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OPINIÃO 74 PERFIL Continuar a construir o futuro em anos de incerteza João Ferreira Gomes, Presidente da ANFAJE Este ano de 2022 iniciou com boas perspetivas para toda a fileira da construção, dos materiais de construção e do imobiliário. Após os obstáculos e dificuldades decorrentes da pandemia Covid-19, as fileiras tiveram sempre uma intensa atividade, a qual se refletiu no setor das janelas, portas e fachadas. Neste quadro positivo que já vinha de anos anteriores, a perspetiva futura era encarada com uma confiança redobrada, permitindo às empresas planearem novos investimentos. No entanto, em fevereiro deste ano, o deflagrar da guerra na Ucrânia trouxe uma nuvem negra de novas incertezas às perspetivas macroeconómicas de todos os países da Zona Euro, com especial preocupação para a trajetória de desempenho da economia portuguesa. Problemas e desafios, aos quais se acrescentaram, de forma preocupante, o aumento dos custos e a disponibilidade das matérias-primas e o crescente galopar dos custos da energia. Estes novos obstáculos começaram, durante o ano de 2022, a afetar as empresas do nosso setor, comprometendo prazos, sacrificando a rendibilidade da atividade das empresas e a competitividade na produção de janelas e fachadas. A somar a todos estes desafios, a continuada escalada dos custos da inflação, a subida das taxas de juro e o aumento da carestia do custo de vida continuarão a acrescentar maiores dificuldades, ao dia-a-dia, dos portugueses e das nossas empresas. Com este cenário, o próximo ano de 2023 será, certamente, um ano C M Y CM MY CY CMY K

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