OPINIÃO 67 cimento de energia e a estabilidade económica dos Estados Membros, é crítico para a gestão sustentada das populações e das organizações, onde por vezes é difícil manter o equilíbrio entre os aspetos ambientais e económicos, na medida em que a garantia da qualidade de vida das populações começa a ser um desafio. Mas este é, provavelmente, o melhor momento para redefinir a estratégia ambiental de todos os setores, principalmente do setor da construção. Adotar ummodelo de construção eficiente é cada vezmais uma prioridade, principalmente no que respeita à renovação dos edifícios, dado que esta fase de intervenção permite ajustá-los às necessidades atuais, aos constrangimentos atuais, promovendo o conforto térmico de quem os utiliza. Os edifícios são atualmente responsáveis pelo consumo de cerca de 40% de energia, maioritariamente de fontes não renováveis, que contribuem para as alterações climáticas. Por outro lado, os edifícios não respondem de forma adequada aos níveis de conforto térmico que os seus utilizadores procuram ou precisam para manter os requisitos de conforto e saúde, referindo-se muitas vezes que o nosso edificado é caraterizado por uma “pobreza energética” resultado na ineficiência energética e adequação dos mesmos ao clima e requisitos de utilização, provocados por quadros legislativos desadequados e obsoletos, que pouco fomentaram a saúde e o ambiente.
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