ENTREVISTA 19 Deixando de lado a digressão, como foi a primeira parte de 2025 para a Husqvarna Iberia? O início do ano foi positivo. Encerramos o primeiro trimestre com um crescimento de dois dígitos, o que confirma uma tendência ascendente nos últimos dois exercícios. Nesse sentido, mantemos boas perspetivas para o conjunto do ano. Além disso, relatórios recentes de entidades como a KPMG e a IHS coincidem em projetar um ambiente favorável no setor até pelo menos 2028, o que reforça a nossa confiança na evolução do mercado ibérico. Em que perfil de cliente observaram um melhor comportamento durante este período? Os canais com melhor desenvolvimento são a distribuição e as empresas especializadas na preparação de superfícies, o que segue a linha de crescimento dos últimos anos. São categorias em que temos uma posição consolidada e nas quais continuamos a reforçar a oferta através da inovação. Qual foi a evolução de outras áreas, como a demolição ou o corte de betão? Nas linhas de corte e demolição, continuamos a trabalhar para recuperar a plena confiança do mercado. Tomámos decisões importantes para reforçar a estrutura técnica e comercial, incorporando novos perfis e reorganizando a equipa de produto e serviço pós-venda. O objetivo é claro: oferecer um atendimento mais próximo e eficiente que nos permita voltar a posicionar-nos com força nessas áreas. Além disso, a orientação do mercado para a reabilitação é evidente, e estamos a adaptar a nossa proposta de valor a essa procura. Existem tendências claramente marcadas no setor de máquinas de construção, como a eletrificação, a digitalização, a automação ou a melhoria da segurança. Como é que a Husqvarna está a abordar cada uma destas linhas estratégicas? Todas estas tendências estão presentes no nosso roteiro. No caso da automatização, por exemplo, o Autogrinder é um exemplo claro. Este tipo de soluções ganha especial relevância num contexto em que a disponibilidade de mão de obra qualificada está a diminuir e, por isso, a eficiência operacional passa necessariamente pela automatização de processos. Quanto à eletrificação, o mercado ainda não mostra uma procura decidida, especialmente na nossa região. Acreditamos que ela chegará, mas ainda não é uma realidade consolidada. Nos países onde a eletrificação foi Durante o roadshow a Husqvarna Iberia expôs várias soluções do seu portefólio. O roadshow também incluiu demonstrações práticas para mostrar a versatilidade e eficiência dos equipamentos Husqvarna.
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