BI339 - O Instalador

25 A Trane está associada a edifícios emblemáticos a nível global. Em Portugal, pode partilhar algum projeto que considere particularmente relevante ou diferenciador? Sem mencionar nomes, os dois maiores centros de dados em construção ou remodelação no país, no último ano, foram — e continuarão a ser — fornecidos com equipamentos da Trane, tal como o maior hospital do país, que também foi equipado com soluções da marca. Que setores de atividade têm mostrado maior dinamismo na renovação ou modernização dos seus sistemas? Há áreas em destaque? Sim, os centros de dados e as farmacêuticas, especialmente os fabricantes de cannabis. A falta de profissionais qualificados é uma preocupação transversal no setor. Como é que a Trane está a responder a este desafio? Infelizmente, o setor do AVAC não é atrativo para os jovens — não paga bem aos técnicos nem aos colaboradores em geral. É a realidade, e há que compreendê-la. No nosso caso, o AVAC é um mercado de baixo valor acrescentado e, por isso, há já alguns anos que a Trane decidiu mudar o foco das suas aplicações. Com as necessidades dos clientes industriais, conseguimos atrair e oferecer salários mais competitivos aos profissionais que muito estimamos — alguns dos quais estão connosco há bastante tempo. A formação interna é sólida, disso não nos podem acusar. Ainda assim, continua a ser sempre um desafio contratar um bom mecânico de frio. Que prioridades estratégicas traçam para a operação da Trane em Portugal nos próximos anos? Temos de investir na inteligência artificial e em tudo o que isso implicará no mercado. Se tivesse de identificar o maior desafio — e a maior oportunidade — que o setor enfrentará até 2030, quais destacaria? Com a transição digital surge a necessidade crescente de construir centros de dados, que poderão ou não ser implementados em território nacional. E o maior desafio é: como alimentar todos esses edifícios. A transição digital exige um consumo energético muito elevado e com garantias de segurança — sem falhas, sem apagões. O verdadeiro desafio para todos os setores é a produção de energia limpa e renovável. Muita coisa terá de mudar: a legislação, e sobretudo as mentalidades. Caso contrário, não poderemos continuar a crescer, e os investimentos acabarão por ser realizados onde a energia for mais barata e estável — sem interrupções. n www.cest.pt comercial@cest.pt Potência entre 200 kW e 660 kW; NPG Produção de água quente até 60 ºC; Gás ecológico, R32, de baixo GWP (= 675); Certificação Eurovent; Condensadores em V com diâmetro de 7 mm; Modelos de alta eficiência com baixo nível de ruído; Bomba de calor polivalente (4 tubos); Módulos hidráulicos com várias configurações disponíveis. Válvula de expansão eletrónica;

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