BI302 - O Instalador
SEGURANÇA 80 e bloqueio da parte superior em escadas de extensão e suporte superiores a 3,00m. ii. EN 131-2: Comporta os aspetos gerais de projeto, e metodologias de testes de resistência vertical, torção, durabilidade e resistên- cia ao deslizamento e marcação, estabelecendo-as em duas cate- gorias, profissionais e domésticas, consoante o seu uso. As cargas de ensaio para as escadas de uso são de 275Kg (2,7KN) nas de uso profissional e 229kg (2,25KN) nas de uso doméstico, sendo a durabilidade de 50.000 e 10.000 ciclos, respetivamente. Esta Norma comporta ainda ensaios de resistência à torção e deslizamento que avaliam os des- locamentos em relação ao ponto inicial após aplicação de cargas pré-determinadas. iii. EN 131-3: Informações sobre marcação, instruções de uso e manutenção, sinalização e símbo- los de segurança ou pictogramas versando detalhes técnicos e informações antes da utilização, posicionamento e utilização. O uso dos pictogramas permite, de uma de forma rápida, fácil, simples e intuitiva compreender a informação disponibilizada. iv. A EN131-4 sobre escadas articuladas com dobradiças simples ou múl- tiplas, a EN 131-6 trata as escadas telescópicas, e a EN 131-7 as escadas móveis com plataforma. Nota: embora a alteração da norma EN 131 vise mais segurança, dos utiliza- dores particulares e profissionais, não aponta para a obrigação de substituir ou a alterar as escadas produzidas de acordo com a versão anterior da Norma, porém subsiste a obrigação de verificar periodicamente o estado para trabalho, de acordo com a finalidade, numquadro de avaliação de risco para um nível de segurança aceitável. 3. Na construção civil, subsistem em vigor os Decretos-lei nº 41820 e Decreto nº 41821, cujas prescrições de segurança configuram as situações de trabalho com recurso a escadas, nas quais a lei as reconhece admis- síveis, como de risco reduzido, nas circunstâncias precisas aí referidas de dimensionamento (CAP II, artigos 36º a 39º). A qualificação do nível de risco para este efeito não carece de fundamentação num processo de avaliação (Nota Técnica N.2 de 24 de junho de 2015 da ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho). TIPOS DE ESCADAS Em madeira, aço, alumínio, fibra de vidro, leves e resistentes, tornam-se fáceis para manusear. Dispensando a necessidade de acabamentos protetores como verniz e outros, são resistentes à humidade e pouco sofrem os efeitos da corrosão. Tal como acontece com todos os equipamentos de trabalho, as esca- das, escadotes ou degraus fixos ou portáteis, devem ter assegurado que na sua conceção, produção e controlo do produto, antes de colocadas nomer- cado à disposição dos utilizadores foram sujeitas a uma avaliação de qualidade que tenha em conta a sua solidez e a segurança que oferece na utilização. A conformidade com os requisitos mínimos nesta área pode ser ava- liada por referência na marcação e certificado às normas relevantes, par- ticularmente se catalogada como de uso doméstico ou profissional (EN131). A. ESCADAS E ESCADOTES DE ACESSO DOMÉSTICO Quando se precisa de subir apenas 30 ou 60cm, uma escada de acesso é a opção mais óbvia. Provavelmente é o modelo mais comum de escada presente na maioria das residências. Auxiliam nas tarefas mais simples em casa. B. ESCADAS PROFISSIONAIS Mais robustas que as domésticas, foram sujeitas a meios e processos de controlo. a) Escada simples De utilização frequente, deve incluir estabilizador a partir de 3,00m com 1,20m, degraus antiderrapantes encas- trados nas laterais. Para trabalho em desnível poderão acrescentar-se para ajuste de altura extensões nas peças de suporte, o que implica remover o estabilizador. Estabilizadores retráteis podem ser colocados em escadas de compri- mento superior a 3,00 m. b) Escada dupla Dupla ou modelo 'A' de 7, 9 e 11 degraus, dão flexibilidade e é muito usada para trabalhos de manuten- ção, pintura, limpeza e serviços gerais com degraus planos de 45 mm de largura, podem integrar plataforma Pictogramas (exemplo). Diversos tipos de escadas portáteis.
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