48 DOSSIER CLIMATIZAÇÃO Apirac espreita para a nova EPBD O Conselho Europeu adotou formalmente em 12 abril de 2024 o acordo que resultou das negociações finais entre o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu para a revisão da EPBD, a Diretiva Europeia sobre o desempenho energético dos edifícios. A diretiva ajudará a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e a pobreza energética na União Europeia (UE). Os edifícios representam 40% do consumo de energia final e 36% das emissões de gases com efeito de estufa relacionadas com a energia na UE, ao passo que 75% dos edifícios da UE ainda são ineficientes do ponto de vista energético. O gás natural desempenha o papel mais relevante no aquecimento dos edifícios, representando cerca de 39% do consumo de energia utilizada para o aquecimento de espaços no setor residencial. O petróleo é o segundo combustível fóssil mais importante para o aquecimento, representando 11% do total. O carvão representa cerca de 3%. Por conseguinte, a redução do consumo de energia, em consonância com o princípio da prioridade à eficiência energética e a utilização de energia proveniente de fontes renováveis no setor dos edifícios constituem medidas importantes e necessárias. A redução do consumo de energia e o aumento da utilização de energia proveniente de fontes renováveis, têm igualmente um papel fundamental a desempenhar na diminuição da dependência energética da UE dos combustíveis fósseis em geral e das importações em particular, em conformidade com os objetivos estabelecidos no plano REPowerEU. Existem diferentes opções para satisfazer as necessidades energéticas de um edifício com emissões nulas: energia proveniente de fontes renováveis produzida no local ou nas proximidades, Nuno Roque, Diretor-Geral da APIRAC
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