BI343 - O Instalador

45 ser “alterado/modificado” por terceiros. Além disso, existe ainda o fator idade para cada equipamento ou a ausência de comunicação nesses equipamentos, o que torna mais complicado integrá-los num sistema de monitorização ou num sistema inteligente de gestão de consumos. Esta situação é bastante problemática e, no meu ponto de vista, será eventualmente necessário haver uma intervenção da Comissão Europeia para estandardizar os protocolos de comunicação, de forma a mitigar os problemas de interoperabilidade existentes nos serviços de energia. Nos edifícios novos este problema pode não ser tão evidente se apenas um fabricante for selecionado; no entanto, são poucos os fabricantes que apresentam um portfólio de produtos que consigam cobrir todas as necessidades dos serviços de energia dos edifícios. Nestes casos, na fase de projeto dos edifícios, os problemas de interoperabilidade são considerados e não representam um desafio tão exigente. Que impacto prevê que estas inovações do REPowerE(d)U possam ter no setor dos edifícios e também no setor energético nos próximos cinco a 10 anos? Com o crescente aumento do número e complexidade dos serviços de energia, a sensorização e os dispositivos IoT (Internet of Things) nos edifícios estão a tornar-se uma prática comum. Nos próximos anos haverá uma enorme procura por profissionais qualificados e com competências multidisciplinares, pelo que é essencial que os profissionais da área estejam à vontade com temas como flexibilidade elétrica ou orquestração/conjugação de ativos energéticos (serviços de energia), que é um tópico emergente no mercado formativo, assim como no mercado de trabalho, mas que cada vez será mais necessário. O REPowerE(d)U procura assim colmatar esta lacuna existente no mercado com a criação de uma rede Europeia de formadores; o projeto procura também criar as bases para formar profissionais nestes conceitos mais inovadores que abrangem os setores energético e dos edifícios. n Selecções do Reader’s Digest

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