BI324 - O Instalador

TÉCNICA 79 no quadro geral por um interruptor diferencial geral e por interruptores diferenciais em cada uma das derivações individuais ou tomadas de serviço para os quadros auxiliares. • Para segurança das pessoas, a tensão de contato em qualquer ponto da instalação deve ser sempre muito inferior à que o corpo pode suportar. • Dotar os edifícios de malhas de terra equipotenciais. que limitem as tensões de passo e contacto no exterior e interior dos mesmos. As proteções a descargas atmosféricas (raios atmosféricos) são igualmente importantes, porque as centrais fotovoltaicas estão expostas às sobretensões delas resultantes, diretamente nas instalações e nas imediações das mesmas (indução eletromagnética). Um para-raios com dispositivo de ionização não radioativo montado no edifício de comando pode ser dimensionado para proteger a área exterior, o que consubstancia um elemento captor (PDI), mastro de fixação, descida em varão de cobre nu, contador de descargas, ligador amovível, calha de proteção e ligação a rede de terras da subestação. VI. MONTAGEM DA ESTRUTURA DE SUPORTE E MÓDULOS FOTOVOLTAICOS Em função das definições de projeto, na escolha da estrutura de suporte dos módulos fotovoltaicos são fator primordial os aspetos técnicos com ele relacionados, a exposição solar, a fauna, a flora e outros impactos ambientais e climáticos, assim como a adaptabilidade à topografia, acessibilidades e propriedades do solo. São variadas as soluções que podem ser adotadas para estrutura de suporte dos módulos, por exemplo se se trata de estruturas fixas ou móveis. Os projetistas e fabricantes possuem o conhecimento e as ferramentas necessárias para dimensionar corretamente as estruturas, passando pela geometria, resistência dos materiais, capacidade de suporte de peso próprio, dos painéis, eventuais sobrecargas, a ação dos ventos a que estão sujeitos, e desta forma conferir-lhes a estabilidade para assegurar a correta aplicação das suas soluções. Na fundação, ou seja, na inserção térrea, já abordada em artigos anteriores, define-se os termos de perfuração do solo ou escavação, profundidade e resistência necessária para alcançar estabilidade adequada. As mais correntes são as de betão armado “in sítu” ou pré-fabricadas como lajes de ensoleiramento, vigas ou outras, como estacas isoladas da qual emanam um pilar com rótula e um capitel que suporta e orienta o painel no seu movimento. A montagem de estruturas metálicas (aço), montadas “in sitú”, consiste em configurar as várias peças que, no seu conjunto, dão origem à estrutura como peça única. Tem por base um plano de assemblagem (desenho de sequência de montagem) da estrutura, fornecido pelo fabricante. Como riscos associados a este tipo de trabalhos teremos, sem prejuízo de outros a identificar na avaliação de riscos: i. As quedas em altura (de trabalhadores e de terceiros), às quais pode acrescer soterramento por aluimento ou desmoronamento do coroamento e/ou das paredes da escavação, sendo que a queda de terras acontece normalmente devido à fraca coesão do terreno, sobre esforços no coroamento, vibrações próximas (resultantes de máquinas, utilização de explosivos, etc.) e intempéries. ii. Entaladelas entre elementos, e esmagamento seja por queda de materiais, movimentação de cargas ou tombo de máquinas. iii. Eletrocussão, intoxicação ou afogamento (resultante da interferência com redes técnicas de eletricidade, gás ou água). iv. Queda e projeção de materiais; v. Pancadas/Cortes; vi. Atropelamento. Os riscos nessas atividades previnem- -se em primeiro lugar recorrendo a profissionais competentes, com experiência para as funções que forem desempenhar. mesmo os que estejam relacionados com as técnicas mais simples. Avaliar e adotar medidas em função de constrangimentos das condições do local e metodologias de execução, respeitando as distâncias de segurança a eventuais fontes de risco (redes técnicas, condições atmosféricas, máquinas, cargas em movimento ou outros trabalhos coativos no mesmo local, são fatores de risco a considerar).

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