5 Arburg representa HB-Therm em Portugal Desde 1 de janeiro de 2024 que a representação da HB-Therm em território nacional está a cargo da filial portuguesa da Arburg, localizada na Marinha Grande. As duas empresas já colaboram há vários anos em diversos pontos do globo, nomeadamente na China, em Hong Kong, bem como na Indonésia, Malásia, Singapura e Tailândia. Para além das conhecidas unidades de controlo de temperatura Thermo-6, a gama da HB-Therm inclui também unidades de comutação, medidores de caudal e dispositivos de tratamento e limpeza de água. Tanto a HB-Therm como a Arburg são empresas familiares. Nos últimos anos, as inovações de ambas contribuíram para a evolução da indústria de plásticos. A tecnologia de controlo de temperatura da HB-Therm e as máquinas de processamento de plásticos da Arburg cooperam através da interface comum OPC-UA para troca de dados, avançando assim conjuntamente na digitalização de processos. Desta forma, é possível explorar melhor as sinergias no processo de fabrico em casa do cliente. Máquina de injeção Arburg Allrounder equipada com unidades de controlo de temperatura HB-Therm Thermo-6. EDITORIAL O Estudo de Mercado de Máquinas de Injeção que a InterPlast realizou em fevereiro revelou que, em 2023, houve um significativo abrandamento na venda deste tipo de equipamentos em Portugal. A maior parte dos transformadores de plásticos nacionais que fabricam peças pelo processo de injeção trabalha para a indústria automóvel e a estagnação que se continua a verificar neste segmento justifica esta desaceleração. Sem novos projetos, não há necessidade de comprar novas máquinas. Mas, estão as empresas portuguesas a conseguir ganhar os (poucos) projetos que há? Uma coisa é certa, para o conseguirem, já não basta ter capacidade de produção, há que apresentar inovação. Ou, em alternativa, conseguir produzir peças mais baratas. Quer se siga um ou outro caminho, a tecnologia atualmente disponível no mercado pode ajudar. Falamos de soluções que otimizam o uso de matéria- -prima, de equipamentos inovadores para o processamento de materiais difíceis ou, por exemplo, de sistemas que facilitam a reciclagem ‘in doors’, sem recurso a terceiros. Mas falamos também de ferramentas digitais. Os investigadores do PIEP têm vindo a trabalhar bastante neste campo e, nesta edição, relatam-nos alguns casos de sucesso de digitalização de processos na indústria nacional. Para ler na página 34. Pouco a pouco, ferramentas como a inteligência artificial vão chegando a todos os elos da cadeia de valor dos plásticos. Um bom exemplo é a mais recente inovação da Tomra Recycling, que usa o ‘deep learning’ para separar os plásticos de uso alimentar dos restantes. Uma solução importante para o cumprimento da cada vez mais rigorosa normativa europeia sobre o uso de reciclado nas embalagens para contacto com alimentos. Saiba mais na página 48. Neste número contamos-lhe ainda algumas novidades na área dos compósitos, materiais que, pelas suas características de leveza e resistência, podem ajudar-nos a alcançar a neutralidade carbónica. A sua reciclabilidade já é outra história. Mas também aqui há novidades, que prometemos revelar numa das próximas edições. Uma nota final para a inauguração da nova delegação da APIP em Oliveira de Azeméis, uma iniciativa de louvar, que pretende reforçar o apoio técnico às empresas do norte do país. Esta revista marca os cinco anos da InterPlast. Duas dezenas de edições em que tentámos entregar-lhe a informação mais atualizada e pertinente sobre e para a indústria de plásticos. Este projeto não teria sido possível sem o apoio dos nossos anunciantes e o interesse dos nossos leitores. Por isso, a si que nos lê, muito obrigada! Objetivo: aumentar a competitividade
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