ENTREVISTA 35 Inteligente de Gestão e Controlo Operacional da ASAE que permitirá automatizar informação integrada, refinando e desmaterializando processos no sentido de maior eficácia e eficiência de resposta da organização. A ASAE, em termos estratégicos, trabalha nummodelo que verticaliza a sua ação nas dimensões da avaliação, comunicação e da gestão dos riscos, com a ambição, no atual contexto de desafios globais urgentes, alcançar eficazmente um impacto positivo quer na segurança alimentar quer na agricultura considerando ainda as alterações climáticas. Nesta medida, importa uma atuação baseada no risco e com sustentação técnico-científica e quando necessário laboratorial, neste último caso, com recurso ao nosso LSA. Igualmente, o ID Risk liderado pela nossa Divisão de Riscos Alimentares com parceria do INSA e da nossa congénere croata, visa reforçar a capacidade de recolha, gestão e transmissão de dados provenientes dos controlos oficiais, produzindo repositórios de informação robustos par escrutínio de dados e realização de estudos de avaliação de risco. Tratar dados em tempo real, resultantes de colheitas de amostras e análises efetuadas em que recorrendo a TIA (tecnologias de inteligência artificial) permite, de forma automática, enviar dados para a EFSA no modelo standard SSD2. Por fim, dar continuidade à cooperação nacional e internacional com entidades congéneres e outras partes interessadas, potenciando sinergias através do intercâmbio de ações em vários domínios técnico-científicos e operacionais. A inovação também está presente no trabalho da ASAE. Nem que seja para acompanhar as novidades das empresas que fiscaliza. Seria possível saber quais as principais inovações verificadas nos últimos tempos na entidade? E o seu impacto no trabalho da ASAE? Quanto a inovação, já lhe falei dos projetos ID RISK, ID CRISIS e CIGESCOP. Mas também devo assinalar o importante consórcio europeu FoodSafety4EU. O FoodSafety4EU, financiado pelo fundo europeu HORIZONTE 2020, está a desenvolver uma plataforma digital colaborativa multistakeholder para estabelecer uma rede de atores para promoção da segurança dos alimentos e apoiar a construção do futuro Sistema de Segurança Alimentar Europeu. É liderado pelos colegas italianos do CNR-Consiglio Nazionale Delle Ricerche com dezenas de parceiros ao longo da cadeia, desde autoridades de segurança alimentar, investigadores, federações da indústria agroalimentar, instituições europeias e representantes da sociedade civil. A FIPA está
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