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SEGURANÇA 106 OPINIÃO A “MAL COMPREENDIDA” SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Apercebemo-nos diariamente pelas notícias que nos chegam, que muitos trabalhadores são vítimas de acidentes de trabalho nas suas atividades. Manuel Martinho Engenheiro de Segurança no Trabalho Portugal, segundo dados do Eurostat de 2018, é o 12º país do bloco comu- nitário commais acidentes. Porém, o índice de fatalidade por 100 mil tra- balhadores é de 2,12, que comparado com os 2,94 do ano anterior, regista uma considerável diminuição. Ainda assim são significativamente mais baixos do que por exemplo em 2009, quando estava nos 5,6 por 100 mil trabalhadores. As estatísticas de acidentes de traba- lho divulgada pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) para acidentes graves e mortais mostram- -nos um decréscimo de acidentes por ano, ainda que 2020 seja um ano condicionado pela redução da atividade face à pandemia e uma certa “estabilização” (121) no número de acidentes de trabalho mortais nos últimos dois anos [2018-2021 (até 01 junho)] depois da descida relevante do primeiro (161) para o segundo ano (121) deste quadriénio. 2021 parece querer acentuar essa queda. Ainda segundo os dados publicados pela ACT, as vítimas homens (80%) superam largamente as mulheres e os profissionais operários, opera- dores de máquinas e trabalhadores não qualificados (75%) são as maiores vítimas, sobretudo das micro, peque- nas e médias empresas com até 250 A “mal compreendida” Segurança e Saúde no trabalho. Apercebemo-nos diariamente pelas noticias que nos chegam que muitos trabalhadores são vítimas de acidentes de trabalho nas suas atividades. Portugal segundo dados do Eurostat de 2018, é o 12º país do bloco comunitário com mais acidentes. Porém o índice de fatalidade por 100 mil trabalhadores é de 2,12, que comparado com os 2,94 do ano anterior regista uma considerável diminuição. Fonte: Eurostat.
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