BI343 - O Instalador

30 A meta europeia para 2030 está a mudar o setor. Como está a Panasonic a posicionar-se? A Panasonic leva a descarbonização muito a sério. É, aliás, um dos pilares da empresa. Estamos focados em soluções altamente eficientes, como as bombas de calor A2W e sistemas com GWP muito reduzido, que utilizam gases naturais com emissões quase nulas. Em menos de oito anos, Portugal atingiu dois dígitos de crescimento neste segmento. Acreditamos que, dentro de dois anos, a climatização e a refrigeração serão áreas absolutamente dominantes para cumprir as metas 2030. O grande entrave não é tecnológico — é infraestrutural. A eletrificação da sociedade avança mais rápido do que a capacidade das redes. As infraestruturas precisam de acompanhar o ritmo. Em que áreas têm sentido maior impacto? Na saúde, hotelaria e retalho. São setores onde o conforto, o ruído, a segurança e a eficiência energética são críticos. Recentemente realizámos projetos como: • centros de saúde e hospitais, onde houve grande foco na produção de águas quentes sanitárias; • unidades hoteleiras em que o controlo de ruído é essencial para o bem-estar dos hóspedes; • supermercados de proximidade, onde equipamentos Panasonic funcionam 24 horas por dia, garantindo estabilidade térmica e qualidade dos alimentos. A Panasonic apresentou várias tecnologias muito avançadas. O investimento em inovação continua a crescer? Sem dúvida. A Panasonic é uma das empresas com mais patentes registadas a nível mundial. A evolução dos edifícios — cada vez mais estanques — exige soluções de ventilação e purificação do ar que garantam saúde e conforto. Desenvolvemos tecnologias para qualidade do ar interior, como demonstrações práticas de purificação em cabines, e estamos constantemente a testar novas soluções no nosso Centro de Excelência. Há também um grande foco no pós-venda e na manutenção. Sim. O consumidor final quer respostas rápidas, quer saber quanto gasta e Para mais informações, visite o website da Panasonic https://www.aircon.panasonic.eu/PT_pt/ que retorno tem. Estamos a reforçar o serviço técnico e a criar uma estrutura que permita maior proximidade com o cliente. Formar técnicos é essencial, mas também estamos a preparar equipas Panasonic para assegurar níveis de serviço compatíveis com a confiança que a marca oferece. Há perspetivas de reforço industrial em Portugal? Portugal tem excelentes profissionais, mas ainda não há condições industriais para receber uma fábrica Panasonic. O investimento tem acontecido sobretudo em Itália, França e República Checa. No entanto, a nova política europeia — que pretende reduzir a dependência da China para conseguir produções com 40% a 50% de origem europeia — poderá acelerar novos investimentos. A realidade é que a empresa cresceu exponencialmente: quando entrei, éramos 280 pessoas; hoje, somos mais de 1.200 só nesta divisão. Continuamos a investir onde faz sentido, sempre guiados pelas necessidades reais do mercado. n "A evolução dos edifícios — cada vez mais estanques — exige soluções de ventilação e purificação do ar que garantam saúde e conforto"

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