49 DIGITALIZAÇÃO DA INDÚSTRIA Para ganharem vantagem competitiva para o futuro, o estudo diz que os fabricantes devem concentrar-se nas estratégias de dados, enriquecendo a experiência do cliente, aumentando a qualificação da mão-de-obra e os objetivos de sustentabilidade. Historicamente, o fabrico tem estado na vanguarda da inovação e da aplicação de tecnologia avançada. Contudo, uma avalanche de desafios acelerada pela pandemia está a forçar os fabricantes a consolidarem a sua posição como líderes tecnológicos e a avançarem para novas áreas. Para além do investimento em tecnologia, os fabricantes procuram hoje novas formas de aumentar a resiliência e eficiência das suas operações, criando estratégias de dados de ponta a ponta que potenciem o fluxo de informação de ambientes cada vez mais conectados, permitindo enriquecer a experiência do cliente, e outras prioridades centradas na melhoria da eficiência. Todos estes fatores combinados estão a levar a indústria, anteriormente obcecada coma redução de custos, amudar o seu foco. Da indústria automóvel aos fornecedores de embalagens, os fabricantes esforçam-se agora por ser empresas sustentáveis, de alta tecnologia. No entanto, para se preparem para o futuro, esta imagemprogressiva tem de ser acompanhada de ações tangíveis. Nos últimos anos, a indústria transformadora fez progressos significativos na construção de uma base tecnológica sólida. Na sua busca por fábricas inteligentes e linhas de produção automatizadas, as empresas investiram em tecnologias de base, tais como a nuvem, a Internet das Coisas (IoT) e a robótica, apostas seguras. Mais de 80% dos respondentes ao inquérito dizem ter adotado ou planear adotar cada uma destas tecnologias. Dentro desta dinâmica, a automatização de processos robóticos e a grande análise de dados
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