BI325 - O Instalador

34 DOSSIER FORMAÇÃO AVAC de formação modernas, onde se destacam os programas de formação do tipo B-learning, ou seja, formação que combina formação à distância e formação presencial, a Academia Daikin oferece a oportunidade de melhorar competências e desenvolver o potencial de cada profissional”, acrescenta o executivo. Já Vítor Ferreira, sales director, na LG Electronics Portugal, refere que a sua empresa procura providenciar um serviço de qualidade em todos os âmbitos, sendo que a formação AVAC não é uma exceção. “As formações têm como objetivo acompanhar o cliente desde a fase de conceção (onde o foco são as ferramentas de dimensionamento) até à fase de arranque (destacando-se a vertente técnica e operacional). Com esta incidência e esforço de conscientização, a LGEPT procura minimizar as dificuldades do seu cliente ao longo das várias fases e garantir, igualmente, uma maior autonomia”, afirma. O QUE É PRECISO MELHORAR Questionado sobre melhorias a fazer, a resposta de Vítor Ferreira é imediata: “neste preciso momento, o ponto fulcral de melhoria será mesmo a frequência versus o alcance associado aos momentos de formação”. O sales director da LG Electronics Portugal acrescenta que a empresa procura “também equilibrar a questão associada às formações presenciais, que consideramos imprescindíveis, face a webinars ou formações em formato digital”. Bruno Costa, por seu lado, aponta a necessidade, urgente, de digitalizar a indústria, “com um aumento de conteúdos on demand para uso em contexto de trabalho, tornando a busca de informação mais eficiente e imediata”, e onde, na opinião do executivo, a inteligência artificial pode oferecer um contributo muito positivo. “Além disso, é crucial a formação em sistemas hidrónicos como bombas de calor ar-água, para que o mercado possa responder à transição energética no setor habitacional, edifícios de serviços e indústria”, acrescenta Bruno Costa, acrescenta que a Daikin já estabeleceu parcerias com entidades reguladoras, escolas profissionais e universidades para acelerar essa transformação. Porque, afinal, “é necessário atrair jovens para o setor”. Na mesma linha, e porque considera que “todos nós devemos ter a responsabilidade de formar o sector do AVAC de modo que haja continuidade em haver técnicos com qualificações apropriadas a puder manusear com os equipamentos, desde a parte eletrónica à recuperação de refrigerantes, troca de componentes do sistema frigorígeno das unidades, etc” Francisco Augusto refere a necessidade de haver protocolos de cooperação entre os centros de formação profissionais e as empresas do setor. A isto Ricardo Fernandes acrescenta a necessidade de os profissionais, sejam instaladores ou técnicos de reparação/manutenção, terem um conhecimento mais abrangente, de todo o sistema. Algo que, refere, se torna ainda mais crítico com a rápida expansão do mercado de bombas de calor, cujas instalações englobam mais componentes do que apenas o produto. Face a isto o executivo da Vulcano considera ser de extrema importância uma atualização da legislação no que diz respeito às exigências de formação e certificação para as diferentes tecnologias e atividades profissionais. “Se, do ponto de vista da oferta, a criação de percursos profissionais, devidamente definidos, em função das diferentes áreas de atuação e profissões, é de extrema necessidade, já do ponto de vista da procura, os profissionais devem ver a formação como um investimento, não como um custo”, constata.

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