61 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFÍCIOS O FUTURO DO SACE NUMA EUROPA INTELIGENTE E SUSTENTÁVEL Podemos antecipar um futuro em que os sistemas de gestão de edifícios são omnipresentes e estão em constante evolução: • SACE tornar-se-á prática comum: Em breve chegaremos a um ponto em que ter um SACE é tão vulgar quanto ter elevadores em edifícios. Essa escala provavelmente reduzirá os custos, tornando-o mais acessível em edifícios pequenos ou menos complexos. • Mais inteligência e automação: com tantos edifícios a recolher dados, haverá um grande impulso para usar IA e Machine Learning. No futuro os sistemas aprenderão padrões e poderão auto otimizar-se, ajustando automaticamente e continuamente as configurações com base na ocupação prevista, alterações meteorológicas ou mesmo flutuações nos preços da eletricidade. • Conectividade melhorada (edifícios como parte da rede): O SACE pode interagir rotineiramente com a rede elétrica ou fontes de energia renováveis locais. Se um edifício dispõe de painéis solares e armazenamento de baterias, o SACE pode controlar quando armazenar energia versus quando a obter da rede, otimizando o custo e a pegada de carbono. Exemplo: considerando um tarifário elétrico variável ao longo do dia o SACE “sabendo” que às 18h00 o custo da energia elétrica é mais caro pode pré-arrefecer ou pré-aquecer ligeiramente o edifício às 17h30 e, em seguida, atravessar o pico, reduzindo a procura em momentos críticos. • Foco na experiência do ocupante: Prevemos uma maior integração de aplicações que permitam aos ocupantes encontrar um espaço de trabalho com a sua temperatura e iluminação preferidas. Esta é a verdadeira promessa dos “edifícios inteligentes”. • Evolução contínua das políticas: É provável que com esta trajetória regulamentar, em 2040 ou 2050, os edifícios existentes possam sofrer sanções caso não atinjam determinadas classes energéticas. Embora o foco imediato seja a conformidade e a poupança energética, os efeitos em cascata irão provocar a modernizarão de toda a indústria. Os edifícios servirão as pessoas e o planeta melhor do que nunca. CONCLUSÃO Existe uma mensagem clara: é obrigatório tornar os edifícios mais inteligentes para se atingir os objetivos em matéria de energia e clima. Um edifício que cumpra estas novas normas não só cumprirá a lei como Exemplo de recomendações de Inteligência Artificial através de Software OpenBlue Enterprise Manager. Artigo Completo 'Sistemas de Gestão de Edifícios e Novas Diretivas da EU: Uma Perspectiva da Johnson Controls' https://www.contimetra.com/Conteudos_F/AC/artigos/Building_Management_Systems_and_New_EU_ Directives_A_Johnson_Controls_Perspective_Jose_Luis_Damian_de_las_Heras.pdf consumirá menos energia, custará menos para funcionar, proporcionará melhores ambientes aos seus ocupantes e estará bem preparado para o futuro. A minha opinião, em representação da Johnson Controls, é que o futuro da gestão de edifícios na Europa é brilhante. Vamos viver e trabalhar em edifícios que se ajustam de forma inteligente às nossas necessidades e minimizam o uso dos seus recursos. No final, um mundo com edifícios mais inteligentes é um mundo melhor: melhor para as empresas, melhor para as pessoas e melhor para o ambiente. É hora de abraçar a revolução dos edifícios inteligentes – chegou e veio para ficar. n José Luis Damián de Las Heras.
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