BI323 - O Instalador

29 AVAC Mas nada se faz sem técnicos e sem formação. Jorge Barata Marques, diretor de Formação, Informação e Educação da ADENE fez uma avaliação da evolução da qualificação dos técnicos ao longo dos anos e da necessidade de os técnicos investirem no reforço de competências. Sobre a necessidade de acelerar a transição e eficiência energética, o executivo mencionou a importância das Green Skills. Já o seu colega Rui Fragoso, diretor de Edifícios e Eficiência de Recursos da ADENE, apresentou uma retrospetiva do impacto do SCE desde a sua implementação, em 2006, até ao presente, bem como o atual quadro legal orientado à conceção, construção e operação dos edifícios. Os dados indicam que existem mais de 15.000 grandes edifícios de serviços certificados e mais de 22.000 edifícios ou frações da Administração Pública igualmente com certificação. Isabel Sarmento, Coordenadora da Comissão de Especialização em Engenharia de Climatização da Ordem dos Engenheiros, por seu lado, abordou o “Objetivo 55: O que impacta na climatização?”, onde enfatizou os desafios que se avizinham, nomeadamente no que concerne à descarbonização e modernização e integração de sistemas AVAC. A executiva lembrou que a maioria dos portugueses não têm nas suas casas o mínimo de conforto e afirmou que a EPBD é fundamental para se conseguir a renovação, descarbonização, modernização e integração dos sistemas, e ainda o financiamento. Na vertente Refrigeração: Que futuro?, Alfredo Oliveira, diretor de Investigação e Desenvolvimento da PUREVER FRIEMO explicou as fases de redução de emissões em função do PAG (GWP) estabelecidas pela atual Diretiva F-Gas, onde, além de mostrar os fluidos frigorigéneos que vão desaparecer no curto e médio prazo, salientou os impactos decorrentes em termos de equipamentos afetados quer na área da refrigeração comercial e industrial, quer na área do AVAC. Informação complementada por Pimenta Borges, engenheiro especialista e consultor de Refrigeração que falou das alternativas existentes em termos de fluidos frigorigéneos naturais, nomeadamente o Amoníaco (R717) e o Dióxido de Carbono (R744). Adicionalmente, o engenheiro avaliou as mais valias destes fluidos naturais em termos das suas propriedades físicas e termodinâmicas, teceu considerações acerca dos principais desafios existentes na sua utilização. Já na reflecção sobre as tecnologias AVAC, Asdrúbal González, country sales manager da FLÄKTGROUP SPAIN,

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