BI323 - O Instalador

69 DOSSIER SMART CITIES A poluição luminosa desperdiça energia, prejudica o ambiente e a saúde humana: É preciso agir Fatores como uma pobre fotometria, níveis muito acima dos necessários à utilização, a altura dos pontos de luz, a localização e a distribuição dos mesmos, a inclinação da luminária e composição espectral da fonte, contribuem para a poluição luminosa. Alberto Van Zeller, CEO da Auraicity A descoberta do domínio do fogo, há 400 mil anos, marca o início da história da iluminação e desde então, o homem tem vindo a alterar o ciclo da escuridão natural. E se as vantagens dessa descoberta não podem ser negadas e foram realmente transformadoras, a verdade é que a emissão de luz não é possível sem poluição luminosa, ou seja, sem impactos menores ou maiores, a vários níveis. Importa assim referir que a poluição luminosa tornou-se um problema mais sério com a descoberta da lâmpada incandescente, em 1879 e nos últimos 10 anos, tem vindo a ser agravado com a introdução na iluminação artificial da tecnologia LED. Podemos assim afirmar que a principal causa para este fenómeno é uma Iluminação pública mal selecionada, mal projetada ou mal instalada, em qualquer das suas vertentes, urbana ou viária, mas também a iluminação arquitetural, desportiva, os reclames luminosos, outdoors, canhões laser, montras iluminadas, luz interior derramada pelas janelas, entre outros. Fatores como uma pobre fotometria, níveis muito acima dos necessários à utilização, a altura dos pontos de luz, a localização e a distribuição dos mesmos, a inclinação da luminária e composição espectral da fonte, contribuem para a poluição luminosa. Para os menos familiarizados com este flagelo, refira-se que a poluição luminosa, segundo a International Dark Sky Association, é “qualquer efeito adverso da luz artificial, incluindo brilho do céu, encandeamento, luz intrusiva, luz desordenada, diminuição Fonte Dark Sky Org.

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