5 EDITORIAL O dinamismo que se vive atualmente na construção em Portugal está a criar um cenário especialmente propício ao crescimento do setor do aluguer de equipamentos. A combinação de investimentos públicos em infraestruturas, o impulso de projetos imobiliários e a captação de fundos europeus colocam as empresas num momento de intensa atividade, em que a flexibilidade operacional se tornou um fator decisivo. Neste contexto, o aluguer de máquinas surge como uma solução ágil e eficiente para empreiteiros e subempreiteiros que precisam de responder rapidamente a obras cada vez mais complexas e exigentes. A opção do aluguer permite reduzir riscos, ajustar custos e aceder a uma frota moderna e diversificada sem comprometer a liquidez. Outro aspeto fundamental é a renovação tecnológica. Os equipamentos de última geração não só oferecem maior rendimento, mas também melhorias em termos de sustentabilidade, segurança e eficiência energética. As empresas de aluguer investem continuamente na atualização dos seus parques de máquinas, o que garante aos clientes acesso imediato a soluções inovadoras capazes de cumprir os mais rigorosos padrões em matéria de produtividade e respeito pelo ambiente. A isto soma-se a crescente necessidade de especialização. Cada obra requer máquinas adaptadas a condições muito específicas: escavadoras de diferentes tonelagens, plataformas elevatórias, compactadores, gruas, equipamentos de demolição... A versatilidade proporcionada pelo aluguer facilita a satisfação de necessidades pontuais, sem necessidade de imobilizar capital em ativos que só são utilizados em fases específicas do projeto. O setor do aluguer oferece, além disso, um valor acrescentado em serviços associados. Desde a manutenção preventiva até à formação de operadores, passando pela assistência técnica imediata na obra, a oferta visa garantir a continuidade e minimizar as paragens. Esta visão integral torna o fornecedor de aluguer um parceiro estratégico, mais do que um simples fornecedor. Em suma, a conjuntura de expansão da construção em Portugal abre uma janela de oportunidades para o negócio do aluguer de maquinaria. As empresas que souberem aproveitar esta tendência, apostando na qualidade, inovação e serviço, consolidarão a sua posição num mercado cada vez mais competitivo e profissionalizado. O futuro imediato confirma que alugar já não é apenas uma alternativa: é uma vantagem competitiva. Aluguer de máquinas: chave estratégica para uma construção em franca expansão Mercado das obras públicas arranca 2º semestre com crescimento robusto Segundo dados divulgados pelo Barómetro de Obras Públicas da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), até ao final do mês de julho de 2025 o montante global dos concursos de empreitadas de obras públicas atingiu 6.971 milhões de euros, mais 1.058 milhões do que em igual período de 2024 (5.913 milhões), o que corresponde a um crescimento de 18%. Ao longo dos sete primeiros meses de 2025, o valor dos contratos de empreitada de obras públicas celebrados no âmbito de concursos públicos totalizou 2.835 milhões de euros, o que representa um crescimento significativo de 61% face ao valor registado no mesmo período de 2024. Neste contexto, salienta-se um diferencial entre os contratos celebrados e os concursos lançados na mesma modalidade, que ascende a 4.136 milhões de euros desde o início do ano. No que respeita aos contratos de empreitada celebrados nas modalidades de ajuste direto e consulta prévia, verificou-se uma redução de 8% em termos homólogos. Deste modo, o montante total das empreitadas de obras públicas objeto de celebração de contrato e registo no Portal Base, até julho de 2025, totalizou 3.520 milhões de euros, valor que traduz um acréscimo de 53% face ao período homólogo.
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