28 NUTRIÇÃO Reformulação nutricional: cooperação e autorregulação na base dos bons resultados Os resultados intercalares do processo de reformulação nutricional, desenvolvido pela indústria alimentar e pela distribuição, no âmbito dos compromissos assinados pela Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e diversas associações setoriais com a Direção-Geral da Saúde (DGS) já são conhecidos e reconhecidos. Em primeiro lugar, vejamos os dados. Entre 2018 e 2021, foi alcançada uma redução global de 11,5% e de 11,1% no teor médio de sal e de açúcar (g/100 g), respetivamente, e cerca de 50% das categorias de produtos alimentares analisados já atingiram ou ultrapassaram as metas definidas nestes compromissos para final de 2022. Pedro Queiroz Diretor-Geral da FIPA Estes números são efetivamente importantes para tornar real e visível um trabalho que o setor tem envidado neste progresso e não será demais citar as palavras do Presidente da FIPA, Jorge Tomás Henriques, deixadas na sessão de apresentação pública do relatório intercalar, que relembramque “este processo não teve início com o ponto de partida destes compromissos” e que “há quase duas décadas a indústria alimentar e das bebidas assumiu esta responsabilidade e tem vindo a ser progressista nestas áreas”. Semmodéstias, devemos assim sublinhar que estes são sinais positivos e comprovam o franco compromisso
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