56 REABILITAÇÃO URBANA 12ª Conferência Passivhaus Portugal destaca desempenho, suficiência e formação Desempenho, suficiência e formação foram as palavras mais escutadas na Conferência Passivhaus Portugal 2024, que recebeu em Aveiro mais de cinquenta marcas e a visita de 438 participantes. A edição do próximo ano já tem data: 21 e 22 de outubro de 2025. “Optámos por diminuir a área de construção para conseguir construir bem e dentro do nosso orçamento. Para nós o mais importante era ter conforto e saúde dentro de casa. E claro, poupar a longo termo, porque quando formos velhinhos não queremos ter de escolher entre pagar a conta da eletricidade ou ir ao médico. E hoje vemos que a área da nossa casa é mais do que suficiente para nós”. Esta frase de Cibele Santos, dona de obra, foi uma das mais marcantes nas sessões que ocuparam o Grande Auditório do Centro de Congressos de Aveiro, no âmbito do evento organizado pela Associação Passivhaus Portugal. Tal como ela, também Ana Varela, já com a sua casa construída segundo os princípios Passive House e a habitá-la há dez meses, optou por não ter roupeiros embutidos, por exemplo, para poder investir numa construção que lhe trouxesse o que pretendia: “foi a eficiência energética que me levou a querer construir uma casa com os princípios Passive House, mas hoje é o conforto e a qualidade do ar interior ao habitar esta casa que eu mais destaco. É o não ter humidade nas janelas, estar sempre com uma temperatura agradável dentro de casa e Como é viver numa Passivhaus? Um painel de especialistas trocou pontos de vista sobre a temática. João Marcelino, presidente da PassivHaus Portugal, evidenciou a necessidade de monitorizar o desempenho dos edifícios.
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