BP27 - InterPLAST

mercado, inovação e financiamento —, mas com um denominador comum: a necessidade de confiança e cooperação entre todos os intervenientes. A gestão dos sistemas de responsabilidade alargada do produtor (RAP) esteve no centro das atenções. Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, ressaltou que os recursos da RAP devem ser canalizados para a recolha e valorização de embalagens, evitando que sirvam para suprir carências orçamentais das autarquias. Uma preocupação que se ligou à ideia de Rita Nabeiro, presidente do BCSD Portugal, que observou que só com articulação entre setores será possível escalar soluções: “Sem escala e confiança não há circularidade.” O mercado de materiais reciclados foi analisado por Carolina Holland, analista sénior de plásticos da ICIS. A analista destacou uma queda na procura devido ao preço do material virgem, mas antecipou recuperação com a nova regulamentação europeia: “O desafio será garantir qualidade e diversidade de reciclados”. Também os materiais compostáveis tiveram relevância. Marco Versari, presidente do Consorzio Biorepack, recordou que cerca de 40% dos resíduos urbanos são restos alimentares e defendeu que as embalagens compostáveis contribuem para melhorar a recolha orgânica e gerar composto de qualidade. A inovação tecnológica foi abordada por Sally Beken, responsáA revista InterPlast e a congénere espanhola Plásticos Universales foram media partners do evento. 15

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