BF9 - iAlimentar

8 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.IALIMENTAR.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Bens alimentares representam já 15,7% do volume de exportações nacionais As exportações de bens aumentaram 564 milhões de euros entre janeiro e julho, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Espanha destaca-se como o principal destino dos produtos portugueses. França deu o maior contributo para o crescimento global das exportações neste período. Máquinas e aparelhos foram os produtos mais vendidos. Os produtos industriais transformados cresceram 4.2%, atingindo 93,6 por cento das exportações totais. Em 2023, as exportações para a União Europeia aumentaram 1,4%, registando uma quota nas exportações totais de 70,8%. Espanha registou uma quota de 25,5% no total, seguindo-se França e Alemanha com 13,5% e 11,0%, respetivamente. Já para fora da União Europeia, os principais clientes foram os Estados Unidos da América e o Reino Unido, com quotas de 6,2% e 4,7%, respetivamente. O défice da balança comercial teve um desagravamento de 945 milhões de euros. Destacam-se os aumentos das exportações de máquinas e aparelhos (16,6%), que são a principal exportação portuguesa, e de veículos e outro material de transporte (15,4%) e de bens alimentares, que representam já 15,7%. Neste período, as importações totalizaram 62,2 mil milhões de euros. Salienta-se que, com estes resultados, o défice da balança comercial totalizou 15,5 mil milhões, correspondente a um desagravamento de 945 milhões de euros relativamente a 2022. Destaca-se ainda que, no período entre janeiro e junho, as exportações portuguesas de produtos industriais transformados representaram 93,6% das exportações totais, um crescimento de 4,2%. Os restantes produtos, 6,4% do total, diminuíram 7,3%. Fonte: AICEP. Produção de miolo de amêndoa deverá subir 20% para vinte mil toneladas A produção de miolo de amêndoa deverá subir este ano 20%, impulsionada pelo Alentejo, para 20.000 toneladas, numa campanha marcada pela seca e pelas ondas de calor, indica a Associação de Promoção de Frutos Secos - Portugal Nuts. Este ano estima-se para o país uma produção total de vinte mil toneladas de miolo de amêndoa, "um acréscimo de 20% em relação à campanha anterior”, afirmou o diretor executivo da Portugal Nuts, António Saraiva, citando uma análise realizada entre a associação e o Centro Nacional de Competências de Frutos Secos (CNCFS). A campanha foi “muito difícil” para os produtores devido à seca, tendo ficado ainda marcada por ondas de calor, prejudiciais para as condições de trabalho. No caso do regadio, conforme ressalvou António Saraiva, os efeitos “foram menores, mas não negligenciáveis”, tendo em conta que a falta de precipitação e as altas temperaturas obrigaram a regar mais, agravando os gastos. “Para os produtores que regam na barragem do Alqueva, acresce o facto de terem sido definidas dotações máximas por cultura este ano, que, no caso da amêndoa, se situam aquém das necessidades reais da cultura nas condições atuais”, precisou a Portugal Nuts. Os produtores tiveram assim que reduzir os períodos de rega, “o que se traduz em quebras de produtividade”. António Saraiva lembrou ainda que a necessidade de rega não se esgota na colheita, de modo a não comprometer a campanha seguinte.

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx