BJ5 - Novoperfil Portugal

EDITORIAL O que podemos todos fazer para contribuir para uma indústria europeia de janelas eficiente e sus- tentável? A pergunta tem assolado, cada vez mais, os agentes do setor, desde os fabricantes, passan- do pelas empresas comercializadoras mas tam- bém pelos consumidores. Os materiais são um dos pontos mais importantes desta questão, sobretudo, num momento em que a economia circular é cada vez mais tida em consi- deração, e pode ajudar muito ao cumprimento das metas climáticas impostas pela União Europeia. A reciclagem e reutilização - uso de materiais anti- gos - são, hoje, recursos valiosos para o fabrico de novas janelas PVC. A isto chamamos economia cir- cular, com o foco preciso na sustentabilidade dos materiais e dos produtos. É por isso que nesta edi- ção dedicamos um dossier ao tema, que tem as- sumido relevância maior nos últimos anos no setor da Envolvente do Edifício, no caso, no que respeita às janelas. A juntar a este ponto, destaque também para as tecnologias sustentáveis na área da gestão e controlo solar, e que abordamos mais à frente, nesta edição. Conte ainda com a abordagem às portas deslizan- tes, em que lhe damos a conhecer alguns casos de sucesso no mercado português. Antecipamos ainda a Tektónica 2021 (a maior feira do segmento da Construção, em Portugal) que irá ter lugar de 6 a 9 de outubro, na FIL, em Lisboa. Te- resa Gouveia, Gestora da Feira, fala-nos, em entre- vista, das expectativas do certame e garante que a ambição mantém-se: continuar a crescer e a ino- var! A Novoperfil irá estar presente no evento com stand próprio. Visite-nos! Esperamos por si. Num momento muito particular que o Mundo atravessa, o regresso à normalidade pré-pande- mia parece estar cada vez mais à vista. Acredita- mos que estamos no rumo certo para voltarmos a reencontrar o setor muito em breve! Até lá, bons negócios! Janelas: a urgência da economia circular e dos materiais APCMC estima crescimento de 3% no volume de negócios da construção em 2021 As atividades da construção e comércio de materiais de construção resistem à pandemia e retomam trajetória de crescimento. Em 2020, o setor da construção apresentou um comportamento positivo, visível no crescimento do 1,8% do volume de negócios, demonstrando ser este um dos mercados mais resilientes aos efeitos eco- nómicos provocados pela pandemia de Covid-19. As estimativas para ano de 2021 são mais favoráveis e reforçam o crescimento do volume de negócios da construção, tendo por base o comportamento positivo esperado nos diferentes segmentos que o constituem e, por conseguinte, no aumento do total do volume de negócios do comércio e distribuição dos materiais de construção. A Associação Materiais de Construção (APCMC) estima, para 2021, um crescimento de 3%, do volume de negócios da construção. As previsões apontam para um pequeno decréscimo da intensidade de crescimento em 2022, para 2,9%, e um aumento novamente, em 2023, para os 3,1%. José de Matos, secretário-geral da APCMC, destaca "que a resistência destas atividades à pandemia demonstrou ser maior que o esperado. Na verdade, nem a construção nem o comércio de materiais de construção pararam e o próprio confinamento, a que muitos portugueses foram obrigados, terá sido mesmo aproveitado para fazer pequenas obras em casa. Com o setor imobiliário a demonstrar uma grande resiliência, a que não é estranha a situação das taxas de juro baixas, sobretudo, e nos tempos mais recentes, no domínio da construção de habi- tações, a maior limitação ao crescimento está a ser a falta de mão de obra”.

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