BF2 - iALIMENTAR

12 AUTOMATIZAÇÃO DE PROCESSOS E ROBÓTICA O responsável da Universal Robots constata: "fáceis de programar e implantar e 65% mais pequenos do que os robôs industriais tradicionais, os robôs colaborativos (cobots) benefi- ciamempresas de qualquer dimensão, inclusive pequenas empresas que produzem em baixo volume e em pequenas séries, e cujas capacida- des de investimento são limitadas. A sua flexibilidade permite-lhes adap- tarem-se muito facilmente a várias tarefas e alterações de formato. Os robôs colaborativos oferecem, por isso, um retorno do investimento (ROI) mais rápido". "Quer se trate de embalar ovos, pulve- rizar pãezinhos, controlar a qualidade, ou paletizar embalagens de alimentos e bebidas, os cobots estão na van- guarda da transformação em curso nos processos e na logística da indús- tria alimentar. A ergonomia do cobot converte-o numa ferramenta perfeita- mente adaptada à indústria alimentar, configurada para assumir trabalho repetitivo e fisicamente exigente e dar às pessoas tempo e espaço para tare- fas mais interessantes e variadas onde as suas capacidades humanas únicas e a sua experiência prática podem acrescentar maior valor", explica. Miguel Oliveira salienta que os cobots tornam mais fácil e mais barato a produção de pequenos lotes, "confi- gurando as especificações de acordo comas exigências individuais dos clien- tes e as alterações das tendências na indústria, no retalho, e na logística, bem como a nível do consumidor. Também tornam possível alcançar maior consistência e qualidade com menor desperdício, o que, por sua vez, pode ajudar a melhorar as margens de lucro". Na indústria alimentar, "a qualidade das matérias-primas e ingredien- tes é importante, e a consistência e delicadeza de todas as etapas de processamento e manuseamento é muitas vezes igualmente importante para a manutenção desta qualidade. Manipular alimentos já embalados e prepará-los para o transporte também requer destreza e precisão - critérios que podem ser facilmente cumpridos por robôs colaborativos". Certificados para trabalharem em sala limpa, Miguel Oliveira realça que "os cobots provaram ser úteis em ambientes que apresentam condições climáticas ou higiénicas especiais. Estão disponíveis robôs que podem trabalhar sem obstáculos em temperaturas que variam entre 0°C e 50°C, e que podem funcionar sem falhas em ambientes com baixos níveis de oxigénio que exi- giriam equipamento complexo para o pessoal humano". A integração da robótica colabora- tiva na indústria alimentar continua a aumentar, constata o responsável da Universal Robots, lembrando que "graças aos cobots, as condições de trabalho nas empresas sãomelhoradas: menos acidentes de trabalho, mais higiene, e aumento da produtividade. Do mesmo modo, a sua grande flexi- bilidade torna-os um ativo legítimo numa indústria em que a produção é constante". "Num setor em permanente evolução e sob condições exigentes, devem ser adotadas novas soluções para respon- der às necessidades cada vez maiores de produção, qualidade e competi- tividade. Por conseguinte, este setor tem-se voltado gradualmente para a robótica, atraído por benefícios como a flexibilidade, a fiabilidade, a elevada velocidade e a segurança", conclui Miguel Oliveira. n "Quer se trate de embalar ovos, pulverizar pãezinhos, controlar a qualidade, ou paletizar embalagens de alimentos e bebidas, os cobots estão na vanguarda da transformação em curso nos processos e na logística da indústria alimentar", diz Miguel Oliveira, da Universal Robots

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