BI337 - O Instalador

26 EVENTO Quais os principais desafios e constrangimentos do setor AVAC em Portugal? Este foi o mote para a discussão, em formato de mesa redonda, que decorreu a 10 de abril no Auditório S&P Espaço Eficiência Energética no Pavilhão 4 na edição deste ano da Tektónica. Paulo Bessa, Business Solutions Manager da SGT Energia e Climatização, SA, Jorge Carvalho, Business Director da Eurofred, Luís Graça, Sócio Gerente na Frostline e Nuno Roque, Diretor-Geral da APIRAC foram os oradores do evento organizado pel’O Instalador e que juntos discutiram as medidas mais urgentes para ultrapassar os desafios do setor. À semelhança da edição anterior da Tektónica, O Instalador promoveu, no primeiro dia da feira — que decorreu na FIL, entre 10 e 12 de abril —, uma mesa redonda dedicada aos principais desafios do setor AVAC em Portugal. Depois de, em 2024, o foco ter estado no novo Regulamento F-Gas, este ano o debate centrou-se na escassez de mão de obra, na transição energética e nas oportunidades de inovação tecnológica, reunindo representantes de empresas e organizações setoriais. Durante 45 minutos, os quatro oradores convidados partilharam preocupações e propostas para um setor que se encontra em mudança acelerada, marcado por exigências regulamentares, transformação tecnológica e novas expectativas por parte dos consumidores. Nuno Roque, diretor-geral da APIRAC, destacou o período em que vivemos, “de grandes transformações legislativas e regulamentares, motivadas por temas de fundo, como o impacto ambiental e a necessária descarbonização, a gestão eficiente dos recursos e o desempenho energético condizente com a sociedade evoluída que desejamos ser. Esta resposta tem de ser dada enquanto sociedade e, de modo mais micro, por diversos setores económicos, entre os quais o nosso. Os edifícios, que são compostos por diversos sistemas técnicos, e nomeadamente energéticos, representam 40% do consumo energético na União Europeia e são responsáveis por 36% das emissões em CO2”. Por essa razão, “as empresas e os profissionais do nosso setor são convocados a entregar respostas que resolvam estes impactos e apontem soluções mais eficientes energeticamente, sem utilização de combustíveis fósseis”. Quanto às medidas mais urgentes a serem tomadas para fazer face aos desafios, Nuno Roque indica que estão a ser desenvolvidas soluções tecnológicas “para responder com a maior capacidade ao desafio extremamente exigente que se coloca ao setor e às Sónia Ramalho

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