BI307 - O Instalador

32 CHILLERS À medida que a regulamentação dos gases fluorados se torna cada vez mais rigorosa, os refrigerantes de baixo GWP estão a receber, e bem, mais atenção. Oque temos presenciado ultimamente nomercado, é uma tendência de uma parte do setor na promoção demisturas de R-32 como opções ambientalmente mais sustentáveis e preferíveis ao R-32 puro, quase como se o refrigerante R-32 estivesse a perder relevância. Embora a necessidade de ter diversidade de opções de refrigerantes seja algo para apoiar totalmente, a ideia acima mencionada levanta preocupações sobre alegações de marketing enganosas que não estão a fazer nenhum bem ao setor. Embora o R-32 puro tenha um GWP ligeiramente maior (em comparação com algumas misturas), do ponto de Daikin e o fluido R-32: estará a perder relevância no 'jogo' dos fluidos frigorigéneos? Opiniões erradas podem tornar-se comuns e, com o tempo, podem facilmente sedimentar na mente das pessoas. Com este artigo pretende-se quebrar falsos mitos, com o objetivo de agregar valor ao setor do Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC), e ajudar as pessoas a tomar decisões informadas. vista regulamentar não há qualquer limitação na sua utilização. Isto vale tanto para o setor comercial e industrial como no residencial. O que significa que o R-32, tanto quanto as misturas de R-32, está em total conformidade com os regulamentos atuais. Então, por que razão asmisturas de R-32 estão a ser promovidas como opções preferíveis e ambientalmentemais sustentáveis? Serão mesmo? Vamos ver mais de perto o R-32 e ver se realmente é uma solução menos sustentável, e se a possibilidade do R-32 fazer parte de uma economia circular de refrigerantes pode colocar essa opção numa posição diferente. Sim, o R-32 pode fazer parte de uma economia circular de refrigerantes por alguns motivos que serão explicados nos próximos parágrafos. COMPOSIÇÃO DO REFRIGERANTE R-32 Embora as misturas de R-32 e o refrigerante R-32 puro possam ser empregues nomesmo portfólio de produtos, estas podem ser soluções bem diferentes. Especialmente se considerarmos as caraterísticas de cada refrigerante em termos de composição. A composição, de facto, coloca o R-32 numa posiçãomuito diferente das misturas quando se trata de reciclagem e recuperação, e essa é uma grande diferença. As misturas de R-32 estão a ser promovidas como soluções de baixo GWP e, portanto, como soluções ambientalmente mais sustentáveis do que o R-32. Isto estaria correto se tivessem que ser comparados apenas os níveis de GWP. Mas essa afirmação não considera um aspeto fundamen-

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