BM19 - InterMetal

19 retração do comércio internacional”, o que, em última análise, “vai afetar o desenvolvimento das economias”. O ministro referiu mesmo que já se começa a falar de economias recentradas em si mesmas. O que, na sua opinião, é o pior que pode acontecer. Uma mensagem decorrente dos dois atuais conflitos: a guerra na Ucrânia e o confronto bélico entre Israel e o Hamas, com todas as consequências decorrentes, nomeadamente o aumento do preço da energia. António Costa Silva avisa que é neste contexto que se deve avaliar a prestação da economia portuguesa e que esta, em 2022, teve uma “resposta notável”, com um crescimento de 6,8% no PIB. “As exportações alcançaram 50% das exportações do PIB”, revelou o ministro, que acrescentou que “há décadas que não chegávamos a esse valor”. Por outro lado, fez questão de afirmar que os valores não se devem apenas ao turismo. Um exemplo apontado foi o setor metalomecânico, de fabricação de máquinas e equipamentos, que atingiu receitas de exportações de 23 mil milhões de euros – acima do turismo. A par disso, o ministro realçou ainda a importância da indústria de componentes para o setor automóvel, “que chegou aos 13 mil milhões de euros de exportações no ano passado”. Um valor que António Costa e Silva apelidou de histórico. “Temos uma indústria de componentes muito inovadora e competitiva. Hoje não temos nenhum carro a circular no espaço europeu que não tenha componentes que sejam fabricados em Portugal”, constatou o ministro. Relembrando uma afirmação de Kofi Annan, ex-secretário geral das Nações Unidas, que questionou a importância da economia se não fosse possível respirar, António Costa e Silva salientou ser essencial a transição energética. “Na transição energética o nosso país tem feito um caminho assinalável”, apontou o ministro, referindo que de 2005 a 2022 “temos uma redução de 38% das emissões de CO2 do país”, a par do encerramento das centrais a carvão. Para o futuro o ministro realça o “super desafio” da eólica offshore, com “o leilão que vai sair até ao fim deste ano”. Segundo o ministro, Portugal C M Y CM MY CY CMY K

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