BF3 - iAlimentar

68 SEGURANÇA ALIMENTAR mais ainda nas empresas deste setor que precisam de limitar o desperdício alimentar e cumprir com as mais variadas regulamentações existentes no âmbito da segurança alimentar. Todos os anos, os murídeos (vulgo ratos) contaminam e destroem alimentos em todo o mundo, suficientes para alimentar 200 milhões de pessoas. A relação entre o desperdício e a recolha de alimentos é frequentemente ignorada, embora a contaminação biológica por pragas seja uma das mais comuns por detrás da destruição de produtos. Resolver uma infestação leva tempo e o dano causado ao negócio pode ser substancial. As pragas mais frequentes nestes estabelecimentos são murídeos (ratos), baratas, insetos voadores, insetos de produtos armazenados, entre outros. Em todos os casos, a deteção deste problema por parte de clientes pode causar sérios problemas à reputação da empresa, tendo um impacto direto nos resultados do seu negócio. A importância de seguir rigorosamente as regras de segurança alimentar, evitando a contaminação cruzada e assegurando que os produtos estão livres de pragas, como vetores de doenças e/ou que causam dano na qualidade do produto, torna-se imperativa. Quando é necessário enfrentar o problema, a assistência profissional é essencial, uma vez que uma ação rápida e eficaz pode evitar que as instalações tenhamde fechar e a produção parar. No entanto, as ações preventivas são sempre a melhor solução para se evitar infestações generalizadas e a forma de termos do nosso lado indicações do que possa estar errado numa determinada instalação. Dado que a transformação digital continuará a acelerar os negócios no âmbito da indústria alimentar, as operações de produção alimentar automatizadas, ligadas em IoT e impulsionadas por dados, permitem aos produtores de alimentos manter- -se à frente da sua concorrência. A IoT está a conduzir uma revolução digital no controlo de pragas, permitindo uma conectividade com as armadilhas e uma monitorização contínua 24 horas por dia, 7 dias por semana nas instalações onde se encontram instaladas. Uma solução digital que permita às empresas agir rapidamente e lidar com potenciais problemas, antes destes se transformarem em questões dispendiosas, através de alertas imediatos e uma monitorização 24/7, será o futuro do controlo de pragas no setor alimentar. Hoje, a maioria das soluções de controlo de pragas depende de inspeções físicas periódicas, muitas das vezes definidas sem qualquer critério. Um sistema inteligente, com um controlo contínuo e resposta imediata, permite- -nos seguir a situação em tempo real através da recolha de dados 24h por dia, prevenindo assim o desenvolvimento de pragas numa determinada instalação. Além disso, este tipo de sistema respeita o meio ambiente, uma vez que, para alémde não utilizar produtos tóxicos, a gestão da atividade de pragas e a manutenção dos equipamentos são A importância de seguir rigorosamente as regras de segurança alimentar, evitando a contaminação cruzada e assegurando que os produtos estão livres de pragas, como vetores de doenças e/ou que causam dano na qualidade do produto, torna-se imperativa

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