34 MAQUINARIA ção civil e obras públicas, o destaque vai para a indústria dos agregados, mas o crescimento foi generalizado a outros setores de atividade”. Para a STET, 2021 foi um ano marcado pela necessidade de gerir as expectativas. Como explica Hugo Bexiga, retail & marketing manager da STET, “trabalhámos com as incertezas próprias de um ambiente que, cautelosamente otimista, continua a lançar um cenário de oportunidades. Foram essas oportunidades que fomos capazes de abordar no curto e médio prazo”. Acrescenta ainda que “em termos de vendas de equipamentos de construção e obras públicas, continuamos a registar um crescimento nos equipamentos demédio e grande porte, com um forte contributo do segmento das escavadoras”. Também a Moviter, empresa do grupo Movicortes, relata um balanço muito positivo de 2021. Rui Faustino, diretor comercial da Moviter, afirma até que “em 2021, apesar do contexto pandémico, registámos o melhor ano de vendas e serviços dos últimos 14 anos”. Segundo dados facultados pelaMoviter, baseados nos fabricantes que representam e nos estudos realizados pela Off-Highway Research. As mini escavadoras são o equipamento mais procurado. “Em 2021 venderam-se cerca de 700 mini escavadoras, 38,6% de todos os equipamentos vendidos em Portugal no ano passado, cerca de 1800 no total. Seguem-se as escavadoras com 30,1%, as mini pás de rodas com 11,5%, pás carregadoras de rodas (potência > 80 cv) com 5,6%, escavadoras de rodas com 3,4%, cilindros com 3,3%, pás carregadoras de rodas (potência < 80 cv) com 1,8%, mini pás de rastos com 1,4%, pavimentadoras com 1,3% e pás carregadoras articuladas compactas com 1,1%. Abaixo de 1% temos as autobetoneiras, os dumpers articulados e rígidos, as fresadoras, os crivos e as britadoras. Na gama de acessórios, destaque para os martelos hidráulicos com cerca de 400 unidades vendidas e para os equipamentos de compactação ligeira (saltitões, placas e cilindros apeados) commais de 500 vendas registadas”, como nos explica Rui Faustino, diretor comercial da Moviter. TRANSIÇÃO DIGITAL: UMA ASPIRAÇÃO OU REALIDADE? O mercado da construção e dos equipamentos vive da adaptação dos seus clientes à digitalização e à adaptação dos processos digitais. Esta transição está a ser mais lenta do que se esperava, mas muito promovida pelos fornecedores de equipamentos e maquinaria que, cada um à sua medida, têm avançado com a digitalização dos seus processos e comunicação com o cliente. Esta aposta reflete-se numa digitalização cada vez mais visível do setor, com um investimento crescente em novos softwares, comunicações digitais e digitalização dos próprios processos internos e de comunicação com o cliente. A avaliação que as empresas do setor fazem ao avançar com o seu processo de digitalização é também ela positiva e reflete-se, a cima de tudo, na angariação de novos clientes. O investimento da Moviter em “marketing digital, na promoção de contactos frequentes com os seus clientes, agora também nas redes sociais, não é segredo para ninguém do setor, muito pelo contrário. Esse investimento teve início tarde, já em 2019, mas foi decisivo durante a pandemia. O número de novos clientes conquistados em resultado desse investimento surpreendeu todos na empresa. É uma aposta para reforçar nos próximos anos. A visibilidade que dá à empresa, aos seus colaboradores e às soluções Moviter é valorizada pelo nosso principal ativo, os clientes”, explica Rui Faustino. A transição digital da Ascendum, uma das pioneiras do setor nesta matéria, estando hoje já a atingir uma fase de maturação e equilíbrio interessantes, passou pelo processo de digitalização da comunicação e marketing, com a divulgação integrada de processos internos e de interligação com os fornecedores, mas também na implementação de sistemas de Trator de rastos Cat D4 em operação de movimentação de terras.
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