8 11ª Conferência Passivhaus discute desafios da construção A 11ª Conferência Passivhaus Portugal realiza-se a 24 e 25 de outubro, no Centro de Congressos de Aveiro. E promete dar todas as respostas a quem quer conhecer ou atualizar-se sobre PASSIVE HOUSE e NZEB. O primeiro dia da Conferência Passivhaus será dedicado a projetos e soluções construtivas, de forma muito prática e objetiva. Serão quatro salas com workshops em simultâneo: uma dedicada exclusivamente à apresentação de projetos Passive House e outras três com workshops por áreas temáticas que abordarão as soluções para cada desafio da construção Passive House. O segundo dia terá a decorrer a Conferência no espaço do grande auditório. Trazer o mundo real e o debate ao universo Passive House é o objetivo deste momento que conta com nomes internacionais no programa. O evento conta com a participação de donos de obra, entidades municipais, projetistas e instaladores. Representados estarão edifícios com as mais variadas funções que já estão a ser construídos em Portugal: edifícios municipais, hotéis, escritórios e habitação. Para além dos workshops, será possível visitar a exposição dos mais de quarenta parceiros Passive House presentes com soluções práticas de projetos e obras. O evento é gratuito, mas com inscrição obrigatória. EDITORIAL O ano aproxima-se do fim. Faltam apenas três meses para 2024. E com os dias a ficarem mais frios é altura de (mais uma vez) falar da eficiência energética dos edifícios. Sendo que Portugal tem um elevado nível de pobreza energética dos mesmos. É aqui que entram os sistemas de climatização. Quando combinados com a energia renovável, assumem um papel importante não só na eficiência energética dos edifícios como da descarbonização, um dos pilares da estratégia definida pela Comissão Europeia. Uma boa solução, com equipamentos eficientes, não só consegue diminuir o consumo de energia como ajuda a mitigar os impactos das mudanças climáticas. Mas há um fator a ter em conta. A eficiência energética tem de ser considerada em todo o ciclo de vida dos edifícios. Desde a sua construção, passando pela sua vivência e manutenção até, inclusive, a sua destruição. Só assumindo esta visão é efetivamente possível determinar o seu consumo e pegada ecológica e, com isso, definir estratégias e soluções para mitigar esses valores. Empresas como a Luso Trade – a entrevista desta edição – têm um papel muito importante a desempenhar neste caminho para o futuro. A conversa com Tiago Trindade trouxe ao de cima a importância de, também, olhar para o isolamento térmico como uma forma de reduzir o consumo energético dos edifícios. Infelizmente, alerta o executivo, Portugal ainda está muito atrasado na utilização deste tipo de material. A par da eficiência energética dos edifícios, na edição de outubro d’O Instalador pode também encontrar um dossier sobre mobilidade elétrica. E se este é um tema relativamente pacífico no caso dos veículos ligeiros de passageiros – sim, ainda há vários desafios a ultrapassar, mas é um cenário estabelecido – no caso dos transportes pesados a situação não é tão clara. Principalmente no caso dos pesados de médio e longo curso. Aqui os desafios a vencer são muito superiores e, nalguns casos, há mesmo dúvidas sobre se a mobilidade elétrica é a melhor solução (a curto/médio prazo). O certo é que para que a mobilidade elétrica seja efetivamente disseminada pelo mercado nacional (e europeu) é necessário investimento em pontos como a estrutura de postos de abastecimento, mas, também, um fortalecimento da estrutura de produção e distribuição de energia. Um truque? Olhar para o que outros países já fizeram e aproveitar os bons exemplos. Frio apela ao aumento da eficiência energética dos edifícios
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