BM9 - InterMETAL

29 PROCESSAMENTO DE CHAPA As máquinas Stefa são projetadas, construídas e vendidas como equipa- mentos flexíveis, oferecendo sistemas globais para a produção de chapa que implementam os princípios da Indústria 4.0, forne- cendo aos fabricantes de chapa três elemen- tos vitais para a sua produção: Flexibilidade, Conectividade e Inteligência. FLEXIBILIDADE Para a Sucorema, flexibilidade signi- fica transformar bobines de chapa numa variedade de produtosmetá- licos, coma intervençãomínima do operador, através de diversas opera- ções como corte, furação, dobragem ou perfilagem, numa só linha de pro- dução. As máquinas Stefa são, assim, capazes de responder às necessidades do mercado atual, onde progressiva- mente se procura uma maior oferta e complexidade no produto final, com os seus equipamentos que permitem diversas operações. Exemplo disso é a inovadora unidade de furação, uma prensa rotativa para bobines até 750mm de largura, equi- pada comumservo-disco puncionador, preciso e rápido, com capacidade até 10 ferramentas para seremaplicadas a perfis estruturais. Para uma automação rápida e flexivel, o centro de furação pode ter integradoo softwareElitePunch, que permite transferência de ficheiros CAD para uma parametrização da pro- dução quase instantânea. Desta forma, o produtor está pronto a responder às necessidades cada vez mais desafian- tes domercado da construção, onde a arquitetura metálica ultrapassa barrei- ras todos os dias. CONECTIVIDADE As máquinas estão a deixar de ser equipamentos estáticos para serem elementos ‘vivos’ com funções extra produção. Isto é, os componentes pri- mordiais das máquinas irão comunicar para um software central os seus esta- dos, seja, por exemplo, a conclusão de uma ordem fabrico ou um alarme de um componente, a alertar que é a hora certa para a sua manutenção. Esta conectividade irá permitir às empresas do setor um maior con- trolo sobre a produção. Considerando que a capacidade de produção cor- responde à soma de trabalho real e trabalho desperdício, a conectivi- dade, juntamente com automação, terá a capacidade de reduzir, se não até eliminar, as atividades redundan- tes ou aquelas com pouco valor que normalmente ocorrem no início e no fim da produção automática, como por exemplo na manipulação das matérias-primas. A descentralização é outro fator primordial que cada vez mais fará diferença no futuro. O gestor de pro- dução terá uma maior capacidade de controlo: na introdução de inputs sobre o que é necessário produzir, em vários equipamentos e com a intervenção mínima do operador da máquina. Isto garante, também, que o fator mão de obra seja reduzido, em termos de especialização, onde os ‘mestres’ da fábrica poderão facil- mente contornar a falta de mão de obra especializada ou os tempos necessários de aprendizagem. Um exemplo pratico é o do software avançado ‘EliteBender’, equipado nas Viradeiras Stefa VH, que permite adqui- rir a licença ‘office’ e criar uma rede de conexão entre um PC de escritório e a máquina. Assim, é possível criar ordens de produção e fazer progra- mação de perfis metálicos de uma forma remota, em que o operador da máquina só se preocupa em realizar a manipulação de material evitando erros de programação e realização de quantidades desnecessárias. INTELIGÊNCIA Um dos conceitos fundamentais da definição de Indústria 4.0 é o Big Data. Significa que um grande conjunto de dados é processado de forma a obter ‘outputs’ valiosos. Os dados são obtidos em tempo real, enquanto as Centro de furação CNC para bobines Stefa PRR10.

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