28 GRUAS mos, como carroçarias e basculantes, e terminarmos aqui todo o processo de pintura e acabamentos”. Feitas as contas, a Arvorense conta agora com mais 3.000 metros de área coberta. Valor que representa cerca de 35% de toda a área coberta da Arvorense. Neste momento, o mercado externo já representa entre 35 a 40% do negócio da empresa, com Espanha, Franca e Norte a Europa no topo da lista. Norte de África, Paquistão e Filipinas são outros países onde a Arvorense também está presente. “O negócio vai ao encontro de para onde vão os camiões”, reconhece Manuel Silva, acrescentando que as marcas que representam e das quais são parceiros são um contributo importante. Com isso estão em mais de 20 países. Fundada em 1967, a empresa tem hoje uma equipa de quase 90 pessoas, distribuída em duas unidades. Sobre o negócio propriamente dito, Manuel Silva refere que 2022 foi um ano de muito crescimento a nível nacional, 2024 manteve alguma estabilidade. O responsável acredita que “vamos conseguir ter mais ou menos o mesmo volume de faturação – cerca de cinco milhões de euros”. O QUE DIZ A PALFINGER A parceria entre as duas empresas já tem um quarto de século. E, nas palavras de Nuno Ferreira, diretor comercial da Palfinger em Portugal, “é uma estratégia importantíssima na nossa atividade”. O responsável acrescenta que “a Arvorense tem sido o nosso parceiro a nível de montagens de equipamentos, acima de uma determinada tonelagem de ruas, porque tem um know-how bastante bom”. Sem esquecer o investimento que a mesma faz no seu futuro. As novas instalações são prova disso mesmo. Nuno Ferreira lembra ainda que a parceria não se restringe ao mercado nacional. “Montamos aqui muito equipamento para outros países da Europa”, refere, acrescentando que a qualidade do serviço da Arvorense “tem sido muito boa”. Este é um mercado que tem registado, segundo o diretor comercial da Palfinger em Portugal, um crescimento interessante. Há uma procura crescente da utilização de gruas num camião, “porque, com a falta de mão de obra, já ninguém quer andar a descarregar os carros”. O responsável aponta ainda que cada vez mais se opta por gruas polivalentes, que façam vários serviços e possam ter várias aplicações. n
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