BF13 - iAlimentar

60 UNIVERSO DAS STARTUP ALIMENTARES PORTUGUESA O papel das startups (portuguesas) no âmbito da inovação alimentar A indústria alimentar mais “tradicional” está cada vez mais atenta aos movimentos das startups, pela sua capacidade e agilidade na geração de ideias, que acompanham o mercado em real-time, tentando responder a desafios globais, como a sustentabilidade, a segurança alimentar, a saúde, a digitalização e lançando produtos e processos disruptivos. O setor Agroalimentar português tem tido uma evolução excecional nos últimos anos, demonstrando a sua importância na economia nacional, nomeadamente através do crescimento sustentado das suas exportações, para um número crescente de mercados. O papel de vários atores do ecossistema agroalimentar, na área da promoção externa e na captação de negócio, tem sido fundamental, mas a base para o sucesso vem da modernização e capacidade de adaptação aos mercados, fruto da aposta em Investigação, Desenvolvimento tecnológico e Inovação. É, aqui que temos vindo a presenciar a cada vez maior importância das startups, como motor de transformação e de inovação para o setor agroalimentar. O ecossistema empreendedor português está vibrante e o número de startups, na área alimentar ou food-tech, tem crescido a um ritmo acelerado, fruto das oportunidades que têm sido criadas pelos apoios, públicos e privados, ao empreendedorismo, pela aposta em mais incubadoras, programas de mentoria e devido a uma enorme diversidade e disponibilidade de capital para financiamento. O número de iniciativas que promovem e criam a rede necessária, para o arranque de uma startup ou para disseminação da sua operação, a nível nacional ou global, é o adequado, tornando o nosso país muito apetecível, também, para a presença de startups estrangeiras no nosso ecossistema empreendedor. A indústria alimentar mais “tradicional” está cada vez mais atenta aos movimentos das startups, pela sua capacidade e agilidade na geração de ideias, que acompanham o mercado em real-time, tentando responder a desafios globais, como a sustentabilidade, a segurança alimentar, a saúde, a digitalização e lançando produtos e processos disruptivos. De facto, as startups nacionais têm assumido um papel muito relevante no desenvolvimento de soluções, alinhadas com a sustentabilidade, a saúde e bem-estar e outras tendências atuais, como o desenvolvimento em torno de proteínas alternativas, em que podemos destacar startups como a Portugal Bugs, que se tem dedicado ao desenvolvimento e comercialização de produtos com insetos para a alimentação humana, (p.ex.: snacks, barras, chocolates, massa). Destacar ainda, a Cell4Food que é a primeira empresa a trabalhar, em Portugal, a área da agricultura celular, pretendendo Deolinda Silva, executive director na PortugalFoods

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