BI302 - O Instalador

SEGURANÇA 81 no topo para ferramentas e materiais de pequeno porte. O travamento antiabertura e as sapatas de apoio anti- derrapante conferem-lhe segurança. c) Escada extensível É uma escada composta de dois ou mais lances, que retraemou estendem conforme a altura de trabalho neces- sária, por mecanismo telescópico ou manualmente por meio de corda, cor- rentes, cabos e fitas. Possuem sistema de engate com autobloqueio com ou sem corda, gancho de segurança na secção extensível. Na variante articulada, são escadas de muita flexibilidade e configuração para múltiplas posições de utilização, na vertical, como escada estendida, como escadote e permite que a pla- taforma seja utilizada como banca de trabalho. No seu uso requer que sejam sem- pre bem estabilizadas, escoradas ou firmemente apoiadas. Estas caraterísticas fazem este modelo de escada portátil muito prático com- pacto e simples de ser guardado. d) Escada fixa São fixas a um prédio ou a uma estrutura, estes tipos de escadas são chamadas de escadas fixas (tipo marinheiro), de configuração vertical, devem possuir proteção dorsal a ini- ciar entre os 2,20/3,00m. (DIN 18799-1 em edifícios e EN ISO 14122-4 para máquinas). Até 10,0 m de altura a prumada é con- tinua e acima desta há deslocalização de continuidade da prumada sendo colocada plataforma de passagem. e) Escada de suspensão Escada desenhada para trabalhos em postes metálicos, nomeadamente de apoio a linhas elétricas, pode ser usada na horizontal e como ponte em tra- balhos horizontais. Na extremidade, possui ganchos em aço tubular de suporte e ganho terminal com dis- positivo de bloqueio e corrente de segurança. Para utilização é enganchada, nos pon- tos de apoio (ancoragem), devendo a correia de segurança estar engatada ao próprio gancho por mosquetão. No uso horizontal, como ponte, depois de engatar o gancho ao condutor, engatar o de suspensão à trave e as correntes de segurança dos ganchos através do mosquetão. parte da identificação dos perigos e riscos para estimar a magnitude do risco para a saúde e a segurança dos trabalhadores no seu local de trabalho, decorrente das circunstâncias em que o perigo pode ocorrer. Existem diversos métodos, desenvolvi- dos ao longo dos anos para aplicação, de acordo com as necessidades das organizações e adequados às mais diversas atividades, cabendo à equipa de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) para o efeito habilitada adotar o mais adequado à Organização. Pela severidade e consequências que os acidentes podem trazer aos utili- zadores de escadas portáteis, requer ter consciência dos riscos a que estão sujeitos, nomeadamente, o risco de queda e indiretamente a eletrização de houver contacto com a energia elétrica. De entre os riscos mais frequentes na utilização de escadas pode-se referir: 1. Queda em altura: a. Por deslizamento de apoios (topo e/ ou pé), apoio precário, posicionamento incorreto, vento, movimento lateral do utilizador, ausência de calços de apoio antiderrapantes, cedência ou inclinação do solo, deficiente inclina- ção da escada, etc; b. Devido a desequilíbrio na posição da escada; c. Subida com cargas; d. Inclinação lateral para efetuar trabalho; e. Rotura de um degrau ou montante. f. Escorregar no degrau (degraus sujos, calçado inadequado, etc.) e desequilibrar-se; g. Movimento brusco do utilizador (tentativa de alcançar um objeto a cair, etc.). Escada fixa de acesso industrial. Escada de suspensão RISCOS MAIS FREQUENTES A análise e avaliação de riscos que venho referindo é uma metodologia assente num processo dinâmico que

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