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8 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.INTERMETAL.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER O alumínio como recurso económico até 2030 O plano Estratégico da Associação Europeia do Alumínio, European Aluminium's 2050, prevê que o aumento da reciclagem de alumínio possa evitar até 39 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano até 2050, reduzindo a dependência de importações da Europa, podendo gerar cerca de 6 mil milhões de euros por ano para a economia europeia. De acordo com o relatório, as características do alumínio como material circular e permanente, capaz de ser reciclado sem perder as suas propriedades originais tornam-no um recurso vital para uma economia circular e neutra para o ambiente, tornando-se no material do futuro para os setores da construção, automóvel e embalagem. As taxas de reciclagem do alumínio estão entre as mais elevadas em comparação com outros materiais, na Europa, as taxas de reciclagem são superiores a 90% nos setores automóvel e da construção e 75% para as latas de alumínio. Segundo as previsões da Associação Europeia do Alumínio, a reciclagem do alumínio poderá reduzir as emissões em 37% até 2030 e 46% até 2050, o equivalente a evitar 39 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano. O relatório prevê, ainda, que com um volume crescente de sucata acessível na Europa, a reciclagem de alumínio em fim de vida pode crescer para um mercado de 12 mil milhões de euros até 2050, permitindo que a indústria do alumínio apresente uma oportunidade para a economia circular, pois através da utilização do alumínio nos diversos produtos, estes atingem o seu tempo de vida útil máximo. Atualmente, a utilização do alumínio é de 13,5 milhões de toneladas, principalmente no setor automóvel, onde o material é utilizado para componentes como rodas, chassis e caixas de bateria. O relatório refere que há agora quase o dobro de alumínio na economia para cada cidadão europeu do que havia há duas décadas. GMTN 2023: ecoMetais, descarbonização e economia circular são tendência na metalurgia De 12 a 16 de junho de 2023, Düsseldorf volta a converter-se no centro da indústria internacional de fundição e metalurgia. Este ano, as feiras Gifa, Metec, Thermprocess e Newcast, que se realizam de quatro em quatro anos e que, em conjunto, cobrem todo o espectro da tecnologia de fundição, metalurgia e processos térmicos, preveem um aumento de visitantes interessados em tecnologias de digitalização específicas para o processamento de metais, bem como em soluções sustentáveis e orientadas para o futuro. Durante o evento, mais de dois mil expositores de mais de 50 países irão exibir tendências globais e apresentar todo o espectro de tecnologias e produtos, em 12 pavilhões de exposição. Em destaque estarão os temas da descarbonização da indústria metalúrgica, os ecoMetais, economia circular, digitalização, processos de fabrico aditivo, bem como a mobilidade eletrónica e a construção leve para o setor automóvel. “Tendo em conta o ambiente atual da indústria, esta é uma edição da Gifa, Metec, Thermprocess e Newcast voltada para o futuro. O Plano de Proteção Climática 2050 da UE irá testar o valor da indústria metalúrgica, pelo que, mais do que nunca, esta necessita de uma plataforma de comunicação forte para o intercâmbio global”, salienta Malte Seifert, diretor da feira.

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