energética, podendo estar ligadas a equipamentos de produção de energia renovável. E aqui entra o outro tema quente: a reabilitação urbana. Para atingir as metas definidas pela Comissão Europeia iremos assistir a um incremento da reabilitação urbana. Para facilitar esta dura tarefa estão a surgir todo um conjunto de inovações, seja ao nível da abordagem ao problema, das técnicas utilizadas ou mesmos dos materiais. Com um único objetivo: transformar cidades e melhorar a vida dos cidadãos. A par disto, este mês abordamos a área das energias renováveis, com enfoque no fotovoltaico. Aproveitar o sol que existe em Portugal para produzir energia e ser mais sustentável. Sem esquecer que ajuda o país (e a Europa) a diminuir a sua dependência energética. Este mês O Instalador entrevistou a ESDEC, uma empresa que fisicamente só está no mercado nacional desde 2020, mas, desde essa altura já cresceu quase 700%. A aposta, definida numa estratégia a três anos, passa por investir nos canais de distribuição, apoiar a rede e formar as equipas. Para o próximo ano a ESDEC já anunciou o lançamento de uma nova estrutura para coberturas planas para melhorar o FlatFix Fusion. Por fim, mas não menos importante, na edição de Novembro, O Instalador apresenta reportagens de eventos importantes que decorreram em Portugal. É o caso do Segurex, do Portugal Smart Cities Summit, do ENOH2O e das 23.ªs Jornadas de Climatização. Descarbonização e reabilitação: dois temas quentes que continuarão a fazer furor em 2024
KNOW HOW INSTALLED
10 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.OINSTALADOR.COM • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER EcoBuilding Design: soluções únicas na construção sustentável Realiza-se de 22 a 24 de fevereiro de 2024 em São Miguel, Ponta Delgada, nos Açores, o primeiro grande evento sobre materiais e produtos sustentáveis para a indústria da construção, o Eco Building Fest. Diferentes públicos, o mesmo percurso Visitantes profissionais, arquitetos, construtores, entidades públicas e privadas, universidades, empresas especializadas e clientes finais, todos unidos pelo mesmo interesse: o da construção sustentável. Este evento pioneiro tem como objetivo estreitar laços entre mercados e pessoas, unindo-os em prol de um objetivo comum: arquitetura e construção sustentável. Vai inspirar, educar, informar e documentar, promovendo as melhores e mais sustentáveis soluções de construção sustentável, num cenário verdadeiramente natural - as deslumbrantes paisagens dos Açores. A organização pretende ser uma referência para todos os envolvidos nesse mercado global que partilha a paixão pela sustentabilidade. Um abrigo 100% sustentável: Eco-Banga-Loo Para além dos materiais e soluções construtivas utilizadas neste protótipo, pretende-se mostrar a diversidade de materiais que poderá incorporar, mas tendo sempre subjacente a prática de um estilo de vida sustentável, como o uso de produtos orgânicos, o recurso à compostagem, a redução dos consumos excessivos e a consciencialização do impacto das ações individuais no meio ambiente. Pedro Gouveia nomeado novo diretor nacional de vendas da Lennox Portugal O executivo irá supervisionar o desenvolvimento de vendas, bem como o atendimento ao cliente e a assistência técnica em Portugal. A Lennox Portugal acaba de anunciar um novo diretor nacional de vendas. Pedro Gouveia iniciou a sua carreira na Lennox EMEA há 6 anos, onde assumiu várias responsabilidades, entre as quais o desenvolvimento da estratégia VRF na Europa Ocidental, a coordenação dos materiais de marketing, como o software CRM/CPQ, e a formação de novos colaboradores. Como explica a empresa, o novo diretor era diretor de Grandes Contas na Lennox EMEA desde 2021, onde geria contas europeias como Amazon, Auchan, Tesco, Schwarz, Aldi, entre outras. Pedro Gouveia tem experiência no design e na gestão de projetos de AVAC em centrais de energia renovável graças a regulamentos e projetos internacionais e multiculturais (Portugal, Brasil, Moçambique, Ucrânia, Rússia, Cazaquistão, Angola, Reino Unido), tendo sido também membro da direção de associações locais dedicadas à engenharia, como a EFRIARC. Sobre esta nomeação Ricardo Freitas, vice-presidente e diretor-geral da Lennox EMEA, afirma estar ansioso por dar continuidade à excelente cooperação com Pedro Gouveia no seu novo cargo. “As competências do Pedro em termos de consultoria e gestão de projetos, as suas excecionais capacidades de liderança e a sua experiência tornam-no o candidato ideal para liderar a equipa da Lennox Portugal. Estou confiante de que será bem-sucedido no seu novo cargo e garantirá uma cooperação mais estreita das nossas operações de vendas de modo a prestarmos um melhor serviço aos nossos clientes e cumprirmos os nossos objetivos de crescimento na região EMEA”. Pedro Gouveia sucede a José Faya Marinho, que irá aposentar-se após trinta e cinco anos na Lennox Portugal.
¡Novidade! Grupo hidropressor monofásico instalado em armário metálico, com duas bombas de funcionamento silencioso, 2 variadores de velocidade geridos por um único painel de controlo com ecrã visível do exterior e todos os componentes em aço inox. Concebido para ser montado na parede, seja encastrado ou à superfície, o CABINET BOOSTER com 60 cm de largura por 1,2 m de altura e apenas 20 cm de profundidade, é um sistema muito mais compacto do que os hidropressores comuns e particularmente adequado para os exíguos espaços de instalação em edifícios existentes. CABINET BOOSTER Soluções EBARA para Hidropressores Compactos
12 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.OINSTALADOR.COM • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Ciclo de webinars Essência do Ambiente promove reflexão sobre sustentabilidade Com o propósito de contribuir para trazer a debate e reflexão diversos temas da sustentabilidade que possam ter impacto direto na vida das empresas e das instituições, a Essência do Ambiente lançou um ciclo de webinars técnicos que contará com a participação de especialistas do setor. Impacto ambiental nas candidaturas a fundos comunitários, construção sustentável, economia circular nas empresas e eventos verdes são as temáticas propostas para o último trimestre de 2023. Os webinars são de participação gratuita, mas de inscrição obrigatória e arrancaram a 17 de outubro. O primeiro webinar realizou-se sob o tema 'O impacto ambiental das entidades como fator decisivo nas candidaturas a fundos comunitários', Vera Guedes, CEO da Guedes Corrente, promoveu uma reflexão sobre os desafios que nos esperam no novo quadro comunitário (Portugal 2030), uma vez que perante o atual contexto de oportunidades de financiamento comunitário, a problemática da sustentabilidade ambiental é fundamental para o sucesso de uma candidatura. A 14 de novembro, João Pedro Cruz, vice presidente do município de Mangualde, aborda a temática “Construção sustentável: os desafios das cidades”, partilhando as boas práticas, na área do urbanismo e construção, implementadas pelo município. No dia 28 de novembro, José Bartiloti Matos e João Moreira, fundadores da SBB Consulting, partilham a sua visão sobre o tema “Economia circular nas empresas”. No último mês do ano, a 12 de dezembro, Olga Cruz, diretora da eventos essenciais, partilha a sua experiência e conhecimento sobre “Como desenhar um evento sustentável?". As sessões têm a duração de cerca de 30 minutos e acontecem sempre a partir das 18 horas. O link de participação será enviado no dia do respetivo webinar a todos os inscritos. Este ciclo de webinars é mais um projeto no âmbito da responsabilidade social e ambiental do Departamento de Comunicação e Educação Ambiental da Essência - Comunicação Completa - Essência do Ambiente que pretende sensibilizar e alertar para os problemas do ambiente e da sustentabilidade, utilizando as ferramentas de comunicação como um aliado no processo de sensibilização e educação ambiental. A Geoterme na Climatización y Refrigeración A única feira ibérica dedicada ao setor decorre entre 14 e 17 de novembro, em Madrid. Pela primeira vez a Geoterme estará presente na Climatización y Refrigeración como expositor. A empresa estará integrada num stand com a Delta Controls, que também “levará” o seu parceiro espanhol. Como refere António Vieira, diretor-geral da Geoterme, em entrevista à revista O Instalador, a última feira – na península ibérica – ocorreu antes da pandemia e a empresa decidiu lançar o desafio à Delta Controls. Desafio aceite e as três empresas vão apresentar, em Madrid, as suas soluções. “Na feira vamos apresentar algumas soluções próprias, da Geoterme, desenvolvidas para o mercado nacional, assim como novidades, desde controladores, a equipamentos de campo como os sensores, e ainda a supervisão, que é a interface entre os utilizadores e o sistema”, revela António Vieira, que acrescenta que nas três áreas – supervisão, controladores e equipamento de campo - a Delta Controls tem novidades muito relevantes. Um exemplo? Um sensor que mede as inúmeras variáveis e permite estar em espaços livres de fios. Já nos controladores, “há gamas completamente redesenhadas”, além de que “todos os controladores passam a ter a possibilidade de serem integrados em sistemas IoT e programações mais avançadas, no sentido de integrações com sistemas como o Google ou como a Apple, ou seja, mais viradas para sair da típica programação do edifício”. Já no que concerne à supervisão o foco estará, revela António Vieira, na gestão da energia, nomeadamente no que concerne à monitorização e gestão da energia, “que está sempre presente nos softwares de gestão técnica”.
14 PÁGINA DA NET Com mais de 60 anos de experiência na Europa, Médio Oriente e África, a Lennox EMEA tem vindo a fornecer soluções de AVAC e Refrigeração para várias aplicações através das três marcas: Lennox, Friga-Bohn e HK Refrigeration. Conheça a sua gama em https:// www.lennoxemea.com/pt/. www.lennoxemea.com/pt/ O website da LENNOX EMEA é uma excelente ferramenta para ficar a conhecer as soluções disponibilizadas pela empresa. Seja de AVAC Comercial e Industrial, Soluções de Refrigeração Comercial ou Soluções Especializadas de Refrigeração Industrial e para Comércio. É igualmente uma boa fonte para ficar a par dos regulamentos e certificações existentes afetos ao setor. A LENNOX EMEA (Europe, MiddleEast, Africa), é um fornecedor líder de soluções de refrigeração, aquecimento, ar condicionado e tratamento de ar. Estamos empenhados em ajudar os nossos clientes nos seus projetos, fornecendo soluções responsáveis, seguras e sustentáveis. A LENNOX EMEA garante que todos os colaboradores evoluem e contribuem para o sucesso dos projetos dos seus clientes. A reputação aumenta todos os dias, enquanto proporciona o máximo de conforto e eficiência através de soluções de ar condicionado e de refrigeração. A sua reputação, como líder de mercado, baseia-se em princípios simples que guiam as suas ações: capacidade de escutar os seus clientes, conhecimento dos respetivos negócios e compreensão das suas necessidades. A dedicação e conhecimentos de todos os colaboradores da Lennox EMEA são essenciais para a confiança que os seus clientes depositam neles diariamente e para garantir a continuidade do seu relacionamento. Mais do que nunca, a LENNOX EMEA está empenhada em dar resposta aos desafios do futuro, ao seu lado. n
15 AVAC OBO Bettermann apresenta a Calha Técnica de Design GAD Empresa afirma que esta é uma solução estética e funcional para a passagem de cabos e instalação de equipamentos. A OBO Bettermann Portugal anunciou ter colocado no mercado aquilo que designa de “solução inovadora para a passagem de cabos e instalação de equipamentos em ambientes sofisticados”. E acrescenta que a calha combina estética e funcionalidade, sendo ideal para espaços comerciais e públicos com elevadas exigências de design e intenso tráfego de pessoas. “A calha técnica GAD carateriza-se pelo seu tamanho reduzido e pela sua frente sólida em alumínio anodizado que lhe confere uma maior robustez e resistência a riscos, garantindo o caráter metálico do alumínio e, em simultâneo, uma proteção fiável contra a corrosão”, aponta a OBO Bettermann Portugal. A calha é discreta, elegante e possui uma tampa articulável que permite esconder fichas, fontes de alimentação ou ligações de dados e de rede, características que possibilitam a adaptação ao espaço em causa. A tampa está disponível no formato reto, convexo ou curvo, proporcionando uma maior flexibilidade de montagem e ajuste às respetivas condições de instalação. A OBO Bettermann Portugal refere ainda que a calha técnica pode ser incorporada no ambiente de uma forma subtil ou destacada, através de uma barra luminosa de LED, que será aplicada na sua base e que irá iluminar discretamente as paredes e/ou superfícies por baixo da calha. A empresa considera que as caraterísticas da calha tornam-na especialmente adequada para arquitetos e projetistas elétricos para planeamento elétrico em edifícios com interiores reduzidos e sofisticados, podendo ser considerada tanto em fase de projeto como em remodelações de construções já existentes. Sistema de calhas compacto: O design compacto do sistema de calhas GAD deve-se, entre outros detalhes, à sua abertura de encaixe de 45mm para instalação direta de equipamentos de comutação e encaixe. Agora, cabos e fios são agrupados no local desejado e direcionados para fora da calha técnica através de um adaptador. Pode obter mais informação sobre a calha técnica de design GAD no website da OBO Bettermann Portugal. n
16 AVAC GREE apresenta unidades exteriores multisplit Free Match Equipamentos são ideais para edifícios residenciais e escritórios, permitindo até 208 combinações distintas com splits de parede, cassete, conduta, consola e pavimento/teto. Para responder às necessidades dos setores residencial e empresarial – que necessitam de sistemas de climatização capazes de se ajustar às especificidades únicas de cada projeto – a GREE apresenta uma gama de unidades exteriores multisplit Free Match, que disponibiliza múltiplas combinações de unidades interiores. As suas principais características são: • A gama Free Match permite a instalação de até cinco unidades interiores, o que se traduz em 208 combinações possíveis com splits de parede, cassete, conduta, consola e pavimento/teto. • O sistema multisplit da Gree é capaz de funcionar mesmo em condições climáticas extremas, de -15°C a +43°C em arrefecimento e de -22°C a +24°C em aquecimento. • O Free Match oferece uma elevada eficiência energética, com SEER até 7,8 e SCOP até 4,3. • A tecnologia de variação de velocidade da onda senoidal da Gree 180º proporciona um baixo nível sonoro e um controlo mais preciso. • A série multisplit da Gree incorpora Wi-Fi como padrão no controlo remoto com fios e cada unidade interior possui o seu próprio controlo remoto, para que se possa personalizar a temperatura de uma divisão de forma independente. • O intervalo de tensão da gama Free Match vai de 198 V a 264 V, permitindo o funcionamento em redes flutuantes e protegendo os componentes dos cartões eletrónicos. Como explica a empresa, a gama multisplit Free Match permite a instalação de até cinco unidades interiores, com splits de parede, cassete, conduta, consola e pavimento/teto com três opções de sistemas de parede. As unidades interiores monosplit da Gree podem ser aplicadas com as unidades exteriores Free Match. Tudo isto se traduz em 208 combinações distintas, adaptadas às diferentes necessidades de aplicação. Além disso, a gama Free Match oferece um amplo intervalo de funcionamento,
17 podendo funcionar mesmo em condições climáticas extremas - de -15°C a +43°C em arrefecimento e de -22°C a +24°C em aquecimento. Para maior conforto dos utilizadores, os equipamentos irão manter sempre a temperatura com uma margem de +/- 0,5°C, devido à utilização da tecnologia G10 Inverter. Poupança de energia e conforto O motor Inverter possui um gás refrigerante ecológico R32 que melhora a eficiência, fiabilidade, proteção e controlo dos equipamentos. Já as funções como o degelo inteligente melhoram o desempenho do sistema. O sistema multisplit assegura um maior conforto e fiabilidade devido à tecnologia de variação de velocidade da onda senoidal da Gree 180º, que reduz o stress do compressor e funciona com uma frequência mais ampla, tornando o nível de ruído mais baixo e proporcionando um controlo mais preciso. O multisplit contém um modo automático que permite que o equipamento funcione em modo frio ou calor, dependendo da temperatura exterior e da respetiva divisão. Personalização da temperatura O Free Match incorpora Wi-Fi como padrão no controlo remoto com fios e um controlo de parede que pode opcionalmente ser adicionado, tornando o manuseamento e funcionamento do equipamento mais confortável. Desta forma, cada unidade interior possui o seu próprio controlo remoto para que o utilizador possa personalizar a temperatura de cada divisão, sem afetar as restantes. O modo Autorestart permite que, após uma falha de energia, o sistema se reinicie automaticamente para a última configuração realizada. Por último, o sistema multisplit da Gree pode funcionar com segurança num amplo intervalo de tensão (198 V a 264 V), reduzindo o risco de flutuações de tensão que podem danificar as placas. Todas as unidades disponibilizam bloqueio de funções para uma maior proteção. n Gama permite 208 combinações distintas, adaptadas às diferentes necessidades de aplicação EXIJA EFICIÊNCIA, MAS MANTENHA O FOCO NO CONFORTO! GESTÃO DE ENERGIA EQUIPAMENTOS CENTRAIS TÉRMICAS CLIMATIZAÇÃO RADIANTE ENERGIAS RENOVÁVEIS giacomini.pt • climatizacaoradiante.pt
18 AVAC Soluções para ventilação em câmaras frigoríficas A Ziehl-abegg explica que tipos de modelos existem no mercado e dá dicas sobre quais escolher, consoante as necessidades. Ziehl-abegg UMA SOLUÇÃO PARA TODAS AS SITUAÇÕES? É natural que se procure a conveniência de querer utilizar uma solução única para todas ou a maioria das situações. A aplicação de uma solução única de forma modular tem vindo a ganhar adeptos, especialmente pela otimização de custos e processos que oferece. A possibilidade e facilidade em incrementar potência frigorífica usando o princípio modular tem pressionado os fabricantes de equipamentos de refrigeração; torna mais simples a execução dos desenhos de produção, a edição de catálogos e mesmo a compreensão e favorece uma decisão mais rápida por parte do cliente.
19 AVAC No entanto, para os fabricantes dos ventiladores esta realidade nem sempre vem ao encontro da ampla gama de soluções e produtos que se tentam desenvolver. As diferentes gamas de potências dos motores com diferentes capacidades, materiais das hélices e construção mecânica das carcaças dos mesmos, acrescentam uma complexidade que naturalmente não é bem-vinda na conceção de um produto ou gama do tipo modular. Quando olhamos para a gama completa do que pode oferecer um fabricante de ventiladores, também podemos perceber que muitos produtos já estão no mercado há vários anos, décadas até. E a aplicação de soluções ou materiais recentes nem sempre é possível ou mesmo viável de realizar em modelos de conceção já com final de ciclo no horizonte. A classificação de câmaras frigoríficas pode ser de acordo com a sua tipologia de utilização do ponto de vista do operador e também em função das temperaturas de operação: • do tipo armário (reach in type): em que o operador não entra no espaço sob temperatura controlada; • do tipo câmara ( walk in type): em que o operador entra no espaço sob temperatura controlada. Já em função da gama de temperaturas a que estas câmaras frigoríficas operam, podemos considerar quatro tipos de câmaras frigoríficas: 1. A câmara de conservação ou câmara de temperatura positiva é concebida para a conservação de produtos entre 0°C e 10°C. A sua utilização principal é de conservação de alimentos frescos, bebidas ou medicamentos, geralmente bens perecíveis ou sensíveis a mudanças de temperatura. Um correto isolamento e escolha de materiais são importantes para evitar o aparecimento de fungos indesejados. Ao acrescentar a capacidade de desumidificação pode também ser considerado um secador, especialmente nas indústrias do queijo e enchidos. 2. A câmara de congelação ou câmara de temperatura negativa é concebida para manter os produtos congelados entre 0°C e -28°C. Têm habitualmente maior isolamento e aberturas controladas. Os alimentos congelados, medicamentos ou material orgânico são mantidos a uma determinada temperatura com uma pequena tolerância. Dependendo da sua dimensão, fenómenos de estratificação devem ser evitados, normalmente com ventilação e sensores de temperatura estrategicamente posicionados. 3. A câmara de congelação profunda ou ultracongelação pode ser concebida para congelar o produto de maneira individual a temperaturas que atingem de -30°C a -70°C, e onde normalmente o produto é movido ao longo da câmara e do processo de congelação por meio de sistemas de deslocamento automatizado. A utilização principal é da indústria alimentar para a congelação de peixe, carne ou padaria e pastelaria. 4. O abatedor de temperatura tem como objetivo a rápida redução da temperatura do produto, desse modo reduzindo o risco de contaminação e assim obterobtendo vação mais prolongado, sem perda de propriedades. Este tipo de câmara frigorífica tem como aplicação principal a preparação de alimentos em cozinhas industriais. COMO EVITAR A ESTRATIFICAÇÃO? Numa câmara frigorífica onde se pretende conservar bens perecíveis a uma temperatura de conservação ou mesmo de congelação um dos principais fatores a controlar é a estratificação do ar ou da temperatura do ar. O controlo do volume no qual se podem armazenar os bens é essencial para garantir o mínimo de perdas e a maximização de volume útil na câmara. Um dos fatores com maior Figura 1: Modelo FB, em fim de ciclo à esquerda; Modelo FN com motor EC055 e carcaça circular, à esquerda. Figura 2 – Câmara de conservação de queijos.
20 AVAC influência no controlo da estratificação é a eficácia da ventilação. A correta seleção dos ventiladores de acordo com o volume do espaço e a distância dos evaporadores ao lado oposto é um fator crítico para evitar perdas de volume útil ou mesmo dos próprios bens. Os ventiladores axiais tradicionalmente utilizados nos evaporadores são capazes de mover grandes caudais de ar e conseguem induzir de forma eficaz o ar ambiente, desde que sejam selecionados com suficiente pressão estática e velocidade de rotação. Se forem capazes de provocar esta indução do ar ambiente e promover a mistura do ar insuflado com o ar ambiente e logo reduzir a sua velocidade e, por conseguinte, o seu consumo, será possível ter uma solução eficaz e eficiente, reduzindo custos de operação. PARA CADA NECESSIDADE, A ESCOLHA ACERTADA INCREMENTA A EFICIÊNCIA Em boa parte resultante da legislação, nomeadamente as diretivas europeias relativas ao EcoDesign, as tendências de desenvolvimento dos ventiladores axiais têm-se uniformizado. Em breve entrará em vigor a nova ErP para ventiladores e com a sua ação será praticamente consensual que o ventilador axial incluirá carcaça ou embocadura. A Ziehl-Abegg já lançou o ZAplus há cerca de dez anos tendo esta circunstância em conta. Recentemente lançou a evolução desde conceito, com o ZAplus NEXT Generation. Vejamos como tem sido esta história e como se aplica às câmaras frigoríficas. Estes modelos “clássicos” são utilizados há décadas e enquanto que, inicialmente com o FB praticamente apenas se utilizavam com a respetiva grelha de suporte e proteção montada no chassis do evaporador, fomos passando a ver o modelo FC e FN tanto com grelha de suporte e proteção como com a sua carcaça com placa quadrada. Montar um ventilador com carcaça só por si já aumenta bastante o alcance do ar e também em cerca de +10% o débito de caudal de ar do ventilador quando comparado com a versão apenas com grelha. Também é comum ver em câmaras de maiores dimensões um acessório que aumenta bastante o alcance do jato de ar, as lâminas-guia (guide vanes). As lâmina-guia fixam-se na grelha de proteção e com a sua forma e direção ajudam a projetar o ar a maior distância e velocidade na direção axial. Foi já em 2012 que a Ziehl-Abegg lançou o seu ZAplus, apresentando-o como um sistema de ventilador, com carcaça e lâminas guia já integradas. Este sistema permite ter uma solução de alta eficiência e já com um excelente alcance do jato de ar, sem mais acessórios. Figura 3: Exemplo simplificado – Estratificação. Figura 4 – Peixe fresco e câmara frigorífica. Figura 5 - Modelos “clássicos” Ziehl-Abegg: FB à esquerda; FC ao meio e FN à direita. Figura 6 – Modelo FN com grelha de suporte e carcaça com placa quadrada.
21 AVAC Atualmente, já em 2023 a Ziehl-Abegg lança a nova geração do ZAplus, o ZAplus NEXT Generation, em que o sistema de ventilador inclui a carcaça, as lâminas guia e ainda um duplo difusor. Este sistema é capaz de entregar grandes caudais de ar com baixo consumo e um nível sonoro particularmente reduzido. n Figura 6 – Lâminas guia e Lâminas guia instaladas em ventilador axial. Figura 7 – Ventilador ZAplus e Grelha com lâminas de alcance extra. Figura 8 – Zaplus NEXT Generation com motor ECblue. Para atingir ainda maiores distâncias, tem ainda a possibilidade de acrescentar uma grelha com lâminas extra para um alcance do jato de ar especialmente longo. A MARCA A USAR PARA ESTRUTURAS DE FOTOVOLTAICO Country Manager Iberia | Tiago Antunes | M 00351 964 104 113 Sales Manager Portugal | Jorge Sardinha | 00351 966 292 464 TELHADOS PLANOS FlatFix Fusion TELHADOS INCLINADOS ClickFit EVO para Coberturas em Telha ClickFit EVO para Telhados Metálicos ClickFit EVO Para Telhados Ondulados ClickFit EVO Telhado Metálico de Emenda Vertical ClickFit EVO Para Telhados em EPDM e Betuminosos ClickFit EVO Para Telhas Árabes ClickFit EVO Para Telhado de Ardósia
22 AVAC A forma mais fácil de gerir a energia consumida pelos edifícios Neste momento, a gestão dos sistemas energéticos é mais complexa do que nunca. Os edifícios comerciais, industriais e terciários têm de cumprir regulamentos energéticos cada vez mais rigorosos, enquanto trabalham para atingir os seus objetivos de sustentabilidade. Eduard Mirabet, Product manager software Schneider Electric Os edifícios são responsáveis por 43% das emissões globais de CO2. No entanto, apesar de sabermos isto, cerca de 90% dos dispositivos elétricos não estão ligados a software nem são monitorizados em tempo real, o que significa que a maioria das empresas não tem visibilidade sobre o seu consumo de energia. Este défice é um problema, especialmente num mundo centrado na eficiência e na sustentabilidade. A digitalização da energia torna-se, assim, uma ferramenta fundamental para ultrapassar
23 AVAC esta limitação e tentar reduzir o peso da contribuição dos edifícios para o cômputo geral das emissões. Neste contexto, a Schneider Electric deu um passo em frente em termos de progresso, apresentando o EcoStruxure Energy Hub, uma solução de Softwareas-a-Service (SaaS) preparada para a IoT, escalável e autogerida. Uma das caraterísticas mais destacadas desta solução é a sua capacidade de simplificar a gestão da energia, assegurando simultaneamente a conformidade com as normas e regulamentações atuais. Permite uma economia potencial de energia de até 30%, dando resposta a quem procura reduzir tanto os custos operacionais como a pegada ambiental. Outro dos seus pontos de diferenciação é o facto de oferecer às empresas a capacidade de ligar os seus dispositivos, começar a recolher dados e visualizar a informação em poucos minutos, a partir de uma única aplicação web. Esta caraterística proporciona uma visibilidade sem precedentes sobre o consumo de energia, o que é essencial para uma gestão eficaz. EFICIÊNCIA, SEGURANÇA E CUMPRIMENTO DAS NORMAS A solução da Schneider Electric oferece eficiência excecional, desde o momento da instalação até à utilização continuada. A configuração gráfica facilita a adaptação a ambientes diversos, e os painéis de controlo e relatórios são gerados automaticamente, o que acelera o processo e permite tirar o máximo partido da solução. Uma das principais caraterísticas do EcoStruxure Energy Hub é a simplicidade da sua implementação e utilização. Sendo uma aplicação baseada na web, não é necessário instalar qualquer software adicional e as atualizações são implementadas automaticamente, sem necessidade de interromper o sistema. Para além disso, a solução foi concebida tendo em conta a cibersegurança de ponta a ponta. ANÁLISE E MONITORIZAÇÃO DETALHADAS O EcoStruxure Energy Hub não se limita a oferecer uma visão geral do consumo de energia. Faculta análises detalhadas e funcionalidades de benchmarking para identificar fatores que contribuem para o consumo de energia, bem como para implementar medidas de poupança. É possível visualizar o estado dos dispositivos em tempo real para cada ativo, incluindo medições de tensão, corrente, procura e energia. Também é possível visualizar um histórico de tendências para um intervalo de tempo selecionado. Os dados de energia são armazenados durante 36 meses ou mais, proporcionando uma visão a longo prazo do desempenho energético. Para além disso, é possível categorizar os dados de consumo de energia por tipos de carga, como aquecimento, ventilação, iluminação ou outros, permitindo às organizações identificar onde devem focar os seus esforços de poupança. O EcoStruxure Energy Hub alerta imediatamente para anomalias no sistema elétrico e monitoriza facilmente e em tempo real o estado dos equipamentos elétricos. Ao recolher esta informação, pode enviar alertas imediatos por e-mail ou através da aplicação móvel. A digitalização da energia é fundamental para criar os edifícios do futuro, proporcionando a visibilidade necessária para reduzir a utilização global de energia e demonstrar o cumprimento dos objetivos de sustentabilidade. Assim, o EcoStruxure Energy Hub da Schneider Electric representa uma mudança de paradigma na gestão dos sistemas energéticos. Oferecendo simplicidade, eficiência, segurança e conformidade, esta solução abre caminho para um futuro em que os edifícios comerciais e industriais são mais sustentáveis e eficientes. n
24 AVAC Be Air apresenta nova imagem A Be Air, uma das empresas líderes na área das energias renováveis, faz uma renovação total da sua marca. Depois de vários anos de atividade, a equipa da Be Air sentiu que chegou o momento de renovar a sua marca, modernizando a sua imagem, de forma a acompanhar o crescimento dos últimos anos. Alinhando pelo lema: Inspiring Future, a nova identidade visual da Be Air reflete a aposta cada vez maior nas soluções sustentáveis: assumindo a cor verde que representa a natureza, e um novo símbolo que personifica as energias alternativas. A mudança acontece como uma evolução natural da empresa face ao mercado, refletindo uma fase de maior maturidade e crescimento, com a definição de quatro grandes áreas de negócio: Fotovoltaico, Climatização, Tratamento de Ar e Tratamento de Água. Estabelecendo-se como um dos maiores distribuidores no mercado das soluções renováveis, não apenas em toda a região do Algarve, mas também a nível nacional, a Be Air conta já, para além da sua sede em Loulé, com uma loja em pleno funcionamento na margem Sul de Lisboa, e representantes comerciais em todo o país e Ilhas. O profissionalismo, seriedade, competência, e a aposta constante na procura das soluções mais inovadoras, bem como no apoio aos instaladores através de uma equipa de profissionais especializados, e do desenvolvimento de ferramentas próprias que permitem o estudo, dimensionamento e análise de cada projeto, garantem as melhores soluções e acompanhamento tanto de instaladores, como de distribuidores. A Be Air tem vindo a ser distinguida com os prémios PME Líder e PME Excelência desde 2021, e aderiu ao Compromisso Pagamento Pontual em 2020. n
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26 AVAC O design de sistemas HVAC necessita de uma avaliação metódica das opções Os engenheiros devem avaliar a segurança, custos e eficiência de VRF contra hidrónica. Kyle DelPiano * Com aquecimento e arrefecimento entre os maiores custos em edifícios comerciais, a seleção do sistema HVAC é um componente importante tanto em projetos novos como em projetos de modernização, para manter os custos controlados e alcançar os objetivos em eficiência de energia. Os sistemas hidrónicos oferecem um aquecimento e arrefecimento à base de água, um meio sustentável, acessível e com provas dadas. O aumento dos custos de energia e um movimento na direção da sustentabilidade estão a impelir mudanças * Kyle DelPiano é o diretor de desenvolvimento de negócio – mercado de serviços para edifícios comerciais para a Xylem. Tem uma licenciatura de ciências em engenharia de polímeros e fibras pela Universidade de Auburn. Tem quase dez anos de experiência no setor HVAC numa variedade de papéis de vendas, formação e marketing. Além disso, é um membro ativo das associaçãos HIA-C e ASHRAE, para além de ser certificado pela LEED AP.
27 AVAC no mercado comercial HVAC. Enquanto os engenheiros de projeto, proprietários de edifícios e empreiteiros mecânicos se concentrarem no aumento do conforto e manutenção da qualidade do ar, ao mesmo tempo que reduzem o consumo geral de energia, a tecnologia e componentes dos sistemas HVAC estarão a ser constantemente reavaliados. Com o aquecimento e arrefecimento entre os maiores custos para a maioria dos edifícios, os proprietários estão decididos a encontrar novas abordagens eficazes para os novos edifícios e a melhorar o desempenho das unidades existentes. E à medida que o setor continua a mudança para práticas de construção sustentáveis que maximizam o desempenho do edifício, ao mesmo tempo que minimizam o impacto ambiental, o tipo de sistema HVAC será um fator importante no alcance dos objetivos de eficiência de energia. Fatores adicionais como segurança e código de conformidade, custos relacionados com a operacionalidade e o ciclo de vida encontram-se entre os que também devem ser tidos em consideração na avaliação de sistemas HVAC. Dois métodos de aquecimento e arrefecimento frequentemente comparados em termos de consumo energético e desempenho do sistema são os sistemas hidrónicos e os sistemas de caudais de refrigeração variáveis. Os sistemas hidrónicos enquanto tecnologia de conforto no lar têm sido utilizados sob alguma forma há séculos. Os sistemas hidrónicos atuais oferecem aquecimento e arrefecimento à base de água através de tubagens, condutas e outros componentes como bombas, variadores, controlos, permutadores de calor e válvulas. Os sistemas VRF utilizam refrigerante como meio principal de aquecimento/ arrefecimento, constituídos por uma unidade principal de compressor ligada através de linhas de refrigeração a múltiplas unidades de cassete interiores que podem ser controladas individualmente. Foram desenvolvidos nos anos de 1980 na Europa e na Ásia e apresentados nos Estados Unidos há cerca de uma década. Embora cada uma tenha o seu lugar em sistemas HVAC em edifícios comerciais, os engenheiros de especificação devem ser diligentes na revisão dos parâmetros de projeto e nos códigos de segurança aplicáveis dos padrões ASHRAE 15 e 34, para garantir que estão a fazer escolhas adequadas. Uma análise atenta de áreas-chave de diferenciação entre hidrónica e VRH também pode ajudar os designers do sistema durante esse processo. Os sistemas hidrónicos têm muitas vantagens sobre os sistemas VRF, incluindo custos iniciais, longevidade, segurança e operacionalidade. CAPACIDADE DO SISTEMA Quando se especifica um sistema, é importante considerar não apenas a dimensão do edifício, como também a dimensão do próprio sistema HVAC. Os sistemas hidrónicos são mais adequados para lidar com edifícios, necessitando de 50 a 100 toneladas ou mais de capacidade para arrefecimento. Os sistemas hidrónicos também têm a capacidade de bombear água eficientemente ao longo de grandes distâncias, como um campus universitário ou um arranha- -céus de escritórios. Por outro lado, a eficiência do sistema em VRF desce com base no comprimento da tubagem de refrigeração. Os Padrões ASHRAE 15 e 34 definem os limites de concentração de refrigeração específicos com base em libras de refrigeração por milhares de pés cúbicos de volume interior para além da sua toxicidade aguda esperada. Normalmente, a carga refrigerante num sistema VRF é de quatro a seis libras de refrigeração por tonelada de arrefecimento. Para aderir às exigências ASHRAE 15, o sistema VRF pode necessitar de ser decomposto em circuitos de refrigeração mais pequenos, comprometendo assim os benefícios de cargas desviadas. Os sistemas VRF limitam-se, normalmente, a edifícios com menos de dez pisos, devido ao comprimento do percurso da canalização estar limitado e adequadamente dividido em zonas, de modo a transportar refrigerantes e óleos pelo edifício de acordo com as especificações do fabricante. Longas distâncias de canalização podem colocar em perigo o desempenho da unidade, variando desde a acumulação de óleo ou refrigerante na canalização a eficiências reduzidas. Devem ser tomadas medidas para garantir que a canalização da refrigeração não é instalada em corredores ou no piso plano de um grande espaço aberto de escritórios, dado que ambos são considerados meios de evacuação pelos padrões estabelecidos por ASHRAE e pela International Association of Plumbing and Mechanical Officials (IAPMO). Mesmo com sistemas de supressão de incêndio e de aspersores montados no teto, estas zonas continuam a ser consideradas meios de evacuação. REFRIGERANTES EM QUESTÃO Embora seja possível a ocorrência de fugas em ambos os sistemas, hidrónico e VRF, uma fuga num sistema VRF pode ser fatal. As fugas de refrigeração VRF não podem ser detetadas por visão nem por cheiro, o que as torna difíceis de encontrar e reparar. Em espaços com uma ventilação mínima, grandes concentrações de gás refrigerante no ar podem colocar as pessoas em risco de asfixia. Os sistemas hidrónicos com unidades de arrefecimento também necessitam de refrigerante para funcionarem, mas o sistema médio utiliza menos 66 a 75 por cento de refrigerante do que um
28 AVAC sistema VRF com a mesma dimensão, segundo a Hydronics Industry Alliance. Os sistemas hidrónicos não estão isentos dos códigos ASHRAE e IAPMO que regem o HVAC e setores da canalização, contudo, o refrigerante num sistema hidrónico é normalmente contido no interior de uma casa de máquinas, a qual, pelo código, tem de ser adequadamente ventilada para lidar com uma fuga potencial. Além da pequena quantidade de refrigerante associada a unidades de arrefecimento num sistema hidrónico, a água que corre através do sistema e nas suas tubagens não representa um risco para a segurança ou para o ambiente ao longo da vida do sistema. O mesmo não pode ser dito para os refrigerantes VRF. A Agência de Proteção do Ambiente emitiu importantes alterações às regras da Secção 608 da Clean Air Act, que rege o tratamento, utilização e venda de refrigerantes. A mais notável é o regulamento que proíbe a utilização de hidrofluorcarbonetos como o R-410A em novos refrigeradores (refrigerados a ar, refrigerados a água, deslocação, torção e centrífugo), unidades de telhado e sistemas VRF a partir de 2024. Sob as regras atualizadas, a EPA expandiu o programa de gestão de refrigerantes, ampliando o regulamento para substitutos sem escoamento de ozono como hidrofluorcarbonetos. Esta ação reduz a taxa de fuga permitida para refrigeração de conforto e eletrodomésticos de refrigeração. Também integra as melhores práticas do setor, como a verificação de reparações e a realização de inspeções de fugas anuais para sistemas que perderam uma pequena quantidade da sua carga de refrigeração. PROTOCOLOS DE ASSISTÊNCIA Sistemas VRF patenteados necessitam de técnicos especializados para instalação e manutenção - os quais podem fazer subir os custos -, enquanto que sistemas de água hidrónicos concebidos com componentes universais podem ser instalados e alvo de manutenção por parte de qualquer técnico de manutenção HVAC. Os componentes num sistema hidrónico são produzidos em fábrica e testados, reduzindo a taxa de avaria após instalação. Uma vez que a tubagem VRF necessita de brasagem e de soldadura, a qualidade da instalação depende do nível de perícia do instalador. Os instaladores também devem ser certificados para trabalhar com refrigerantes sob pressões extremamente elevadas e ter conhecimento sobre deteção de fugas e requisitos de ventilação pela IAPMO e pelo International Code Council, que adotaram os Padrões ASHRAE 15. Além disso, cada fabricante VRF tem um protocolo diferente, que reduz ainda mais o conjunto de técnicos qualificados para a instalação e manutenção. A instalação e manutenção desadequadas podem provocar uma avaria prematura dos sistemas VRF. Com sistemas hidrónicos, os fabricantes de componentes podem ser alterados e podem ser instaladas novas tecnologias sem terem impacto nos outros componentes do sistema. DIFERENÇAS DE CUSTOS O custo inicial de um sistema hidrónico é normalmente mais baixo, e os sistemas oferecem uma gama muito mais ampla de flexibilidade para componentes, funcionamento e manutenção, tanto em termos de peças como manutenção. Os sistemas avançados incluem a aplicação de Os sistemas mais eficientes em termos de custo, desempenho e eficiência serão procurados para ajudar a atingir objetivos energéticos e a manter os custos de construção sob controlo
29 tecnologias como sistemas de tubagem integrada e simples que reduzem drasticamente a tubagem e os custos, e bombas equipadas com unidades de velocidade variável que aumentam a eficiência energética. Os sistemas VRF têm, normalmente, uma longevidade mais curta do que os sistemas hidrónicos. É sabido que os sistemas hidrónicos duram vinte a 25 anos, enquanto os sistemas VRF podem necessitar de substituição aos dez ou 15 anos após a instalação. O compressor num sistema VRF é obrigado a esforço adicional durante os ciclos de aquecimento, reduzindo a longevidade do compressor. A temperaturas mais baixas, os sistemas hidrónicos são mais fiáveis do que os sistemas VRF. Isso deve-se ao facto de o sistema VRF necessitar de uma fonte de calor suplementar em climas frios, como calor elétrico, o que pode anular a eficiência energética do sistema. Sem outra fonte de calor, o compressor VRF pode ser configurado para funcionar na sua capacidade máxima no aquecimento matinal, mas isso consome mais eletricidade, negando potencialmente quaisquer benefícios em eficiência, incluindo redução dos custos de energia. O sistema VRF pode oferecer simultaneamente aquecimento e arrefecimento, e pode recuperar calor de uma zona e utilizá-lo noutra. Isto é eficaz em edifícios com múltiplas zonas de temperatura, como um hotel. No entanto, um sistema VRF não tem a capacidade para armazenar energia. Água num sistema hidrónico pode retirar o calor ou o frio de uma divisão e transportar essa energia de volta para o sistema para armazenamento (para posterior utilização), reduzindo o consumo de energia e os custos. CONCLUSÃO Estas e outras considerações têm relevância para proprietários de edifícios, arquitetos, engenheiros de projeto e todos os que têm um interesse no design, instalação, funcionamento e manutenção do sistema HVAC de um edifício comercial. Aqueles que influenciam a escolha do sistema devem ser diligentes na sua análise para garantir que os sistemas estão em conformidade com o código, são energeticamente eficientes e adaptáveis a fontes de energia futuras. Os sistemas mais eficientes em termos de custo, desempenho e eficiência serão procurados para ajudar a atingir objetivos energéticos e a manter os custos de construção sob controlo. n MÁXIMA EFICIÊNCIA, LIMPEZA E CONFORTO - Disponível em 18 cores; - Tratamento anticorrosão; - Alta performance. T. +351 234 300 200 E. estudos@oli-world.com
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