BA4 - Agriterra

99 TOMATE algum frio e chuva e depois calor”, e adianta: “estou a prever colher a par- tir de meados de agosto até final de setembro”. A colheita é mecânica, commáquinas próprias. Aliás, quanto a máquinas, João Geada explica-nos que, “apesar de termos um parque de máquinas já razoável, devido à nossa dimensão, por vezes temos de ‘inventar’, foi o caso desta máquina que anda a pulverizar, para não termos de passar mais vezes”. As variedades que tem no campo “são as que as indústrias querem, porque o tomate é pago segundo o grau brix e a cor, como a H1015 da Heinz, que é líder, ou para o grupo HIT as variedades especiais 6XD277, H8504 e G16112 que, embora tenhammais licopeno e mais cor, não compensam o menor brix”. “PODEMOS TER DE ABANDONAR A CULTURA” Quanto aos desafios, João Geada salienta os problemas sanitários do tomate para indústria, que nos últi- mos anos têm sido a mosca branca, o míldio, a tuta e alguns fungos de solo. “Temos conseguido resolver, mas com a constante retirada de substâncias ativas é cada vez mais difícil controlar os problemas”, e acrescenta que “com as substâncias que se preveem que desapareçam até 2030, para cumprir os objetivos da UE, podemos ter de abandonar a cultura”. * O produtor afirma que “para muitas substâncias ativas não há alternativas, só temos um herbicida e se o retira- rem… bem, perdemos a força para trabalhar”. Mas, tem estado já a ten- “Para muitas substâncias ativas não há alternativas, só temos um herbicida e se o retirarem… bem, perdemos a força para trabalhar”, João Geada DE ALFAIAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS 40 ANOS NA COMERCIALIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO Representações www.apolinarios.pt T. 243 589 222 • geral@apolinarios.pt • Multifresas • Raspadeiras • Inter-cepas MINIATURAS TEMOS UMA VASTA GAMA DE USADOS PARA VENDA. CONSULTE-NOS! • Plantadores • Alfaias • Transplantadores • Enxofradeiras PLANTADORES AUTOMÁTICOS

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