19 PERFIL EVENTOS Além de reconectar os cidadãos com a arquitetura e consciencializá-los sobre a importância que ela tem na vida quotidiana, a Capital Mundial da Arquitetura pretende deixar um legado que se materializará numa maquete de Barcelona em grande escala e na reabilitação das paredes divisórias de dez edifícios da cidade, fruto de um concurso internacional promovido pelo Ayuntamiento de Barcelona que, além de enriquecer a paisagem urbana, melhorará as condições de vida da população. A Generalitat da Catalunha também participará do programa por meio de diferentes atividades na cidade e, muito especialmente, daquelas que farão parte do Ano Gaudí, por ser ele o arquiteto de referência mundial que tem em Barcelona as suas obras mais emblemáticas. Para impulsionar este evento cultural, a Capital Mundial da Arquitetura conta com um orçamento de 11 milhões de euros, um montante contribuído de forma equitativa entre a Câmara Municipal de Barcelona, a Generalitat da Catalunha e o Ministério da Habitação e Agenda Urbana do Governo Espanhol. Durante a apresentação do programa, o presidente do Ayuntamiento de Barcelona, Jaume Collboni, destacou o ecossistema urbano e afirmou que a Capital Mundial da Arquitetura será um bom momento para que os cidaA CAPITAL MUNDIAL DA ARQUITETURA EM NÚMEROS • Mais de 300 dias: de 12 de fevereiro a 13 de dezembro de 2026, Barcelona tornar-se-á a Capital Mundial da Arquitetura. • 77 espaços: centros cívicos e culturais, museus, mercados, bibliotecas, praças e ruas dos dez distritos da cidade receberão uma programação concebida graças a um concurso público promovido pela Câmara Municipal. • Mais de 200 propostas que se traduzirão em mais de 1.500 atividades: a programação é pensada para todos os públicos - geral, profissional e escolar - e, por enquanto, inclui estas atividades, entre outras: - 54 exposições + atividades complementares; - 268 percursos e visitas guiadas; - 185 ciclos de conferências e debates; - 735 workshops; - 41 eventos de cultura contemporânea; - 85 eventos da cidade e festas populares nos bairros. • Orçamento de mais de 11 milhões de euros: uma contribuição equitativa entre o Ayuntamiento de Barcelona, a Generalitat da Catalunha e o Ministério da Habitação e Agenda Urbana. dãos “coloquem os óculos de arquiteto e urbanista para ver o que se passa na sua cidade e valorizar a importância de fazer um urbanismo transformador e que garanta o direito na cidade, o direito a ter uma habitação, uma mobilidade sustentável e infraestruturas resilientes às alterações climáticas”. Por sua vez, a conselheira de Território, Habitação e Transição Ecológica, Sílvia Paneque, afirmou que o projeto “constrói e dá origem a uma cidadania mais envolvida e exigente na construção de um espaço público mais digno e melhor para viver”. Já o secretário-geral da Agenda Urbana e Arquitetura, Iñaqui Carnicero, sublinhou que a designação de Barcelona como Capital Mundial da Arquitetura “é uma oportunidade extraordinária para valorizar o grande potencial da arquitetura como ferramenta estratégica para a transformação das nossas cidades, melhorar a vida das pessoas, enfrentar os grandes desafios do nosso tempo, como as alterações climáticas, e avançar para cidades mais justas, sustentáveis e resilientes”. n Durante dez meses, a cidade irá viver um amplo programa de atividades e prestará homenagem aos arquitetos mais famosos
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