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GESTÃO E CONTROLO SOLAR: TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS É o valor da resistência térmica que se obtém dividindo a espessura (em metros) do material pela sua condu- tividade; e é dada nas dimensões, (m 2 .K/W). Os valores das lâminas de ar tomam valores diferenciados consoante se trate de um fluxo de energia horizontal (situação de uma parede), ou fluxo de energia vertical (situação de uma cobertura); e aqui, ainda temos a situação mais prepon- derante, que é a de um fluxo vertical ascendente. Também pode ocorrer um fluxo vertical descendente que só acontece naqueles momentos em que a temperatura interior é inferior à temperatura exterior, que podemos observar apenas nos dias de grande incidência térmica. (aqui há que con- tar ainda com o atraso térmico da solução construtiva). Por conseguinte, a resistência térmica de uma solução commateriais refle- tivos é: R (m 2 .K/W) = resistências das lâminas de ar não ventiladas + resistên- cia térmica intrínseca do isolamento. Seguem-se alguns valores, muito apro- ximados, para a resistência térmica das lâminas de ar não ventiladas. Se numa situação de parede, a coloca- ção de um simples afastador promove a necessária caixa-de-ar; construindo-se a segunda parede afastada de 2cm; já numa cobertura serão necessários 2 afastadores e uma segunda lâmina de qualquer outro material, que pode ser outro isolamento, para consignar a segunda caixa-de-ar; caso contrário a resistência da lâmina de ar baixo telha é zero. Não raro constatar que vários fabri- cantes omitem este fato para além de considerarem apenas e nesta situa- ção o fluxo de energia descendente, distorcendo assim a realidade da valo- ração da solução térmica que ocorre durante uma larga maioria de tempo no decorrer do ano. Nesta situação, o perito qualificado, aquando da emissão do certificado energético contabilizará tão só e apenas a realidade. Verifica-se, por vezes, a colocação em baixo-telha de uma simples tela de quatro ou cinco milímetros sem qualquer afastador que consigne a lâmina de ar; nesta situação a resistência térmica que se está a adicionar à solução construtiva é de, tão só e apenas de, aproxima- damente, 0,1 (m 2 .K/W)¸ enquanto na realidade precisaríamos adicionar trinta ou quarenta vezes mais resis- tência térmica, de acordo com cada zona climática. Existe a ideia de que, com isolamentos refletivos há significativo aprovei- tamento de área útil, o que não é propriamente verdade porquanto necessitamos do espaço inerente às lâminas de ar; que nomínimo são 4 cm; por outro lado quando necessitamos incrementar a resistência térmica estes materiais têm que crescer em espes- sura; não havendo por isso ganhos significativos em termos de área útil disponível. Por exemplo; conseguimos adicionar cerca de 2 unidades de resistência tér- mica a uma parede dupla de 11+15 cm com vantagens comparativas muito significativas: • Colocação de um “pano” de isola- mento com 1,25m de largura sem qualquer descontinuidade. • Este isolamento, quando em alumí- nio protegido temuma durabilidade muito superior aos dos seu concor- rentes poliestirenos e lãs minerais. • Insensível à humidade no caso dos edredões da Reflectherm, por não terem costuras que perfuram o material; constituindo por isso uma barreira para vapor. • Evitam condensações. • Não são produtos irritáveis etc. • Custo-benefício elevado. • Facilidade de colocação em obra. Com estes materiais também con- seguimos construir coberturas invertidas, consignando-os às neces- sárias caixas-de-ar e promovendo o encerramento com um OSB ou Solução com uma resistência térmica com cerca de 5 unidades R=5(m².K/W). Fluxo horizontal 0,57 (m 2 ·K/W) Fluxo vertical ascendente 0,41 (m 2 ·K/W) Fluxo vertical descendente 1,00 (m 2 ·K/W) 83 PERFIL

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