BM20 - InterMETAL

65 TORNOS tarde, também na Europa. Já existiam em diversas variantes, de coluna simples e de coluna dupla, com torre fixa ou móvel e equipadas com vários porta-ferramentas. Nos anos 30, o fabrico de grandes turbinas hidráulicas levou ao desenvolvimento de tornos verticais de duas colunas com portais móveis. As mesas giratórias atingiram dimensões impressionantes de até 18 metros. Após a Segunda Guerra Mundial, o torno vertical aberto de feixe único tornou-se inicialmente a norma. Atualmente, no entanto, são utilizados com menos frequência do que a variante de coluna dupla, uma vez que os primeiros têm desvantagens estruturais inerentes em termos de precisão e desempenho de maquinagem. FACTO 5: SÃO IDEAIS PARA A PRODUÇÃO DE PEÇAS INDIVIDUAIS E PEQUENAS SÉRIES Devido à sua estrutura e tamanho, são particularmente adequados para a maquinagem de peças únicas e pequenas séries, considerando também que as peças grandes não são normalmente produzidas em massa. Como as peças podem ser maquinadas numa única posição, evitando assim o reposicionamento, estas máquinas são também ideais para a produção eficiente de pequenas séries. FACTO 6: SÃO UTILIZADOS NUMA VASTA GAMA DE APLICAÇÕES Os grandes tornos verticais são utilizados em muitos segmentos industriais. São equipamentos básicos para a indústria aeronáutica e aeroespacial, a indústria energética, a indústria siderúrgica e em parques eólicos offshore. Também desempenham um papel decisivo na engenharia mecânica em geral e desempenham um papel fundamental na construção de estruturas e mecanismos ou accionamentos. Porque os tornos verticais são ideais para a maquinagem de vários materiais, tais como peças fundidas e forjadas, estruturas soldadas e peças de alumínio. Alguns modelos podem ser equipados com ferramentas adicionais de fresagem e polimento, o que alarga o leque de aplicações. Algumas das peças complexas maquinadas num torno vertical de grandes dimensões são pás de turbinas, rotores, engrenagens de grandes dimensões ou tanques de pressão para reatores químicos ou nucleares. FACTO 7: SÃO CAROS Devido ao seu tamanho, complexidade e possibilidades tecnológicas, a compra destes tornos está associada a custos consideráveis. Esta é a razão pela qual muitas empresas decidem comprar uma máquina usada como alternativa económica. Um exemplo O torno vertical de grandes dimensões Sirmu VTMP 280 C usado está atualmente à venda e constitui uma alternativa económica à compra de um modelo novo. Foto: Surplex. Os tornos verticais são classificados em tornos de uma coluna e tornos de duas colunas, de acordo com a sua conceção. A variante de coluna única tem uma viga transversal com uma torre sobre a qual são montadas as ferramentas. Na conceção de coluna dupla, também conhecida como conceção de portal ou de pórtico, as ferramentas são montadas na viga suportada por estas duas colunas. Esta estrutura é particularmente robusta e distingue- -se pela sua extraordinária precisão. Os valores típicos são 0,006 mm/m para a precisão de posicionamento e 0,0035 mm/m para a precisão de repetição. FACTO 3: GRAÇAS AOS SEUS TEMPOS DE MAQUINAGEM MAIS CURTOS, SÃO MUITO EFICIENTES Se forem montados vários fusos de trabalho na viga transversal, os tempos de maquinagem são reduzidos devido à utilização simultânea de várias ferramentas. Em particular, podem ser utilizadas até três ferramentas de torno em simultâneo no design de coluna dupla. A utilização de um armazém automático de ferramentas permite trocas rápidas de ferramentas, o que reduz o tempo total gasto na peça de trabalho. Para além disso, a estrutura destas máquinas reduz a necessidade de reposicionamento da peça. FACTO 4: TÊM UMA LONGA HISTÓRIA A história dos grandes tornos verticais é longa e remonta a 1839. Foi nessa altura que o engenheiro suíço Johann Georg Bodmer desenvolveu o primeiro torno com um fuso de trabalho vertical e uma mesa giratória horizontal em Inglaterra. No final do século XIX, estas máquinas já se tinham tornado populares nos EUA e, mais

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