Reabilitar energeticamente as cidades é um desafio. Um repto deve começar nos governos, que devem evitar incentivos aos combustíveis fósseis e garantir que as tecnologias renováveis gozam de condições equitativas, passar pelos autarcas, que estão próximos das populações, e chegar a cada um de nós sempre que decidimos reabilitar um edifício. Uma reabilitação que deve incluir a inversão do consumo energético (valor da fatura energética) ao mesmo tempo que contribui para, em conjunto, alcançar zero emissões líquidas de CO2 até 2050. Conscientes da nossa missão, e enquanto único fabricante a conceber e produzir equipamento de aquecimento, arrefecimento, ventilação e refrigeração, bem como os compressores e fluidos frigorigéneos utilizados nestes mesmos equipamentos, estamos empenhados em dar um contributo significativo para a descarbonização. Uma premissa que levou a Daikin a efetuar, recentemente, uma parceria com o município de Manchester para reequipar até 1.000 habitações com equipamento com um baixo nível de emissão de carbono. O acordo, que é o primeiro do género entre uma cidade-região britânica e uma empresa japonesa, permitirá ao município tornar-se um “banco de ensaio” para novas tecnologias e serviços com um consumo quase zero líquido de energia. Em Milão, Itália, fomos mais ousados e integrámos um projeto de reconstrução de um bairro onde o objetivo passa por oferecer uma solução de refrigeração. Para tal, fornecemos chillers centrífugos arrefecidos a água da gama DWSC, com capacidade total de 5MW. Uma vez instaladas, estas unidades passaram a fornecer arrefecimento a um bairro composta por edifícios residenciais (500 casas), 10.000 m2 dedicados a lojas, 30.000 m2 de escritórios e um parque com 160.000 m2. Dois exemplos inspiracionais em temas sensíveis como a reabilitação e transformação do edificado mais degradado. Se olharmos num plano mais micro, para as nossas casas, percebemos que o desafio é idêntico e está inscrito, por exemplo, na iniciativa RePowerEU, que estabelece o objetivo de reduzir, em pelo menos 55%, as emissões líquidas de gases com efeito de estufa até 2030, e alcançar a neutralidade climática até 2050, em consonância com o Pacto Ecológico Europeu. E, é aqui que as bombas de calor estão mais do que aptas para aceitar o desafio da descarbonização residencial, para se tornarem o equipamento padrão tanto no mercado da nova construção como da renovação. 2024 COM NOVIDADES AO NÍVEL DA BOMBA DE CALOR A comemorarmos 100 anos de existência, sabemos e conhecemos o nosso papel na transição para energias limpas. Em 2019 definimos o objetivo de alcançar uma redução mínima de 30% das emissões de gases com efeito de estufa até 2025 e uma redução de 50% até 2030 (em comparação com um cenário de manutenção da situação atual, incluindo contribuições para emissões evitadas). Por isso, o nosso trabalho ao nível das bombas de calor é diário e, na primeira metade de 2024, teremos a tecnologia de bomba de calor flexível e a adaptar-se a qualquer edifício comercial através de dois novos sistemas de Bomba de Calor VRV 5. Ou seja, a gama mini VRV será alargada até 33,5 kW e uma nova gama de insuflação vertical até 56 kW estará disponível, juntando-se ao mini VRV compacto e às versões de Recuperação de Calor. Especificamente concebida para o fluido frigorigéneo R-32, a nova bomba de calor VRV 5 tem um Potencial de Aquecimento Global (GWP) de apenas 675 e transporta o calor mais eficazmente do que o R-410A, resultando numa carga de fluido frigorigéneo mais baixa. Ou seja, combinando o R-32 teremos uma redução das potenciais emissões de equivalente de CO2 (CO2-eq) direto até 71%, em conformidade com os regulamentos relativos aos gases fluorados. Além disso, e por comparação com as unidades mais vendidas, as novas bombas de calor têm uma maior eficiência sazonal (até 9,1%), o que leva a que o sistema VRV 5 seja uma escolha natural para projetos em que o impacto ambiental é a prioridade. Passíveis de integrar qualquer edifício ou espaço, os sistemas VRV5 têm inserida Tecnologia Shîrudo, única da Daikin e que aborda os requisitos legais da IEC60335-2-40, uma norma específica do produto que diz respeito às características de inflamabilidade moderada do R-32. Paralelamente, e há semelhança de outras séries exteriores VRV 5, as novas Bombas de Calor VRV 5 são compatíveis com uma ampla gama de unidades interiores R-32, incluindo cortinas de ar Biddle, intuitivas e fáceis de utilizar. O consumo de energia pode ser reduzido através da ligação à mais recente plataforma Daikin Cloud Plus, que oferece a monitorização contínua de energia e informações avançadas. Curiosamente, a plataforma Daikin Cloud Plus também beneficia os instaladores, uma vez que permite que o diagnóstico e as definições no local sejam efetuados remotamente. n Na primeira metade de 2024, a Daikin terá a tecnologia de bomba de calor flexível e a adaptar-se a qualquer edifício comercial através de dois novos sistemas de bomba de calor VRV 5 55 DOSSIER BOMBAS DE CALOR
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