BA2 - Agriterra

26 OLIVAL | PRAGAS E DOENÇAS Luta não química é grande aposta para travar ameaças à oliveira A luta não química, nomeadamente a captura massiva, é hoje a arma mais usada contra a principal praga da oliveira – a mosca-da-azeitona, depois da proibição do uso do Dimetoato. Fernando Rei, professor e investigador da UÉ, dedicou-se ao tema e criou três novos dispositivos. Emília Freire Quando a Agriterra combinou falar com o professor Fernando Rei, investi- gador no MED - Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, e também profes- sor do Departamento de Fitotecnia da Universidade de Évora (UÉ) para este artigo sobre as pragas e doenças da oliveira, não sabíamos da novidade: que o investigador tinha criado três novos dispositivos de captura emmassa de insetos voadores para serem usa- dos, nomeadamente, para a principal praga da cultura, a mosca-da-azeitona. O professor já explicará melhor como são estes dispositivos, mas primeiro falamos das principais pragas e doen- ças da oliveira. A oliveira é vítima de diversas pragas e doenças que podem danificar gravemente as suas folhas, frutos e a árvore em geral e causar grandes prejuízos ao agricultor. (Ver Caixa) Há fitofármacos para a maioria des- tes inimigos da cultura mas, com as exigências de uma agricultura mais sustentável e com a proibição de, cada vez, mais substâncias (como o dimetoato), por um lado as empre- sas de proteção das plantas apostam de forma crescente em disponibili- zar biopesticidas, luta biológica e, por outro, em armadilhas, em conjunto com feromonas, confusão sexual e métodos afins. José Salsinha, do departamento técnico da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, frisa que “os anos são todos diferentes”, refere que “a mosca-da-azeitona tem tido menos Mosca-da-azeitona - Danos no fruto Azeitonas atacadas por gafa. Foto: OpenPD.eu

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