BO2 - EngeObras

67 EMPRESAS Atualmente, participa nos principais projetos de obras públicas em curso, nomeadamente no Metro de Lisboa (prolongamento da Linha Verde, Rato - Cais do Sodré), Metro do Porto (Linha Rosa), Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), bem como nos tuneis e barragem do AH Alto Tâmega - Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Tâmega, da Iberdrola. Os principais campos de atuação são as áreas do transporte e aplicação de betão, com a representação da marca Putzmeister na comercialização de autobombas, bombas e robôs de betão projetado e na área da pavimentação com a representação da marca Bomag e Strassmayr na comercialização de pavimentadoras, fresadoras, cilindros e camiões para aplicação de emulsões. Destaque ainda para a ventilação para minas e túneis. Além da comercialização e aluguer de máquinas e equipamentos, a empresa aposta ainda num conjunto de serviços que abrangem: assistência técnica, fornecimento de peças e componentes, mas igualmente na formação de operadores. COVID NÃO TEVE IMPACTO SIGNIFICATIVO NOS NEGÓCIOS Segundo o diretor geral da empresa, engenheiro João Gouveia, a Covid não teve impactos significativos na faturação da empresa. À EngeObras, este responsável confidenciou que o mercado da construção “não parou e as vendas de equipamentos na área da pavimentação tiveram um aumento de 60% em relação ao ano de 2020. As minas, como estão indexadas ao valor dosmetais, tambémnão sofreram quebra de rendimentos, mantendo- -se um mercado estável”. No entanto, este responsável considera que a pandemia trouxe outros desafios. Houve, de facto, uma diminuição do “contacto presencial com os clientes, que foi compensada com SOBRE O PLANO GERAL DE DRENAGEM DE LISBOA (PGDL) O PGLD foi idealizado em 2004, ainda durante o mandato de Carmona Rodrigues à frente da autarquia alfacinha. O projeto visa essencialmente acabar com as frequentes ocorrências de inundações que situações que afetavam em particular em zonas críticas como a Baixa e Alcântara, mitigando os previsíveis efeitos das alterações climáticas. Ao mesmo tempo, irá permitir a reutilização das águas pluviais para rega de espaços verdes e reforçar as redes de incêndio e de lavagem de ruas. Com um custo total estimado em 250 milhões de euros por um período de implementação de 15 anos, o plano implica a construção de bacias de retenção e infiltração, reforço e reabilitação da rede de saneamento e transvase de bacias com a construção de 2 túneis com diâmetro interno de 5,5m e extensão total de cerca de 6 Km. Até aomomento, já foramconstruídas as bacias de retenção da Ameixoeira (2018), Alto da Ajuda (2019) e Parque Eduardo VII (2021), bem como o microtúnel e cinco descarregadores no Parque das Nações e na avenida Infante D. Henrique (2020). Foi também feito um levantamento do cadastro da rede de saneamento. No total, nestas empreitadas já foram investidos 8,4 Mmilhões de euros. Com um valor estimado de 133 milhões de euros., já teve início, no passado mês de Outubro, a primeira fase de construção dos referidos túneis (prevendo-se a sua conclusão em 2025). Os túneis são compostos por dois percursos: Monsanto - Santa Apolónia e Chelas - Beato. Desenvolvem-se a uma profundidade média de 30-40 metros e irão captar a água recolhida nos dois pontos altos (Monsanto e Chelas), bem como em pontos adicionais de captação, ao longo do seu percurso, nomeadamente Av. da Liberdade, Sta. Marta e Av. Almirante Reis, conduzindo todo esse volume de água ao rio. A Maquinter Portugal forneceu ao Consórcio Mota-Engil/Spie Batignolles uma Tuneladora Creg/Wirth para a execução do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL).

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx