w w w . o i n s t a l a d o r . c o m 307 MAIO 2022 Preço €10 | Periodicidade - Mensal (10 edições/ano) A R E V I S TA D O S E T O R D A S I N S TA L A Ç Õ E S E M P O R T U G A L
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EDITORIAL 8 ATUALIDADE 8 France Air Portugal renova plataforma de documentação Guia Online 18 Construção: economia circular e sustentabilidade como eixos prioritários do setor 20 Entrevista com Henrique Gago, diretor comercial para o mercado nacional da OLI 24 Saint-Gobain Portugal lança o primeiro software BIM para o setor da Climatização 28 Data Center Dedicated Solutions 30 Daikin e o fluido R-32: estará a perder relevância no ‘jogo’ dos fluidos frigorigéneos? 32 Chiller-Bomba de Calor de Condensação a Ar - eCOMFORT R32 34 Gama ARCOA: a aposta da France Air num futuro mais sustentável 36 O conversor de frequência polivalente para aplicações no campo Movitrac LTP-B 42 Keyter OCEAN DTS: gama de desumidificadores para piscinas aquecidas 46 SUMÁRIO Edição, Redação e Propriedade INDUGLOBAL, UNIPESSOAL, LDA. Avenida Barbosa du Bocage, 87 4º Piso, Gabinete nº 4 1050 - 030 Lisboa (Portugal) Telefone (+351) 217 615 724 E-mail: geral@interempresas.net NIF PT503623768 Gerente Aleix Torné Detentora do capital da empresa Nova Àgora Grup, S.L. (100%) Diretora Ana Clara Equipa Editorial Ana Clara, Paqui Sáez, Alexandra Costa www.oinstalador.com Preço de cada exemplar 10 € (IVA incl.) Assinatura anual 100 € (IVA incl.) Registo da Editora 219962 Registo na ERC 119963 Déposito Legal 10480/96 Distribuição total +8.300 envios. Distribuição digital a +7.200 profissionais. Tiragem +1.100 cópias em papel Edição Número 307 – Maio de 2022 Estatuto Editorial disponível em https://www.oinstalador.com/ EstatutoEditorial.asp Impressão e acabamento Gráficas Andalusí, S.L. Camino Nuevo de Peligros, s/n - Pol. Zárate 18210 Peligros - Granada (Espanha) www.graficasandalusi.com Media Partners: Membro Ativo: Os trabalhos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. É proibida a reprodução total ou parcial dos conteúdos editoriais desta revista sem a prévia autorização do editor. A redação de O Instalador adotou as regras do Novo Acordo Ortográfico. Smart home and building solutions. Global. Secure. Connected. A E F I C I Ê N C I A T EM C LAS S E Bomba de Calor Polar e Big Polar 48 Monoblock Eco-Termal Plus 50 ARL celebra 40 anos no mercado AVAC português 52 É chegada a hora da QAI? 56 QAI: situação atual, perspetivas futuras 58 Educar, ventilar e avaliar: palavras de ordem para promover a Qualidade do Ar Interior 60 Zehnder ComfoClime Q: a solução inovadora de climatização interior 62 Oliveira de Azeméis tem nova casa dedicada ao teatro e a qualidade do ar é uma das prioridades 66 Entrevista com Pedro Soares, Diretor da Thermosite 70 APIRAC organiza V Encontro Nacional de SACE: digitalização e descarbonização - roteiro para 2025 74 O solar flutuante em Portugal 78 Desenvolvimento de uma instalação geotérmica 80 Nova solução elétrica para aquecimento de água da Bosch 83 EWA(Y)A-D EWA(Y)T-CZ EWA(Y)T-B 4-16kW 16-90kW 80-1000kW 100% R-32 Glide 0°K Sem impacto nos Serviços técnicos Maior eficiência energética Menor impacto ambiental
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8 EDITORIAL A Qualidade do Ar Interior (QAI) há muito que, no setor AVAC, é decisiva. Para a sua melhoria, muito contribuem sistemas, equipamentos e tecnologias que, ano após ano, têm sido alvo de apostas firmes dos fabricantes. A Covid-19 trouxe ao debate público o tema que, do ponto de vista dos cidadãos, passou a assumir maior relevo, tendo em conta que perceberam que a qualidade do ar que respiramos dentro dos edifícios onde trabalhamos ou das nossas casas, é muito importante, nomeadamente, do ponto de vista do risco de transmissão do vírus em espaços fechados. Nesta edição, damos-lhe conta do momento atual que atravessa a QAI, os desafios e os problemas que ainda faltam solucionar. Como questiona Ana Fernandes, da EFRIARC, ‘é chegada a hora da QAI’? Nós, por cá, achamos que há muito que ela devia ter chegado. Alémde toda a atualidade que marca o setor AVAC, Edifícios e Renováveis em Portugal, pode contar ainda com um dossier dedicado aos Chillers, onde pode ficar a conhecer as mais variadas soluções e tecnologias disponíveis no mercado português. Destaque ainda para as principais conclusões do estudo da Deloitte, realizado para a APREN, sobre o 'Impacto da eletricidade de origem renovável no preço suportado pelo consumidor em 2021'. O documento dá conta de que as renováveis estão a permitir poupanças anuais na fatura de eletricidade até 300 euros, no caso dos consumidores domésticos, e até 30.000 euros, no caso dos consumidores não-domésticos. Numa altura em que os custos de produção das empresas (com impactos nefastos para os consumidores) estão a níveis nunca antes vistos, devido à guerra na Ucrânia, mais uma vez constatamos que a aposta nas energias limpas é o único caminho rumo a uma sociedade carbono zero. Veremos se o País – e o Governo – é capaz de responder ao desafio. É agora ou nunca! Chegou finalmente a hora da QAI? 'Cooling Matters' é o tema do Dia Mundial da Refrigeração 2022 Dia Mundial da Refrigeração celebra-se oficialmente a 26 de junho. O Dia Mundial da Refrigeração visa sensibilizar o público em geral para a importância das tecnologias de refrigeração na vida quotidiana. Com o aumento das apostas globais em jogo, nos últimos anos, a refrigeração tem vindo a assumir um papel de liderança no centro dos assuntos internacionais. Questões como a transição dos fluidos frigorigéneos, a redução das emissões e a maximização da eficiência energética vêm pautando a responsabilidade setorial, com forte investimento de empresas e de profissionais. No entanto, apesar da legislação, regulamentação e normalização relacionados com a indústria da refrigeração e climatização, existe ainda uma significativa falta de compreensão pública da importância da refrigeração. Com este lema 'Cooling Matters' para 2022, pretende então dar uma ideia de como o nosso bem-estar depende da refrigeração e de como as escolhas tecnológicas podem salvaguardar o bem-estar das gerações futuras. A APIRAC, associação nacional representativa de toda a cadeia de valor, e media partner da Revista O Instalador, junta-se a associações e empresas em todo o mundo para apoiar a iniciativa do Dia Mundial da Refrigeração.
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10 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.OINSTALADOR.COM • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Veolia lança solução industrial para produzir biocombustível neutro em CO2 a partir de pasta de papel O biometanol neutro em CO2 contribuirá para impulsionar as reservas de biocombustíveis da União Europeia e reforçar a independência energética da região. A Veolia lança o maior projeto mundial de biorefinaria que produz biometanol neutro em CO2 a partir de uma fábrica de pasta de papel, na Finlândia. O projeto permite desbloquear o potencial desta fonte alternativa de matéria-prima para o biocombustível, que está completamente inexplorada até à data. Desenvolvida em estreita cooperação com a Metsä Fibre, a maior associação cooperativa florestal da Europa, a refinaria basear-se-á no conceito inovador à escala industrial da Veolia de produção comercial de bioprodutos derivados de biometanol, que integra com segurança a refinação de metanol sulfato bruto no processo de produção de pasta de papel. O projeto irá contribuir para a segurança energética europeia, ao mesmo tempo que apoia as ambições de descarbonização do Pacto Ecológico Europeu para os transportes, uma vez que o biometanol de qualidade industrial neutro em termos de CO2 representa uma nova fonte de combustível sustentável com baixo teor de carbono em substituição dos combustíveis fósseis. ENERAREA implementa metodologia de roteiros verdes e economia circular O projeto conta com a participação de 225 empresas do universo ibérico, onde está a ser criada uma metodologia de roteiros verdes para o desenvolvimento económico mais sustentável. A ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior integra o consórcio LOCALCIR, sendo este um projeto para promover o empreendedorismo e a inovação nas empresas da economia circular, através do programa INTERREG Espanha Portugal (POCTEP). Esta iniciativa pretende criar um serviço de apoio à promoção do espírito empreendedor e favorecer a consolidação de novas ideias de negócio na economia verde e no setor de economia circular. Assim, ao promover novos produtos e processos baseados na sustentabilidade local, o LOCALCIR irá ajudar a melhorar a competitividade das empresas rurais. O projeto conta com a participação de 225 empresas do universo ibérico, onde está a ser criada uma metodologia de roteiros verdes para o desenvolvimento económico mais sustentável. “Caminhamos para a sustentabilidade em várias áreas. Esta metodologia aplicada aos vários setores das atividades económicas, irá ajudar a promover novas ideias de negócio, novos processos", adianta Carlos Santos, Diretor da ENERAREA.
11 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.OINSTALADOR.COM • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER www.sew-eurodrive.pt Com os quatro módulos integrados - software de engenharia, tecnologia de controlo, tecnologia de conversores e tecnologia de acionamentos - a SEW-EURODRIVE oferece um conceito otimizado para sistemas de automação a partir de um único fornecedor. MOVI-C® - O conceito modular para sistemas de automação. O futuro da automação. Mais exibilidade. Mais performance. SEW-EURODRIVE - Driving the World
12 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.OINSTALADOR.COM • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Consórcio anuncia projeto de escala industrial para produzir hidrogénio e amónia verdes em Sines Investimento total de 1.000 milhões de euros irá produzir 500 MW de hidrogénio verde e 500.000 toneladas de amónia verde por ano. A empresa portuguesa de gestão de projetos Madoqua Renewables assinou a 22 de abril, um acordo de parceria com a empresa neerlandesa Power2X e com a gestora de fundos dinamarquesa, Copenhagen Infrastructure Partners (CIP), para construir o MadoquaPower2X, um projeto de escala industrial no valor de 1.000 milhões de euros destinado à produção de hidrogénio e amónia verdes em Sines. Localizado na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), o MadoquaPower2X irá criar, durante a primeira fase, cerca de 200 postos de trabalho – e mais de mil empregos diretos e indiretos ao longo da vida do projeto. O MadoquaPower2X irá usar energia renovável e unidades AWE (eletrólise de água alcalina) com uma potência de 500 MW para produzir todos os anos 50 mil toneladas de hidrogénio verde e 500 mil toneladas de amónia verde, e inclui a possibilidade de aquisição de hidrogénio produzido por terceiros. O projeto irá reduzir emissões de CO2 até 600.000 toneladas por ano, das quais 400.000 através da produção de hidrogénio verde. Galp e Northvolt escolhemSetúbal para construir unidade avançada de conversão de lítio Local selecionado, no Parque Industrial Sapec Bay, tem acesso a infraestruturas, caminhos-de- -ferro, instalações portuárias e é a localização ideal para obter reagentes e reutilizar subprodutos. A Galp e a Northvolt selecionaram a cidade portuária de Setúbal como local para a instalação da fábrica de conversão de lítio da joint venture Aurora, que pretende ser a rampa de lançamento para o desenvolvimento de uma cadeia de valor integrada de baterias de lítio na Europa. A fábrica, que será uma das maiores e mais sustentáveis da Europa, deverá ter uma capacidade de produção anual inicial entre 28.000 e 35.000 toneladas de hidróxido de lítio - ummaterial essencial para a indústria de fabrico de baterias de ião-lítio, que deverá crescer significativamente até 2030. O complexo utilizará um processo de conversão comprovado, aproveitando os recentes avanços e tecnologias de processamento, para aumentar a sustentabilidade e eficiência da operação. Além disso, a joint venture Aurora - detida a 50%-50% entre a Galp e a Northvolt - fará uso de energia verde para alimentar o processo de conversão, minimizando assim a dependência do gás natural como acontece na abordagem convencional. Espera-se que a fábrica represente um investimento próximo dos 700 milhões de euros, e que crie mais de 200 empregos diretos qualificados e mais de 3.000 empregos indiretos na região. Embora não exista ainda uma decisão final de investimento, a joint venture planeia o início das operações até ao final de 2025 e o início das operações comerciais em 2026.
14 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.OINSTALADOR.COM • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Portugal Smart Cities Summit chega em outubro Certame dedicado às cidades inteligentes acontece de 11 a 13 outubro, em Lisboa. As cidades apresentam-se como as grandes catalisadoras das dinâmicas económicas, sociais e tecnológicas, destacando-se o papel dos municípios no desenvolvimento das cidades inteligentes e inclusivas. Assim, o Portugal Smart Cities apresenta-se como o marketplace ideal de promoção de oportunidades para o mercado nacional e internacional bem como um espaço para a investigação, educação, negócios e reflexão sobre o futuro da organização das cidades no mundo. As inscrições já abriram, veja aqui: https://portugalsmartcities.fil.pt/ Eurovent publica versão portuguesa atualizada das classes de filtros de ar para o segmento de Ventilação A Eurovent publicou as versões atualizadas, sueca e portuguesa, da Recomendação 4/23 ‘Seleção das classes de filtros de ar classificados EN ISO 16890 para aplicações gerais de ventilação’. Esta recomendação está em consonância com as orientações da Organização Mundial da Saúde relativas à qualidade do ar, atualizadas em 2021. O documento pode ser descarregado gratuitamente na Biblioteca de Documentos: https://eurovent.eu/?q=content/ eurovent-423-2022-seleção-das-classes-de-filtro-de-ar-classificado-em-en-iso-16890-para Endesa ganha 42 MVA no primeiro leilão solar flutuante na Península Ibérica A Endesa recebeu um direito de ligação de 42 MVA para a instalação de um projeto de energia solar fotovoltaica flutuante na albufeira do Alto do Rabagão. A Endesa, através da sua subsidiária Endesa Generación Portugal, ganhou o primeiro leilão solar flutuante em albufeiras na Península Ibérica com uma ligação de 42 MVA com direito a instalar um projeto de energia solar fotovoltaica flutuante na albufeira do Alto do Rabagão. Esta adjudicação à Endesa envolverá um investimento de 115 milhões de euros para desenvolver o seu primeiro projeto com estas caraterísticas. “A Endesa continua o seu compromisso com Portugal, na sequência do projeto vencedor do concurso de transição justa no Pego e vamos investir neste projeto inovador de produção renovável, como o solar flutuante”, disse o Diretor Geral de Geração da Endesa, Rafael González. Este é o segundo contrato ganho pela Endesa em Portugal num curto espaço de tempo, depois ter vencido o recente concurso do Pego, no qual a empresa já está a trabalhar. O projeto é um híbrido de tecnologias renováveis, armazenamento e hidrogénio verde, todos com uma elevada componente social, e irá requerer um investimento de 600 milhões de euros.
www.lennoxemea.com Centros de Dados Hospitais Hotéis Indústria Comércio não-alimentar Edifícios de Escritórios Centros Comerciais Recomendado para: eComfort Chillers de condensação por ar 35 - 210 kW 35 - 210 kW Concepção optimizada com área de implantação reduzida, incluindo depósito de inércia. Eficiência optimizda através de nova configuração do permutador e à utilização de componentes de última geração. A LENNOX participa no programa ECP para LCP-HP. Verificar validade do certificado: www.eurovent-certification.com Em função de redução de 30% de carga de fluído, o R32 apresenta-se como a melhor solução de transição, comparando as pegada de carbono (teqCO2 globais), aliada a diminuição de custos de manutenção e operação. Gama de aplicações optimizada para corresponder à grande maioria dos requisitos. NOVO!
16 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.OINSTALADOR.COM • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Portgás e INEGI criam laboratório para simular injeção de hidrogénio na rede de gás natural A Portgás reforçou a parceria com o INEGI para criar um laboratório e bancas de ensaios nas instalações do Instituto para testar a injeção de H2 na rede de distribuição de gás natural. Este passo segue-se à primeira fase da parceria, que contemplou o estudo da compatibilidade entre o hidrogénio e o fluxo de gás nas redes de distribuição, nos diversos níveis de pressão. "Na sequência dos resultados obtidos, passamos da teoria à prática, e avançamos com os ensaios necessários para avaliar o impacto da injeção de H2 - ao nível dos materiais, dos processos de queima e das condições de segurança e operacionais”, conta Lucas Marcon, responsável pelo projeto no INEGI. O laboratório já está operacional, e será palco de testes em bancas de ensaio que simulam as condições das redes metálicas de distribuição e abastecimento da Portgás, incluindo todos os seus componentes (tubagem, válvulas, sensores, vedantes, entre outros), bem como no funcionamento dos equipamentos de queima abastecidos a partir das mesmas. Com base nesta avaliação, a equipa de especialistas do INEGI em cooperação com a Portgás, vão definir os requisitos e especificação das futuras infraestruturas e instalações, de forma a operarem em condições de eficiência e segurança para cenários de injeção gradual de hidrogénio na rede operada pela Portgás. O projeto insere-se na estratégia de descarbonização e digitalização dos ativos de distribuição da Portgás, assente na redução de emissões de gases de efeito estufa e compromisso com a descarbonização do setor, na priorização de estudos na área da viabilização da injeção de gases de origem renovável nas infraestruturas do Grupo REN e no reforço do seu papel de operador sem qualquer participação em investimentos ou interesses de produção de gás. Já o INEGI, em linha com a com a estratégia nacional de descarbonização dos diversos setores da economia, tem vindo a apoiar o desenvolvimento de tecnologias de produção, armazenamento e utilização do hidrogénio produzido com base em fontes de energias renováveis. Grupel fornece apoio ao projeto EXEO no Office Campus em Lisboa A Grupel produziu e forneceu um grupo gerador para apoiar um centro de negócios líder em Lisboa, o EXEO Office Campus. O projeto consiste num gerador insonorizado de 825KVA, com um alternador Grupel e equipado com PMG, o que permite um rápido equilíbrio da tensão do grupo gerador em caso de flutuações da carga da instalação. Está preparado para funcionar em situações de emergência, cumprindo a sua função quando há uma falha na rede elétrica regular e desde que os painéis fotovoltaicos do espaço, que funcionam em paralelo com a rede para autoconsumo, estejam desligados. Este é outro exemplo de como, na Grupel, se desenvolve a inteligência das equipas para tomar decisões emmomentos críticos. O EXEO Office Campus é um complexo imobiliário inovador, localizado no Parque das Nações, em Lisboa, com 70.000 m2 de espaço de escritórios, distribuídos por três edifícios de arquitetura contemporânea e várias instalações, tais como espaços comerciais e de lazer, restaurantes e zonas verdes.
17 European Hydrogen Backbone estima rede transeuropeia de hidrogénio de 28.000 quilómetros em 2030 A iniciativa European Hydrogen Backbone (EHB) estima que a rede transeuropeia de hidrogénio (H2) será composta por cerca de 28.000 km em 2030, representando um crescimento em cerca de 140% face ao considerado no lançamento inicial deste estudo, em 2021. Portugal integra esta visão europeia com o contributo das atuais redes do SNG (Sistema Nacional de Gás) para esse objetivo. A EHB, de que a REN é membro, em conjunto com mais 30 operadores de redes de transporte europeus, promoveu uma avaliação do potencial para antecipar, no horizonte de 2030, o desenvolvimento de corredores transnacionais de hidrogénio, tendo por base a possibilidade de adaptar alguma infraestrutura de gás existente e a construção de infraestrutura dedicada. Esta avaliação insere-se no âmbito da estratégia europeia de diminuição da dependência energética e aumento da segurança de abastecimento, consubstanciada na recente comunicação da CE REPower. Em 2040, a EHB estima que o backbone terá um total de 53.000 km, composto pela conversão de 40 a 60% de gasodutos de gás natural, sendo o remanescente de novas infraestruturas dedicadas. Lisboa - tel. 214 203 900 arcondicionado@contimetra.com www.contimetra.com Porto - tel. 229 774 470 arcondicionado@sistimetra.pt www.sistimetra.pt M M M VC1 VC2 VC3 VC4 Ar Ar Ar Ar BATERIA (Permutador água-ar) VCIP 6V Veq Veq Veq Veq- Válvula de regulação de caudal (equilíbrio hidráulico) VC1, 2, 3, 4 - Válvulas de controlo de 2 vias VCIP 6V- Válvula de controlo de 6 vias independente da pressão diferencial M ÁGUA FRIA ÁGUA QUENTE ÁGUA FRIA ÁGUA QUENTE Combiflow Uma só válvula em vez de 6 singulares Controlo efetivo do caudal de água quente e fria em sequência, mesmo com valores nominais diferentes e independentes da pressão diferencial Estanquidade garantida - não há mistura de água quente e fria Menores custos de instalação Ligações hidráulicas e elétricas simplificadas Não necessita de válvula de equilíbrio de caudal Colocação em serviço rápido e eficaz Limite de pressão máxima - função «pressure relief» Todos os parâmetros funcionais são possíveis de comando e/ou visualização remota (via bus de comunicações) Solução: a 1ª PICV no mercado Combiflow Válvula de controlo de 6 vias, independente da pressão Antes Com Combiflow
18 PÁGINA DA NET Todos poderão aceder ao que de melhor a France Air Portugal tempara oferecer: as mais recentes inovações do mercado traduzidas numa alargada gama de produtos, com fichas técnicas rigorosas e detalhadas, com possibilidade de acesso a Certificados, Blocos BIM/CAD, Manuais de Instalação e muitas outras informações úteis. A France Air Portugal continua a apresentar 10 gamas principais de produtos, mas reorganizadas de forma a comunicar, commaior eficácia, as grandes novidades da gama de produtos. www.guia.france-air.pt France Air Portugal renova plataforma de documentação Guia Online A pensar na constante melhoria dos seus serviços, a France Air Portugal renovou a sua plataforma de documentação Guia Online: um site mais atual, diversificado e construído para uma experiência de utilização distinta. Uma nova experiência em guia.france-air.pt Foram desenvolvidos, igualmente, novos espaços de divulgação e partilha de experiência técnica, onde será possível aceder a documentação especializada, vídeos, artigos e esquemas de princípio. n A France Air Portugal continua a apresentar 10 gamas principais de produtos, mas reorganizadas de forma a comunicar, com maior eficácia, as grandes novidades da gama de produtos C M Y CM MY CY CMY K
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20 SEMANA DA REABILITAÇÃO URBANA DE LISBOA Construção: economia circular e sustentabilidade como eixos prioritários do setor A economia circular não é um conceito novo, mas nunca como hoje foi tão importante pensar a cadeia de produção e consumo com vista à redução e reutilização dos recursos e matérias-primas não renováveis. Ana Clara De que forma podemos promover a reciclagem de materiais na construção? Quais as melhores práticas na construção para a sustentabilidade? E de que forma podem a investigação e a indústria portuguesa, em conjunto, contribuir para reforçar o made in Portugal ? Foi este o tema da conferência que a Revista O Instalador acompanhou no dia 6 de abril, no Mesa redonda sobre o tema 'economia circular e sustentabilidade na construção', moderado por Ávila e Sousa. Foto: Ana Clara. âmbito da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa, que teve lugar no LX Factory, co-organizada pelo Grupo Preceram. Em debate esteve o tema ‘Economia circular e sustentabilidade na Construção’. O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), através de Isabel Martins, Maria João Falcão e Filipa Salvado, trouxe a debate vários aspetos sobre como desconstruir para a sustentabilidade na reabilitação. Isabel Martins relembrou o evidente crescimento da população na Europa,
21 SEMANA DA REABILITAÇÃO URBANA DE LISBOA continente que tem um parque edificado relativamente antigo, “com cerca de 40% dos edifícios anteriores a 1960”. “Há um grande trabalho a fazer a nível de reabilitação nos próximos anos, com o objetivo de satisfazer as necessidades básicas da população, sendo que a maior parte dos recursos situa-se na área dos minerais”. APOSTA NA CONCEÇÃO MODULAR “Há um grande trabalho a fazer em termos de reabilitação para satisfazer as necessidades humanas. O consumo excessivo existente exige uma maior eficiência no uso dos recursos. Para isso, é necessário recorrer à conceção modular que permite construir melhor e reduzir a construção nova”, frisou a investigadora do LNEC. Isabel Martins alertou ainda para o facto de “os atuais métodos de construção dificultarem a recuperação de materiais e elementos, permitindo assim uma fácil contaminação com materiais perigosos”. Ou seja, a desconstrução de edifícios reduziria a quantidade de resíduos produzidos e teríamos um desenvolvimento sustentável, “melhorando a eficiência dos recursos”. Neste sentido, a investigadora afirmou que são essenciais ações para “melhorar e reabilitar mais, é fundamental recorrer à construção modular, construir melhor e reduzir a construção nova”. “Devemos ainda ter em conta o aumento da vida útil do stock existente, aumentar a reabilitação e recorrer a materiais secundários e renováveis”, acrescentou. Por fim, Isabel Martins realçou que “a urbanização e o crescimento populacional conduziram a ummáximo de construção de novos edifícios, sendo crucial a descarbonização para o cumprimento dos compromissos relativos ao aquecimento global”. Destaque igualmente para a intervenção de Diogo Pinto Gonçalves, Managing Director da Westport International, que na mesa redonda que se seguiu à conferência, realçou que é essencial “desenvolver projetos que não tenham áreas desperdiçadas. Temos de fazer projetos mais flexíveis, reduzindo os consumos de CO2 com novos materiais que vão ser incorporados. A construção modular é o processo que devemos seguir no futuro, permite uma fácil desconstrução e construção do edifício”. E lamentou que em Portugal ainda estejamos “presos a uma legislação que castra bastante a adaptação da forma de uso e dos materiais”. giacomini.pt Os melhores equipamentos para centrais térmicas! Eficiência Sustentabilidade Inovação climatizacaoradiante.pt
22 SEMANA DA REABILITAÇÃO URBANA DE LISBOA “SERÁ QUE É AGORA QUE VAMOS PERCEBER QUE O ISOLAMENTO TÉRMICO É MESMO IMPORTANTE?” Ávila e Sousa, Diretor Técnico e Marketing do Grupo Preceram, lembrou na sua comunicação que estes últimos dois anos acabaram “por atrasar um pouco toda a realidade que está relacionada com a sustentabilidade. Agora, estamos a lidar com um novo problema - a guerra na Ucrânia - que está a afetar o mundo e a Europa, com uma escalada de preços impressionante”. “Esperemos que isto não atrase ainda mais a sustentabilidade no nosso mercado”, disse. Mais uma vez, o responsável recordou que “a melhor energia é aquela que não se gasta”. E questionou: “será que é agora que vamos perceber que o isolamento térmico é mesmo importante? Será que é desta que teremos mesmo que promover a eficiência energética dos edifícios para poupar mais, porque a energia nunca vai ser barata?”. Ávila e Sousa sublinhou que “75% da energia num edifício tradicional perde-se pela envolvente opaca, ou seja, pelas paredes, cobertura e pavimento. É, pois, essencial investirmos no isolamento, aliás, a ELPRE – Estratégia de Longo Prazo para a Reabilitação Energética dos Edifícios apontava já neste caminho e é bom lembrar que, só na parte da componente passiva do edifício, tínhamos um retorno de quase duas vezes o que gastávamos”. Tudo isto é fulcral para combater a pobreza energética, lembrou Ávila e Sousa, adiantando que todas as medidas de sustentabilidade são essenciais para o aumento da produtividade e também para a própria valorização do património. “O consumidor necessita de poupança energética, associada ao conforto, segurança e saúde”, alertou, lembrando que “a sustentabilidade e descarbonização cada vez são imperativas”, além de serem, como é sabido, uma exigência europeia. Ávila e Sousa fez ainda um breve resumo das soluções Preceram, seja ao nível do tijolo, da argila expandida, das placas de gesso ou da lã mineral Volcalis. “Para nós é fundamental continuar a apostar na incorporação de materiais reciclados, investir em produtos diferenciados, na qualidade do material e sempre que possível que o mesmo seja certificado”. EM LISBOA, A PRIORIDADE É A HABITAÇÃO ACESSÍVEL, A DIGITALIZAÇÃO E A DESCARBONIZAÇÃO Destaque ainda para a sessão de abertura da Semana da Reabilitação Urbana, nomeadamente para a intervenção do Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, que realçou as áreas que considera essenciais como a habitação acessível, a descarbonização e a digitalização. O futuro é sustentável e o edil lisboeta apelou à indústria que não desista de contribuir para a sustentabilidade da cidade. Deixou a promessa de trabalhar no seu mandato para “um serviço de urbanismo célere e transparente” para cumprir os objetivos da cidade. O autarca disse igualmente que o caminho para agilizar o licenciamento passa pela transparência e pela digitalização dos processos. Contudo, pediu paciência ao setor porque falamos de um problema que “não se resolve em dois dias”. n Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa decorreu no LX Factory, em Alcântara. Foto: Ana Clara. “O consumidor necessita de poupança energética, associada ao conforto, segurança e saúde”, disse Ávila e Sousa. Foto: Ana Clara. Carlos Moedas, Presidente da Câmara de Lisboa. Foto: Ana Clara.
Apesar do mercado estar sempre a mudar, pode ter uma certeza: o Instituto de Formação Vulcano marca a diferença na sua qualificação técnica como profissional nas áreas de Água Quente, Energia Solar e Climatização. Ao optar pela formação Vulcano, marca líder e de referência no setor, tem acesso a competências e certificações desenvolvidas com os mais altos padrões de excelência. Tudo para que possa levar o seu negócio ao sucesso. Saiba como aumentar a sua competitividade em ifv.vulcano.pt A COMPETITIVIDADE É UMA CERTEZA, QUANDO ESCOLHE A FORMAÇÃO DO ESPECIALISTA.
ENTREVISTA 24 “Pretendemos continuar a desenvolver produtos inovadores e sustentáveis” HENRIQUE GAGO, DIRETOR COMERCIAL PARA O MERCADO NACIONAL DA OLI Considerada a maior produtora de autoclismos da Europa do Sul, a OLI registou em 2021 um volume de negócios de mais de 70 milhões de euros. Henrique Gago, diretor comercial para o mercado português, fala do posicionamento da empresa que recentemente investiu 10 milhões de euros na ampliação do complexo industrial de Aveiro, com o objetivo de melhorar a automatização logística. "Pretendemos continuar a desenvolver produtos inovadores e sustentáveis, em que a digitalização e a conectividade vão melhorar a monitorização e controlo remoto dos equipamentos", adianta o responsável. E 2022 "trará novidades a esse nível", assegura. Ana Clara AOLI éumamarcaconsolidadanomercadonacional de sistemas sanitários. Fale-me umpoucodo crescimento damarcaemPortugal naúltimadécadaeque inovações introduziram a nível geral? A OLI é líder no mercado dos sistemas de instalação sanitária em Portugal, fruto do trabalho desenvolvido ao longo de 68 anos de história. Temos vindo a crescer de forma significativa ao longo desta última década como consequência da forte aposta na inovação, design e qualidade, aliada a uma ampla gama de produtos que permite realizar qualquer tipo de casa de banho sem nunca descurar o design. Exemplo disso são os vários acabamentos de placas de comando ou os prémios de design (o mais recente o Red Dot com a placa Less is More) recebidos nos últimos anos. A inovação é uma constante e isso distingue-nos. Destaco o Olipure, que permite a desinfeção da sanita em cada descarga de água do autoclismo, o Easy Move, que possibilita ajustar a altura da sanita para facilitar a utilização a pessoas de mobilidade reduzida, entre muitos outros. Investiram10milhõesdeeurosnaampliaçãodocomplexo industrial de Aveiro, com o objetivo de melhorar a automatização logística. Qual a importância deste investimentoedequeforma istovai capacitaraempresa? Esta ampliação surge como resposta ao aumento da procura nos vários mercados emque estamos presentes. Queremos continuar a servir o nosso cliente com os níveis de serviço a que estão habituados e por isso torna-se necessário investir na ampliação do nosso complexo industrial.
ENTREVISTA 25 Este investimento trará, seguramente, novas oportunidades de negócio e expansão para a OLI. Que objetivos estratégicos estão, lado a lado, com este investimento? O nosso objetivo passa claramente por manter e/ou reforçar os mercados já trabalhados e que têm presença significativa da OLI. Estamos presentes nos cinco continentes sendo o europeu o que tem maior presença, pelo que é absolutamente necessário fazer esta aposta para alcançar os nossos objetivos. A nível de produto, gostava que me resumisse, de forma sucinta, as várias soluções que a OLI produz e disponibiliza no mercado (desde cozinhas, casa de banho, instalação sanitária…). A OLI, desde 1993, com a entrada no grupo Fondital (atualmente Silmar) que comercializa produtos ligados ao aquecimento central e à produção de águas quentes sanitárias. Fomos, ao longo dos anos, introduzindo novos produtos, mais eficientes e de maior conforto térmico para o utilizador. Com o aumento da oferta de produtos de aquecimento, em 2009, nasceu a OLICLIMA, uma marca de produtos de aquecimento da OLI e que nos permitiu responder à procura do mercado por determinado tipo de soluções de aquecimento como era o caso dos sistemas solares térmicos ou dos esquentadores. A nossa gama de produtos é diversificada, temos uma ampla gama de caldeiras, de várias potências que permitem realizar instalações domésticas ou industriais, mas sempre com a tecnologia de condensação que permite uma redução dos consumos energéticos e que facilmente podem servir como base ao aquecimento de piso radiante. Aqui desenvolvemos soluções específicas em função da necessidade do cliente e contamos com um departamento técnico, que desenvolve não só toda a parte de orçamentação como também de acompanhamento em obra de forma a garantir o apoio ao cliente. A nossa gama de produtos inclui também os convencionais radiadores em alumínio, piso radiante no que a solução de aquecimento central diz respeito, às caldeiras, esquentadores, termoacumuladores e solar térmico no caso da produção de águas quentes sanitárias. Em 2022 tencionam avançar com novidades a nível de lançamentos de novos produtos? Pretendemos continuar a desenvolver produtos inovadores e sustentáveis, em que a digitalização e a conectividade vão melhorar a monitorização e controlo remoto dos equipamentos. O ano de 2022 trará novidades a esse nível por parte da OLI. Quais são os vossos objetivos, este ano, a nível estratégico no mercado português? A situação atual é de grande preocupação. Os desafios da cadeia de abastecimento de matérias primas ou produtos adquiridos, associados à crise energética e à inflação, tornam este ano muito desafiante. Apesar de tudo, em termos de mercado nacional, continua-se a registar um dinamismo muito grande no mercado habitacional e, por isso, temos como objetivo crescer acima dos dois dígitos, o que estamos a conseguir. Emquemercados estrangeiros estão presentes e qual a importância que eles representampara a empresa? AOLI está presente emmais de 80 países dos cinco continentes. A Europa do Sul (França e Itália) é o principal mercado. Porém, a empresa tem registado crescimento na Europa Central e de Leste, no Norte de África e no Médio Oriente. A OLI exporta 76% da sua produção para 80 países dos cinco continentes.
ENTREVISTA 26 A expansão internacional da OLI tem sido alavancada pelas soluções com tecnologia incorporada, nomeadamente os autoclismos interiores, que vão ao encontro das necessidades de sustentabilidade hídrica e energética, e pela criação de filiais (Alemanha, Espanha, Itália e Rússia) que têm intensificado a estratégia de comercialização da marca. OBRAS DE REFERÊNCIA Sei que têm várias obras de referência. Dê-me exemplos (2 nacionais e 2 internacionais) mais emblemáticos, que gostasse de destacar. São várias as obras referência que podemos destacar e que estão espalhadas pelos quatro cantos do mundo. Hotéis, estádios, hospitais, edifícios públicos ou condomínios de luxo, são algumas tipologias de obras que recorrem ao produto OLI. A nível internacional podemos destacar o World Trade Center no Dubai e o Hotel Pestana CR7 em Madrid. Já a nível nacional, podemos referir o Edifício Vodafone e o Hotel Sheraton Pine Cliffs Resort. A economia circular é, cada vez mais, um imperativo empresarial. A sustentabilidade dos materiais idem. De que forma a OLI implementa estas duas valências atualmente nos seus produtos, soluções e serviços? Este é um tema muito importante e de elevada relevância para a OLI. Nestemomento já incorporamos nos nossos produtos uma parte de produto reciclado de maneira a reduzir o impacto no ambiente. Este é umdosmuitos exemplos que temos. Estamos também a reduzir de forma significativa a utilização de embalagens de plástico nos nossos produtos. Que impactos teve a pandemia na vossa atividade e que perspetivas para 2022 têm neste momento? A pandemia trouxe novas abordagens, acima de tudo. As mudanças na cadeia de abastecimento foram enormes e tivemos que nos adaptar para conseguimos responder da melhor maneira ao cliente. Para 2022, a maior preocupação são os aumentos brutais das matérias-primas ligadas à crise energética e que têm como consequência a inflação. Poderemos vir a ter um abrandamento, contudo as nossas perspetivas são de continuo crescimento da atividade ao longo de 2022. n A OLI A OLI é a maior produtora de autoclismos da Europa do Sul. Exporta 76% da sua produção para 80 países dos cinco continentes. Em 2021, registou um volume de negócios de 70,4 milhões de euros. A empresa integra 424 colaboradores em Portugal. A fábrica trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anual de 2 milhões de autoclismos e 3 milhões de mecanismos. É a única empresa portuguesa a produzir autoclismos interiores. Atualmente, a OLI tem 38 patentes ativas. C M Y CM MY CY CMY K
Repensemos energético o consumo thermor.pt Os tempos estão a mudar. A energia está a tornar-se um bem cada vez mais precioso. E a forma como a consumimos também tem de mudar. É por isso que na Thermor aperfeiçoamos a eficiência dos nossos sistemas de aquecimento por aerotermia que permitem poupar até 78% de energia. E mais, com base nesta energia renovável, desenvolvemos também bombas de calor para AQS, climatização para piscinas e ventiloconvectores de parede, integrados ou canalizados. Porque a poupança energética e a sustentabilidade já não são alternativas. Elas são a única alternativa.
28 CHILLERS Comprometida coma inovação, a SaintGobain Portugal S.A., através da ISOVER, acaba de lançar o seu primeiro software BIMdedicado ao setor da climatização, totalmente gratuito. O objetivo da nova ferramenta da ISOVER, referência nomercado de isolamento e climatização sustentável, é proporcionar uma aplicaçãodos projetos de climatização de forma mais célere e commaior fiabilidade de execução. A pensar no desenvolvimento da experiência dos profissionais, o processo de funcionamento da tecnologia assenta na eficiência. O ClimBIM Saint-Gobain verifica os requisitos estabelecidos pela legislação portuguesa, em termos de isolamento térmico, e calcula de forma automática a espessuramínimanecessária para as condutas de umprojeto BIM. Assim, o software permite selecionar num formato intuitivo os materiais da gama ISOVER de isolamento e proteção contra incêndios que cumpremos requisitos exigidos, demaneira a revestir as condutas de ventilação e de AVAC. A metodologia incorpora detalhe e informação técnica que contribuem para a otimização de todo o ciclo de processos. Desenvolvido em conjunto com a CYPE, o programa está integrado no workflow Open BIM. Aliado a tal vantagem, é capaz de ler a geometria do edifício criada por qualquer programa que trabalhe com a norma IFC, além de ser possível participar de modo integrado no fluxo de trabalho Open BIM, através da plataforma BIMserver.center. “O setor da construção atravessa atualmente uma transformação digital e, por isso, requer uma atualização constante. O novo software BIM que agora lançamos reafirma a identidade inovadora da Saint-Gobain. É uma ferramenta idealizada principalmente para estimular uma cultura colaborativa e criar valor para o trabalho diário de todos os profissionais”, afirma Rita Bastos, Diretora de Marketing da Saint-Gobain Portugal S.A. A extensão do catálogo da Saint-Gobain Portugal émarcadapela abrangênciada oferta. Entre as soluções ISOVER encontra-se a gama CLIMAVER®, o sistema de isolamento eficiente para condutas metálicas, além da gama de proteção passiva ULTIMATE Protect, destinada a condutas de ventilação e extração de fumos multi-setorial.n Saint-Gobain Portugal lança o primeiro software BIM para o setor da Climatização Software torna projetos de climatização mais eficientes e aumenta qualidade de execução. Solução funciona de forma totalmente gratuita. Saiba mais em: https://construir.saint-gobain.pt/ climbim-isover
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30 CHILLERS Os data centers requerem uma fonte de energia ininterrupta para apoiar operações vitais, o que inclui o armazenamento de todo o tipo de dados valiosos, como documentos privados ou confidenciais, projetos de empresas ou alojamento web de diferentes sites. Na busca pela eficiência energética surgem novas alternativas técnicas para atingir esse objetivo. Mas e se a aplicação for crítica e o fornecimento contínuo de água gelada em situações extremas for comprometido? Numa visão de reduzir o impacto ambiental, esta unidade reduz o consumo elétrico utilizando as mais recentes inovações, únicas nomercado ao associar simultaneamente, levitação mágnética e variação de velocidade nos compressores (AFD), variação de caudal no primário instalado de fábrica (Smart flow), freecooling instalado de fábrica e Fluido HFO R1234ze. Permitindo eficiências sazonais (SEER) elevadíssimas acima dos 6.2, certificadas Eurovent. Desenvolvidas para dar prioridade ao fornecimento de água gelada em qualquer situação, sobrepondo-se a todas as outras conData Center Dedicated Solutions Um Data Center é concebido para salvaguardar dados, oferecer segurança, mais controlo sobre os dados e uma infraestrutura personalizável de acordo com as necessidades da empresa. Para que um data center seja considerado um sucesso, para além dos requisitos da infraestrutura do projeto que os servidores irão suportar, uma das coisas mais importantes são as tecnologias fiáveis e manutenção de alto nível. siderações, a unidade GVAF XSE foi criada especificamente para instalações críticas. DATACENTER-SPECIAL: • ‘Automatic switch transfer’ para garantir a utilização de duas fontes de alimentação e, com isso, garantir a transferência automática de uma para a outra em caso de falha. • Rapid restart de série, que garante o arranque do compressor em 70 segundos após corte de energia, ou opcionalmente ligação a UPS para reduzir esse tempo de arranque para menos de 50 segundos. • Temperaturas de água refrigerada muito mais altas, fluxo mais baixo para dT mais alto. • Novos compressores com possibilidade de atingir 25°C de temperatura na água fria. • Duplo circuito, que garante o restart em paralelo atingindo mais rapidamente a potência máxima após corte de energia. • Bombas duplas com a possibilidade de ligação a UPS para garantir circulação de água gelada existente, nos 50 a 70 segundos acima falados, nos depósitos de inércia. • Ligações hidráulica de topo para facilitar as ligações de unidades lado a lado. • Teste em fábrica com a presença do cliente para garantir as prestações anunciadas pelo fabricante. • Temperaturas de funcionamento únicas para uma unidade de levitação magnética, chegando aos 50°C exteriores. • Freecooling de fábrica para ganhos energéticos importantes.
31 CHILLERS fluxo de ar entre os corredores, isolando o ar quente dos servidores, mantendo a humidade a um nível apropriado... Há muitas formas de o conseguir através de equipamento AVAC, algumas soluções podem ser bastante consumidoras de energia ou dispendiosas, razão pela qual é crucial uma investigação minuciosa sobre opções rentáveis e sustentáveis, de poupança de energia. A utilização de sistemas eficientes melhora diretamente o funcionamento dos servidores, reduzindo as emissões de calor e minimizando, assim, a acumulação de calor em excesso.n Um dos fatores-chave para evitar questões relacionadas com o calor num data center é ter um sistema de ventilação e ar condicionado eficiente e altamente eficaz. Sistemas HVAC bem concebidos podem beneficiar os data centers de muitas maneiras: mantendo os servidores frescos, melhorando o Unidade GVAF XSE com freecooling. www.thermosite.com | info@thermosite.com | 962 657 443 Distribuidor Oficial: Bomba de calor POLAR... ... para os prazeres do dia-a-dia.
32 CHILLERS À medida que a regulamentação dos gases fluorados se torna cada vez mais rigorosa, os refrigerantes de baixo GWP estão a receber, e bem, mais atenção. Oque temos presenciado ultimamente nomercado, é uma tendência de uma parte do setor na promoção demisturas de R-32 como opções ambientalmente mais sustentáveis e preferíveis ao R-32 puro, quase como se o refrigerante R-32 estivesse a perder relevância. Embora a necessidade de ter diversidade de opções de refrigerantes seja algo para apoiar totalmente, a ideia acima mencionada levanta preocupações sobre alegações de marketing enganosas que não estão a fazer nenhum bem ao setor. Embora o R-32 puro tenha um GWP ligeiramente maior (em comparação com algumas misturas), do ponto de Daikin e o fluido R-32: estará a perder relevância no 'jogo' dos fluidos frigorigéneos? Opiniões erradas podem tornar-se comuns e, com o tempo, podem facilmente sedimentar na mente das pessoas. Com este artigo pretende-se quebrar falsos mitos, com o objetivo de agregar valor ao setor do Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC), e ajudar as pessoas a tomar decisões informadas. vista regulamentar não há qualquer limitação na sua utilização. Isto vale tanto para o setor comercial e industrial como no residencial. O que significa que o R-32, tanto quanto as misturas de R-32, está em total conformidade com os regulamentos atuais. Então, por que razão asmisturas de R-32 estão a ser promovidas como opções preferíveis e ambientalmentemais sustentáveis? Serão mesmo? Vamos ver mais de perto o R-32 e ver se realmente é uma solução menos sustentável, e se a possibilidade do R-32 fazer parte de uma economia circular de refrigerantes pode colocar essa opção numa posição diferente. Sim, o R-32 pode fazer parte de uma economia circular de refrigerantes por alguns motivos que serão explicados nos próximos parágrafos. COMPOSIÇÃO DO REFRIGERANTE R-32 Embora as misturas de R-32 e o refrigerante R-32 puro possam ser empregues nomesmo portfólio de produtos, estas podem ser soluções bem diferentes. Especialmente se considerarmos as caraterísticas de cada refrigerante em termos de composição. A composição, de facto, coloca o R-32 numa posiçãomuito diferente das misturas quando se trata de reciclagem e recuperação, e essa é uma grande diferença. As misturas de R-32 estão a ser promovidas como soluções de baixo GWP e, portanto, como soluções ambientalmente mais sustentáveis do que o R-32. Isto estaria correto se tivessem que ser comparados apenas os níveis de GWP. Mas essa afirmação não considera um aspeto fundamen-
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