BI316 - O Instalador

TÉCNICA 79 ambiente hostil, espaços fechados, de difícil acesso, com elevados níveis de ruído, em altura, ou na diminuição de tarefas repetitivas. Dependendo do grau de utilização este é um processo dinâmico de ação sobre o risco, já que cada risco identificado hoje poderá não ser o mesmo de amanhã. Também sabemos que há vários anos, os drones são um dos principais instrumentos da inteligência militar para missões quase sempre associadas a conflitos em que estão envolvidas nações compotencial bélico, obviamente não cabem no âmbito deste artigo. 1. AERONAVESNÃOTRIPULADOS Estes aparelhos robóticos voadores versáteis no uso são uma ferramenta tecnológica capaz de processar e entregar em tempo real, informação de uma forma rápida, precisa e segura são constituídos por vários componentes e sistemas. Conhecer as diferentes partes de um drone, bem como o funcionamento e a finalidade de cada um, permite escolher o que melhor se adapta às necessidades requeridas e aproveitando ao máximo todos os recursos. Genericamente num drone de inspeção, consoante omodelo, podemos ter: • As hélices e rotores são a parte que permite a descolagem e a capacidade de voar, são feitas de materiais leves (plástico ou fibra de carbono) para permitir ummelhor voo, alcance e menos ruído. • Omotor é o elemento que converte a energia provinda da bateria em energiamecânica, faz girar as hélices e o impulsiona para o voo. Consoante o modelo um drone pode utilizar vários motores. • O frame ou estrutura principal, proporciona rigidez e estabilidade, suporta e fixa a carga dos componentes e esforços a que está sujeito. O formato e o peso influenciam no desempenho aerodinâmico, pelo que é necessário que seja de um material leve e capaz de absorver as vibrações geradas. Os suportes de aterragem acoplados suportam o drone atenuam o contacto com o solo. • A(s) bateria(s), ou fonte de alimentação são responsáveis pela transmissão de energia para o drone. Existem diferentes tipos de bateria sendo importante saber a sua autonomia em função dos objetivos delineados para o voo. • O Controlador de voo é um computador simplificado, dotado de um processador de memória, e pelo menos um giroscópio. Um software de estabilização de voo (firmware), e sensores de posição, direção, velocidade, altura, aceleração, colisão. • O rádio controle é o componente com o qual o piloto tem contato direto como equipamento no decorrer do voo. Os comandos efetuados no manche convertem-se emmovimentos do drone no espaço aéreo e na definição da distância alcançada sem perda de sinal de rádio. • A antena estabelece a conexão com o controlo remoto. • A câmara, um dos elementos mais conhecidos é utilizada para a captura de imagens, gravação de vídeos, navegabilidade do veículo. Existem diversos tipos de câmaras, dependendo das funções pretendidas, produção audiovisual e resolução. • O GPS, sistema relevante para determinar a posição geográfica do veículo, realizar manobras, auxiliar na navegação e corrigir a influência do vento e estabilizar uma posição. CATEGORIAS E CLASSES DE DRONES As operações de aeronaves não tripuladas seguem especificações técnicas aplicáveis de uma forma obrigatória a todos os drones, as quais estabelecem categorias operacionais diferentes segundo o nível de risco da operação, e são categoria aberta, categoria específica e categoria certificada. O Regulamento (UE) 2018/1139, que entrou em vigor no dia 11 de setembro de 2018, prevê, nos seus artigos 55.º a 58.º e no seu anexo IX um conjunto de regras essenciais relativas aos sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS), com o intuito de uniformizar o quadro legal aplicável a este novo tipo de aeronaves em todos os Estados-Membros da União Europeia, independentemente do peso das mesmas. Os novos regulamentos europeus estabelecem que cada drone deve possuir uma etiqueta de identificação visível, legível e indelével, de acordo com as suas caraterísticas, massa máxima à descolagem, velocidade e requisitos técnicos específicos e restrições à sua operação. 1 - ELIMINAÇÃO Determinar recursos ou rever processos para eliminar qualquer probabilidade da ocorrenência do acidente, doença ou lesão é a melhor ação feita. 2 - REDUÇÃO OU SUBSTITUIÇÃO Reduzir o risco através da implementação de recursos ou produtos menos agressivos que reduzem a exposição. 3 - CONTROLE DE ENGENHARIA Mudanças no ambiente de trabalho de forma permanente e efetiva, garantindo que os empregados não fiquem expostos aos riscos. 4 - CONTROLE ADMINISTRATIVO Aplicação de treinamentos, placas de sinalização e monitoramento do comportamento. 5 - EPI Definido por diversas empresas como a "única" forma de controlar a exposição ao risco. A aplicação do EPI por ser a última fase de um gerenciamento de risco pode ser considerada a menos eficiente, pois sabemos que o EPI não elimina o acidente e sim minimiza as lesões.

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