BI343 - O Instalador

74 ASSOCIAÇÕES ENTREVISTA A CLÁUDIA CASACA, EFRIARC Cláudia Casaca terminou recentemente o seu mandato como presidente da EFRIARC - Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, exercido no biénio 2023-2025. À saída da liderança da Associação, quisemos saber que balanço faz deste período e que legado considera ter deixado para o biénio 2025-2027, numa conjuntura marcada por profundas exigências técnicas, regulamentares e ambientais no setor AVAC-R. Joana Peres Que balanço faz dos anos em que esteve à frente da EFRIARC? O período em que assumi a presidência da EFRIARC foi marcado por um trabalho de continuidade das direções que me antecederam bem como por uma atuação consistente no sentido de fortalecer a posição técnica e institucional da Associação num setor em rápida transformação. Desde o início do mandato que procurei consolidar a presença da EFRIARC no setor, aproximar os profissionais, dinamizar ações de formação e promover iniciativas que valorizassem o conhecimento em AVAC-R. Paralelamente, na minha direção reforçámos a presença da Associação em grupos de trabalho e iniciativas nacionais e europeias, contribuindo para debates regulamentares e técnicos relevantes para o futuro do setor. O balanço que faço é, por isso, muito positivo. A crescente participação dos associados, o reconhecimento do setor, a qualidade das iniciativas desenvolvidas e a consolidação da missão da EFRIARC como agente promotor de conhecimento, inovação e boas práticas confirmam que se avançou de forma sólida e consistente. Estes resultados refletem o empenho de todos os que colaboraram com a Associação e confirmam a importância de manter uma visão estratégica centrada na valorização do setor e na promoção contínua da excelência técnica. Que legado gostaria de deixar associado ao seu mandato? Gostaria de deixar como legado uma EFRIARC mais agregadora, mais visível e mais próxima dos profissionais e das instituições que dão corpo ao setor. Desde o início do mandato, foi prioridade desta direção reforçar a capacidade de intervenção da Associação, tornando-a mais presente nos debates estratégicos, mais próxima dos profissionais e empresas, e mais exigente na aplicação de práticas rigorosas, responsáveis e alinhadas com as exigências regulamentares e tecnológicas atuais. A modernização de alguns dos processos internos, a criação de mecanismos de comunicação mais ágeis e a dinamização de atividades técnicas foram prioridades assumidas desde o início. Esforçamo-nos para promover iniciativas que valorizassem o conhecimento técnico, desde palestras, tardes técnicas e seminários até à consolidação da AVAC Magazine como meio de disseminação de boas práticas e tecnologia. Outro aspeto central do legado que se ambiciona deixar é o reforço do papel institucional da EFRIARC junto das enti-

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx