BF9 - iAlimentar

6 Comércio agroalimentar da UE recupera para excedente de 5,2 mil milhões de euros O comércio agroalimentar da União Europeia (UE) registou, em maio, um excedente de 5,2 mil milhões de euros, mais 2% do que em abril deste ano, uma melhoria ‘puxada’ pela maior recuperação das exportações face às importações. Os dados foram divulgados no final de agosto pela Comissão Europeia, que em comunicado indica que “depois de o comércio agroalimentar da UE ter abrandado em abril, recuperou com um aumento tanto das importações como das exportações em maio”. O​ crescimento superior das exportações face às importações permitiu que o excedente agroalimentar da UE aumentasse 2% em maio, em relação ao mês anterior, atingindo 5,2 mil milhões de euros, de acordo com o mais recente relatório mensal sobre o comércio agroalimentar publicado pelo executivo comunitário. No que toca às exportações agroalimentares da UE, aumentaram 8% em maio em relação ao mês anterior, atingindo 19,4 mil milhões de euros, com destaque para as preparações de frutas e produtos hortícolas, a confeitaria e o chocolate e as preparações de cereais e produtos de moagem. Os três principais destinos das exportações agroalimentares da UE entre janeiro e maio deste ano foram o Reino Unido, os Estados Unidos e a China. No acumulado do ano, entre janeiro e maio de 2023 as exportações comunitárias totalizaram 95,7 mil milhões de euros, mais 8% do que no período correspondente de 2022. EDITORIAL O comércio agroalimentar da UE tem vindo a recuperar desde 2022 e, em maio, atingiu um excedente de 5,2 mil milhões de euros (mais 2% do que em abril de 2023), uma melhoria impelida pela recuperação das exportações de bens alimentares, que representam já 15,7% do volume de exportações nacionais. O Café é um setor em franca expansão internacional e no mercado nacional consolida o seu dinamismo em busca de reconhecimento, como demonstra o selo de denominação do expresso português “Portuguese Coffee”, dinamizado pela AICC. Em entrevista, Cláudia Pimentel, secretária geral da Associação Industrial e Comercial do Café, sublinha que, numa indústria fortemente impactada pelos desafios da sustentabilidade e da transição digital, a incorporação de materiais compostáveis e recicláveis é incontornável. O embalamento e a pesagem são dois processos estratégicos na dotação deste mercado com soluções tecnológicas eco eficientes, como explica a Logomark a propósito dos inovadores projetos de dois dos seus associados, a Comek e a Idecon. De resto, a inovação impulsiona um cenário competitivo entre produtores e empresas de embalagens de café e no segmento que marca a tendência de consumo – cápsulas – acelera o desenvolvimento de soluções compostáveis, reutilizáveis e em materiais orgânicos ou alumínio. A par das preocupações ambientais, a segurança alimentar é uma tendência da indústria agroalimentar cada vez mais tecnológica. Entre os muitos exemplos de aplicações que hoje garantem a segurança dos alimentos, e que apresentamos nesta edição, destaque para o HPP, tecnologia de preservação por alta pressão, que encontra no abacate um produto de excelência para este processamento. Nota ainda para o método de esterilização de alimentos com recurso a luz infravermelha da kreyenborg, representada em Portugal e Espanha pela Coscollola. Boas leituras. Inovação de produto impulsiona sustentabilidade da indústria alimentar

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