BI309 - O Instalador

8 Procura de equipamentos de ar condicionado em Espanha e Portugal recuperou 9,8% em 2021 Dados são revelados pelo DBK Informa. A procura de equipamentos de ar condicionado em Espanha e Portugal registou uma recuperação de 9,8% em 2021, elevando o valor do mercado para 1,35 mil milhões de euros, apenas 10 milhões de euros abaixo do valor alcançado em 2019, de acordo com o estudo 'Equipamentos de Ar Condicionado-Mercado Ibérico', elaborado pelo Observatório Setorial DBK Informa, e citado pela Europa Press. De acordo com o documento, apesar da descida do valor de mercado registado em 2020, quando as vendas caíram quase 10%, o mercado do ar condicionado mostrou uma evolução “muito dinâmica” na última década, acumulando um aumento das vendas de mais de 50%. As vendas em Espanha atingiram 1.150 mil milhões de euros em 2021, representando 85% do total, com o mercado português a representar os restantes 200 milhões de euros. O mercado espanhol cresceu 10% em relação a 2020, no qual tinha caído 10,3%, enquanto que em Portugal o aumento das vendas foi de 8,1%, após um declínio em 2020 de 5,1%. Por outro lado, as importações globais espanholas de equipamento de ar condicionado registaramum aumento de 8,1% em 2021, sendo a maioria proveniente da China (66% do total) e da Itália (10%). Em Portugal, as compras no estrangeiro cresceram 21,8%, com Espanha (27%), China (25%) e Tailândia (11%) a destacarem-se entre os principais mercados de origem. Quanto a 2022, espera-se que o valor do mercado continue a crescer, excedendo o valor pré-pandémico. No entanto, o aumento dos custos operacionais, os desajustes da cadeia de abastecimento, a perda do poder de compra das famílias devido à inflação elevada e o agravamento da economia em resultado da guerra na Ucrânia são ameaças que o setor enfrenta a curto prazo. EDITORIAL Facilitar métodos de trabalho no setor da Construção. Utilizar a tecnologia para incorporar diversas vantagens competitivas, entre elas, a economia de tempo, a eficiência de processos e um controlo de custos. Cada vez mais o BIM está ao serviço dos edifícios. Assente em modelos digitais de futuro, assume-se hoje como essencial para projetistas na área da Construção. É por isso que, nesta edição de julho, lhe dedicamos um dossier com vários artigos que espelham as vantagens e exemplos de como está a facilitar projetos e obras em Portugal. “A urgência do autoconsumo” em Portugal, como titula a APREN no seu artigo deste mês, remete-nos para a necessidade de Portugal continuar a investir na tecnologia solar fotovoltaica. No dossier sobre o tema, sublinha-se o papel essencial que o autoconsumo tem na transição energética e na democratização do acesso à energia limpa, envolvendo diretamente os cidadãos neste processo. Para isso, muito irá ajudar a contribuição dos 30 milhões de euros lançados recentemente, no âmbito do Fundo Ambiental, para apoiar a concretização das chamadas CER – Comunidades de Energia Renovável e Autoconsumo Coletivo. As candidaturas estão abertas até 31 de outubro deste ano. Objetivo? Reduzir o consumo de energia primária nos edifícios beneficiados, e contribuir para reforçar a capacidade em autoconsumo e CER nos setores residencial, da administração pública central e de serviços em, pelo menos, 93 MW. Também por aqui se faz o caminho rumo à descarbonização do País. É por isso essencial que cidadãos, empresas e Estado possam aproveitar bem este financiamento e, assim, contribuir para edifícios energeticamente mais eficientes, bem como benefícios sociais, ambientais e económicos. À beira de mais uma época de férias, a revista O Instalador regressa na sua edição impressa de setembro. Até lá, energias renovadas e boas leituras! E já sabe, acompanhe toda a atualidade do setor AVAC, Edifícios e Renováveis em www.oinstalador.com BIM: a tecnologia ao serviço dos edifícios

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