BI297 - O Instalador
21 QUALIDADE DO AR INTERIOR este tema é fundamental. Mas não basta deixar ao consumidor a res- ponsabilidade de fazer essa seleção, numa sociedade em que habitual- mente um material mais poluente é tambémmais barato. A grande dificuldade na identifica- ção dos produtos menos poluentes através da leitura dos rótulos é outro dos principais entraves ao consumo consciente por parte da população No período excecional que atravessamos, é imperativo reforçar a importância da Qualidade do Ar Interior, envolvendo todos os intervenientes com um papel ativo no rumo da saúde das populações em geral. Nesse sentido, a influên- cia dos Estados seria determinante para aumentar a literacia nesta área. Em Portugal, assistiu-se ainda a um retrocesso legislativo no que respeita à Qualidade do Ar Interior (QAI). Se em 2006 com a legislação SCE (Sistema de Certificação Energética dos Edifícios) foi um exemplo, elo- giado a nível internacional, ao juntar a QAI à Diretiva EPBD (Diretiva Europeia relativa ao Desempenho Energético dos Edifícios), em 2013, deixou cair a obrigatoriedade das auditorias de QAI, desresponsabilizando-se sobre o que acontece dentro dos edifícios. No período excecional que atra- vessamos, é imperativo reforçar a importância da Qualidade do Ar Interior, envolvendo todos os inter- venientes com um papel ativo no rumo da saúde das populações. n
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