BI343 - O Instalador

ENTREVISTA 19 Com as políticas nacionais de incentivo à eficiência energética e ao uso de tecnologias renováveis, surgem novas oportunidades de mercado. Que oportunidades se destacam neste momento para o setor e como podem beneficiar as empresas e instaladores? Atualmente, os incentivos à eficiência energética são bastante reduzidos face aos anos anteriores, o que fragiliza a continuidade das políticas de descarbonização. Consideramos que medidas consistentes, como a aplicação de IVA reduzido, têm maior impacto e estabilidade do que subsídios pontuais que, no passado, criaram desequilíbrios no mercado. Ainda assim, o setor continua a apresentar oportunidades, sobretudo no reforço da eficiência e na substituição de sistemas obsoletos. Olhando para o mercado português, quais são os principais desafios que o setor AVAC-R enfrentará nos próximos três anos? E qual o contributo que a Disterm pretende assumidamente prestar para apoiar essa evolução? O grande desafio dos próximos anos será a falta de técnicos especializados para instalação, manutenção e reparação de sistemas AVAC-R. Esta escassez já limita o crescimento de muitas empresas. A Disterm contribui ativamente para mitigar este problema através da formação técnica contínua e do suporte direto no terreno, prestado por equipas especializadas distribuídas pelo país. Apesar disso, é uma questão estrutural que requer uma resposta conjunta do setor. Que áreas do vosso portefólio acredita que irão ganhar maior relevância no curto prazo? Prevê-se uma maior aposta em bombas de calor, unidades de ventilação mecânica, soluções híbridas ou integração inteligente? As soluções de ar condicionado continuarão a afirmar-se pelo equilíbrio entre facilidade de instalação e excelente relação custo-benefício. No segmento residencial, a ventilação mecânica controlada (VMC) ganha cada vez mais relevância devido ao elevado nível de isolamento das construções modernas. Além disso, a crescente eletrificação da climatização impulsiona a procura por soluções complementares, como sistemas fotovoltaicos, promovendo integrações cada vez mais eficientes e inteligentes. Enquanto distribuidor com forte apoio técnico, como pode a Disterm otimizar ainda mais a cadeia de valor para quem projeta e instala? Existem novas formas de acompanhamento de obra, pré-dimensionamento ou apoio pós-instalação a ganhar espaço? O apoio técnico é parte integrante do ADN da Disterm. Dispomos de um Gabinete Técnico de pré-venda, composto por uma equipa de engenharia especializada, e de um Serviço de Assistência Técnica pós-venda, com cobertura nacional. Estes serviços, juntamente com o nosso Centro de Formação, permitem acompanhar projetos desde o pré-dimensionamento até ao comissionamento e manutenção, assegurando um suporte eficaz tanto à distância como no terreno. Finalmente: olhando para o futuro, que perfis de produto ou serviço pensa que serão prioritários para a Disterm e como antecipam que mudará o modelo de negócio da empresa para se adaptar a essa nova realidade? O mercado tem assistido ao surgimento de distribuidores focados no preço e em estruturas minimalistas, sem qualquer serviço associado. A Disterm, contudo, mantém-se fiel ao seu modelo de negócio: venda exclusiva a profissionais, sustentada por forte suporte técnico, formação e serviço especializado. Acreditamos que este posicionamento continuará a ser distintivo e valorizado num mercado que exige cada vez mais equipamentos e soluções de vanguarda associados a um apoio técnico de qualidade. n Para mais informações, visite o website da Disterm www.disterm.pt “A Disterm, contudo, mantém-se fiel ao seu modelo de negócio: venda exclusiva a profissionais, sustentada por forte suporte técnico, formação e serviço especializado”

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